sábado, 21 de janeiro de 2017

Survival Mode: Zupapa!

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Olá, povo que não conheço, tudo bem? hoje farei uma análise de um jogo desconhecido que eu joguei quando tinha 5 ou 6 anos e marcou minha infância, que por sinal é um jogo de Arcade da SNK, sim, a mesma empresa que fez The King of Fighters e Metal Slug, mas hoje só pra dizer que não falo só de Nintendo toda hora, falarei de Zupapa!, um jogo que ninguém conhece, começarei... 
AGORA!!!! 
Fase 1: Historinha 
Só pra avisar, a historinha não é o enredo do jogo, pois assim como o último Game que fiz Review, o enredo é não-existente, o que falarei agora é uma curiosidade, então se prepare que vem a aula de história, mas primeiro vamos pro Delorean, porque iremos voltar no tempo, em meados de 1994, teve uma conferência sobre Arcades (ou Fliperamas se preferir) no Japão, tipo aqueles eventos de cultura Pop, então uma hora esse jogo foi mostrado no evento, só que depois o protótipo foi engavetado por 7 anos, sim, você não leu errado, 7 anos, é visível que o jogo está quase na mesma situação de Final Fantasy XV e The Last Guardian, pior é que é um jogo muito simples, não estou dizendo que o jogo é ruim, mas continuando... o jogo foi lançado em setembro de 2001, isso é o que acontece quando um jogo é engavetado por 7 anos pessoal, mas tenho uma pergunta,
QUEM FOI O JAPA MALUCO QUE PERDEU TEMPO FAZENDO UM SIMPLES JOGO DEMORAR 7 ANOS?!!!!!!!
Fase 2: Gráficos 
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Como dá pra notar, os gráficos são muito coloridos, o jogo também apresenta uma qualidade decente de animação no qual não está visível pois isto é uma imagem estática que roubei do Goo... não deveria estar escrevendo isto. Sobre os cenários, todos eles são diversificados, tem 6 mundos divididos em várias áreas, passando de área em área, os backgrounds mudam, o melhor jeito de explicar é: cada um dos seis mundos são divididos em cinco quadrados, derrotando todos os inimigos de um quadrado passamos para outro quadrado onde tem outros backgrounds, inimigos, Layouts e chefes, escrevi que todos os mundos são bem diversificados e são mesmo, os mundos não tem nomes tem temas como: pré-história, circo, Japão antigo, savana (eu acho), terror (mas sem dar medo que por sinal é o da imagem acima) e Toy Story brinquedos, o que eu notei é que todos os Layouts das fases são 999,999,999,999,998% simétricos (ou até menos),
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Kid com certeza deve estar feliz ( com exceção do 1% ou menos, aliás, só quem leu ou assistiu Soul Eater vai entender esta piada).
Fase 3: Som
Prepare seus ouvidos, pois os sons do jogo entrarão na sua cabeça, o Game apresenta uma ótima trilha sonora composta por sons eletrônicos que não são grande coisa comparado com outros jogos de Neo-Geo, não estou dizendo que a música é ruim, estou falando da qualidade, mas as músicas em si não são ruins, se não entendeu, apenas ouça:
 
entendeu agora? se não entendeu...
VAI LAVAR A LOUÇA CARAMBA!!!
se gostou da música comente aí, as músicas estão OK, mas os efeitos sonoros, é outra história, o jogo conta com vozes, mas todas são em 日本の (japonês), mas vira e mexe alguns diálogos saem em inglês, mas a qualidade é horrível, não estou falando que a dublagem é horrível e sim a qualidade do áudio, parece que as vozes foram gravadas e colocadas em um NES. Falando em NES, também tem efeitos sonoros em 8-bits, nem todos são, mas existe um monte destes, tem outros jogos de Neo-Geo que sofrem deste problema, como Metal Slug 2, é possível ouvir sons de Nintendinho na tela de seleção de personagens ou em alguns itens e inimigos, só que boa parte dos SFX (Sound Effects)  não são assim, mas em Zupapa, o caso é mais sério: os sons são mais audíveis, estes sons vou explicar melhor na próxima fase.
Fase 4: Jogabilidade
Antes de explicar sobre a jogabilidade, é necessário (ou não) explicar como o Neo-Geo é,
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Existem duas versões de Neo-Geo, Arcade e Console, o Arcade conta com a placa de vídeo MVS (Multi Video System) e o console conta com a AES (esqueci o que significa), ambas as placas contém processador de 24-bits, o que faz com com que as conversões para console fiquem exatamente fieis as de Arcade, algo que não se via todo dia em 1990, o Neo-Geo foi o primeiro console de mesa a usar Memory Card (vale lembrar que também é possível usar no Arcade) , quando você morria, Shazam!!! o cartão salvava o jogo e você começava onde morria, nem todos os jogos usavam esta função e Zupapa está entre eles, sem falar que isso era revolucionário (indireta pra você Playstation 1), já que agora expliquei tudo (só que não), vamos para a jogabilidade. Como dá pra ver pela imagem, a máquina MVS tem um analógico, 5 botões (sendo que pra jogar só é necessário os 4 coloridos e o branco é só o Start ), espaço pra fichas e Memory Card, no qual todos estes são duplicados, Zupapa só usa dois botões, o vermelho e o amarelo, o primeiro ataca e o outo pula (sendo que dá pra pular não só para cima, mas também para baixo), o ataque é um soco, mas quando o Zupapa (clichê do jogo ter o mesmo nome do protagonista) pega os Zooks, o ataque vira um arremesso, mas a pergunta é, o que são os Zooks? são praticamente versões em miniatura do Zupapa, não sei se você notou nas ibagens imagens anteriores, mas o Zupapa é uma estrela azul com mãos e pernas, as diferenças são que os Zooks são menores e tem diferentes cores e personalidades, o laranja é o atrapalhado, o roxo é o preguiçoso, o verde é o talentoso e o azul, sei lá, é apenas um Mini-Zupapa, dando um soco ou arremessando um dos pequeninos nos inimigos, o inimigo paralisa (se lembra dos efeitos sonoros zoados de Nintendinho? é aí que eles entram) e pode ser encostado, mas quando o inimigo é encostado enquanto está paralisado (rimando e escrevendo), ele morre ou morre formando um grande arco de estrelas que transforma todos os inimigos em itens, mas dependendo de quantos Zooks são jogados, o arco muda de tamanho, nenhum Zook: minúsculo, 1 Zook: pequeno, 2 Zooks: médio, 3 Zooks: Grande e todos os 4 Zooks: enorme, sendo que a tática de paralisar não funciona em chefes.
Tinha escrito que os inimigos que são atingidos pelo arco de estrelas se transformam em itens, falando nisso, os itens na maioria das vezes só dão pontos, mas tem algumas exceções, mas todas estas exceções tem algo em comum, são Power-ups dentro de esferas, o "S azul" que dá mais velocidade, o "P vermelho" aumenta o alcance do soco e ainda permite lançar todos os Zooks de uma vez e os outros dois são dourados, como o "J" que dá pontos a cada pulo e a esfera dourada que duplica a pontuação, todos estes podem ser combinados, então se você for um asiático, viciado, cafeinado, profissional, sem usar trapaças, com uma ficha só e com todos os Power-ups combinados, você se torna uma máquina de matar, a jogabilidade é bem simples, mas viciante. O melhor de tudo é que tem Multiplayer cooperativo, daí fica o dobro de divertido e viciante, a parte do cooperativo só fica nas fases principais, pois nas fases bônus, aí sim, fica competitivo. A cada 3 fases completadas, vem a fase bônus, no qual os jogadores devem arremessar os Zooks em um sino, até o sino chegar ao topo e, ao mesmo tempo, coletar doces. O personagem do segundo jogador é Zupipi, que é apenas uma versão feminina e cor de rosa do Zupapa, a maior diferença além das cores e vozes, é nos Sprites (Pixels que formam o personagem, não o refrigerante), Zupapa está sempre de mãos fechadas e Zupipi está sempre de mãos abertas, sei que isto deu um texto do tamanho do monte Everest, mas agora vem o final. 
Última Fase: O Verídico 
Prós: 
+ Gráficos coloridos e animação decente 
+ Jogabilidade simples, mas divertida e viciante 
+ Boa trilha sonora 
+ Roda incrivelmente suave 
+ Diversificado 
+ Desafio apropriado 
Contras: 
- Alguns efeitos sonoros zoados 
Nota Final: 
9.5 
Review em estrelas: 
Criatividade: ✬✬✬✬✬
Gráficos: ✬✬✬✬✬
Som: ✬✬✬✬
Jogabilidade: ✬✬✬✬✬
Diversão: ✬✬✬✬✬
Replay: Depende da pessoa
Resumindo: Zupapa é um jogo espetacular, além de ter marcado a minha infância, é um jogo muito bom e desconhecido, divertido até no Multiplayer, uma boa trilha sonora, dificuldade mediana, o que é bem apropriado já que nem é muito fácil e nem muito difícil, gráficos super coloridos com fases bem diversificadas e o melhor de tudo, ele roda bem suave, não tem Slowdown ou queda de FPS (Frames por segundo), já que em Metal Slug, isso era um problema muito frequente, apesar de ser um jogo infantil e eu ter apenas 14 anos, ainda estou jogando e estou viciado, até zerei o jogo 5 vezes, 1 quando eu era criança e joguei junto com a minha irmã e outras recentemente, 3 vezes sozinho e 1 de novo com a minha irmã. 
Curiosidades Rápidas: 
- Zupapa é o nome de uma marca de trampolins 
- Nos créditos do Game, é possível ver algo escrito dizendo: Zupapa Episode 1, deduzindo que seria o primeiro de uma série de Games 
- É possível ouvir os rugidos do Godzilla na fase da pré-história (sem mentiras) 
- Zupapa nunca teve uma conversão AES, mas é possível encontrar cartuchos modificados que rodam em AES
Já conhecia Zupapa? está interessado(a) em jogar? gostou da postagem? comente aqui e compartilhe nas redes sociais, irei me retirar, Bye Bye!

5 comentários:

  1. Grannnnde postagem, Ivan.
    É bom a gente reconhecer as coisas que foram boas na infância. Neste caso: Zupapa! e a companhia da Amanda.

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  2. CURTI MUITO RELEMBRAR ESTE JOGO! estava tentando lembrar o nome dele para jogar denovo valeu Yanser

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  3. taí zupapa ! muito bom saber que isso existia, nunca ouvi falar...melhor ainda saber que eram só dois botões porque aí eu dou conta de jogar. gostei também da "inovacionante" solução do salvamento automático do memory card...gostei também dos gráficos do jogo, na verdade adoro os jogos da neogeo, especialmente metal slug, que é o máximo (qualquer um da série)...gostei das músicas também ! parabéns Ivan, ótimo post !

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