quarta-feira, 23 de junho de 2021

Top 10: Meus jogos favoritos do Nintendo 64 (especial de 25 anos do 64)

 

Olá, povo que gosta do 64, tudo bem? O Nintendo 64 é um console especial para mim, já que foi o meu primeiro console de videogame e o motivo de eu ser fã da Nintendo e de games no geral. Além de revolucionar o mercado de games caseiros com o seu uso de movimentação analógica e controle de câmera, o 64 foi lançado primeiramente no Japão em 23 de junho de 1996, e neste ano, nessa mesma data, o console irá completar 25 anos. Por este motivo,  trago-lhes o meu top 10 de jogos favoritos do 64 para comemorar os seus 25 anos. Assoprem os seus cartuchos, pois o jogo irá começar! 
Lembrete: Como a lista é dos meus jogos favoritos e, portanto, completamente pessoal, pode ser que algum jogo que você goste não esteja nela, pode ser também que você não fique satisfeito(a) com a posição de um deles, lembre-se que é a minha opinião e ela se difere das demais. 

O 64 é mais conhecido por seus jogos First-Party (feitos/publicados pela própria fabricante) do que pelos Third-Party (feitos/publicados por outras empresas), e a maioria dos Third-Party do console são pouco conhecidos. E um destes Third-Parties que mereciam mais reconhecimento, é a duologia Snowboard Kids
10: Snowboard Kids 1 (1997-98) e Snowboard Kids 2 (1999) 
Snowboard Kids é um jogo de corrida lançado pela Atlus e feito pela Racdym. Mesmo não sendo tão conhecido, é constantemente comparado com Mario Kart, o que acaba sendo só meia-verdade. Superficialmente falando, ele segue aquele padrão de dar voltas nas pistas e tacar itens nos seus amigos, mas faz bastante ajustes na fórmula para ter a sua própria identidade. Por ser um jogo de Snowboard e não de carros, coisas como curvas e aceleração mudam drasticamente, pois você não acelera segurando o botão de andar, você tem de considerar a montanha em que está descendo para ir mais rápido, deslocar o peso do personagem e se alinhar para manter a velocidade. Como você está descendo montanhas, é necessário entrar num teleférico para dar voltas, e é necessário se alinhar e manobrar bem para poder entrar nele, o que pode causar muitas tretas divertidas. As caixas de itens são divididas em dois tipos; vermelhas (para itens de ataque) e azuis (para itens defensivos), e para pegar as caixas é necessário ter dinheiro o suficiente (você ganha dinheiro coletando nas pistas ou fazendo manobras), senão você nem recebe o item. Snowboard Kids tem um ótimo sistema de corrida, identidade visual marcante e músicas relativamente marcantes, mas o meu único ponto negativo é que os minigames não são muito divertidos. Já a sequência... 
 
Snowboard Kids 2 pode não ser tão diferente do primeiro, mas ele refina bem a jogabilidade do primeiro. De início, fiquei um pouco incomodado com a velocidade dele ser um pouco mais lenta do que a do anterior, mas consegui me acostumar com o tempo. O sistema de manobras foi melhorado aqui, permitindo que dê para fazer vários giros, piruetas e agarradas consecutivas, além de ter acrescentado a habilidade de refletir projéteis ao agarrar na hora certa (algo que nunca consegui fazer) e o personagem não tropeçar mais quando não tem dinheiro pras caixas de itens. Dessa vez, os minigames são divertidos e foi acrescentado um modo história, em que há cenas divertidas da turminha se metendo em altas trapalhadas na sessão da tarde e diversos desbloqueáveis. Estranhamente, mesmo sendo um jogo de Snowboard, não tem tantas pistas com neve no 2, por um lado traz mais variedade, por outro lado me faz sentir falta da neve. Por mais que o segundo tenha melhorado várias coisas, tem algumas coisas do primeiro que eu prefiro, então eu coloquei os dois juntos. A duologia Snowboard é formada por jogos de corrida diferenciados, que são divertidos, mas não tiveram tanta atenção. 

Star Fox é uma série de games da Nintendo que tem tido dias meio complicados nos últimos anos. Boa parte dos seus últimos jogos não tem sido bem recebida pelos fãs e quando falam bem, geralmente é pra falar do Star Fox 64 (e, às vezes, do primeiro). 
9: Star Fox 64 (1997)
Star Fox 64 é um dos jogos mais queridos e conhecido do console. Mesmo sendo o segundo jogo lançado da série, ele não é bem uma sequência, é mais um Reboot (releitura para os desinformados) do que qualquer outra coisa. Os gráficos foram melhorados em relação ao anterior, já que o Nintendo 64 foi feito pra jogos 3D, tem uma boa trilha sonora, diálogos com vozes (apesar dos diálogos serem meio toscos, mas charmosos), além de uma jogabilidade bem fluida, ótimo Level-Design e rotas alternativas para deixar o jogo variado (também tem um Multiplayer ignorado, mas não joguei esse modo o bastante para formular uma opinião clara). Se ele é tão bom assim, porque ele está na nona posição? Por mais que eu goste dele e ache muito bem feito, eu não me sinto tão apegado a ele quanto a outros jogos. E como me baseio no meu valor sentimental quando falo de algo gosto, já deu pra entender. Com ou sem apego, Star Fox 64 continua sendo um ótimo game e marcou uma geração de pessoas que o adora até hoje. 

Um jogo que foi lançado no início do console e revolucionou os games 3D, nem preciso explicar que jogo é. 
8: Super Mario 64 (1996) 
Super Mario 64 dispensa apresentações. Este jogo não é uma simples transição de 2D para 3D, pois teve que mudar e adaptar vários aspectos de sua fórmula para poder se encaixar no novo mundo 3D. Nos jogos 2D do Mario, você simplesmente andava nas fases em linha reta para chegar ao final delas (eu sei que era mais do que isso, mas estou simplificando para a comparação), mas aqui no 64, as fases são ambientes abertos 3D com vários cantos para serem explorados e o foco está em resolver missões. Considerando a época em que foi lançado, é fácil perceber como foi inovador, pois não havia muitos jogos com movimentação analógica e controle de câmera em ambientes abertos que eram tão funcionais. Então o Mario 64 acabou se destacando bastante. Além disso, a sua jogabilidade é muito boa até hoje, a trilha sonora é marcante e as fases são bem legais. O que o fez estar nessa posição foram dois fatores: 1: eu não cresci tanto com a versão original do 64, eu tinha jogado primeiro o remake lançado pro Nintendo DS e só fui jogar a versão original um tempo depois; 2: por mais que tenha revolucionado a indústria e continue bom até hoje, ele não envelheceu bem em alguns pontos, como na câmera, algumas fases e missões e até em alguns aspectos da jogabilidade e com o tempo, surgiram jogos de plataforma 3D que melhoraram a fórmula estabelecida pelo Mario 64. Apesar dos fatores mencionados, Super Mario 64 é um game importante que continua sendo ótimo até hoje. 

Muitos dos leitores que acompanham este blog já devem saber que Super Smash Bros é a minha franquia de games favorita, e foi aqui no 64 que ela surgiu no seu humilde começo. 
7: Super Smash Bros. (1999) 
Super Smash Bros é um jogo de luta que reúne diversos personagens da Nintendo e o ponto de partida dessa icônica franquia. Eu sei que já tinha feito uma análise dele há muito tempo, mas vale à pena relembrar. Além da premissa de personagens da Nintendo lutando entre si, o sistema de combate é o seu ponto forte por se diferenciar dos demais jogos de luta presentes na época; não bastava só atacar até o adversário cair, era necessário jogá-lo pra fora da arena até as suas vidas extras esgotarem (ou jogá-lo pra fora e obter o máximo de pontos antes do tempo acabar) e no lugar de uma barra de vida, tinha uma porcentagem que conforme aumentava, deixava o adversário mais fácil de ser jogado para fora. Pode não parecer, mas estes diferenciais faziam ele ser divertido e acessível, junto com seus controles descomplicados que não tinham tantos comandos complexos como outros jogos de luta, além de também ser um ótimo jogo para se jogar em festas com amigos e parentes, já que dá para jogar com 4 jogadores. Enquanto brilhava em jogabilidade, pecava um pouco em gráficos e conteúdo; até para os padrões da época, a maioria dos modelos dos personagens são meio básicos e desatualizados (ainda mais porque o game foi feito com um orçamento baixo) e ainda não havia muitos modos de jogo, o que acabava o deixando meio limitado. O primeiro Super Smash Bros pode ser o mais fraco da série, mas foi importante para o nascimento dessa incrível série e continua sendo um ótimo jogo. 

Mario é franquia cheia de sub-séries, e a mais conhecida delas é Mario Kart. Esta série de jogos de corrida com o bigodudo da Nintendo surgiu no Super Nintendo, mas foi no 64 que ela começou a ficar melhor trabalhada 
6: Mario Kart 64 (1996-97) 
Mario Kart 64 é o segundo jogo da série e o primeiro a ser 3D (3D só nos cenários, pois os personagens são sprites pré-renderizados por causa de problemas no desenvolvimento). Comparando com o primeiro jogo, as pistas tem mais variedade, já que cada uma é única e não o mesmo tema sendo reciclado para pistas diferentes e por causa do hardware mais avançado do 64, elas podem ter elevações, obstáculos e caminhos mais diversificados (além de algumas serem as melhores da série). Em questão de jogabilidade, ela é meio dura e escorregadia, mas manejável. Jogando no single-player, ele é um joguinho ok, mas no multiplayer é um baita jogo. O design das pistas, junto com os aspectos da jogabilidade que não envelheceram bem o torna muito divertido para jogar com outras pessoas (o que infelizmente não fiz por causa da pandemia) e graças ao Nintendo 64 ter suporte para 4 jogadores simultâneos, acaba sendo uma diversão caótica (até mesmo com só 2 jogadores é muito divertido). Além disso, os gráficos tem o seu charme apesar da idade, a trilha sonora é bem legal, o modo batalha é bem divertido e apesar de ser um dos Mario Karts mais simples, tem alguma coisa nessa simplicidade que me atrai, mas não sei dizer o que (ou talvez seja só nostalgia, porque foi um dos jogos que tive no meu primeiro 64 e um dos primeiros Marios que eu joguei). Mario Kart 64 pode não ser o meu Mario Kart favorito ou o mais balanceado, elaborado ou com mais conteúdo, mas a sua simplicidade e diversão no multiplayer o tornam uma baita experiência. 

Eu tinha mencionado no Super Mario 64 que depois dele, surgiram jogos que melhoraram a fórmula estabelecida pelo Mario 64 e considerando que é uma lista de jogos do Nintendo 64, muitos esperariam que Banjo-Kazooie estivesse nela e provavelmente acima de Mario 64. Mas o problema é que nunca joguei Banjo-Kazooie até hoje e, por isso não posso dizer nada a respeito dele. Mas eu joguei recentemente, um jogo de plataforma 3D que achei muito bom e é tão bem feito que tive de colocá-lo na frente de Mario 64 e outros jogos que eu tive apego pessoal. 
5: Rocket - Robot on Wheels (1999) 
Rocket - Robot on Wheels é um jogo de plataforma 3D pouco conhecido lançado pela Ubisoft e feito pela Sucker Punch (conhecida por ter feito a trilogia Sly Cooper, Infamous e Ghost of Tsushima, Rocket é o primeiro jogo deles). Assim como em Mario 64, as fases são grandes playgrounds nas quais você faz missões para obter coletáveis para abrir mais fases, mas diferente do jogo do bigodudo, você não volta pro hub world após coletar o item,  permitindo explorar melhor as fases e sair delas quando quiser. As fases são o maior ponto atrativo do jogo, pois além de serem grandes, elas se acomodam muito bem com as habilidades do personagem e tem muita variedade em temática e missões (ex: construir montanhas-russas, pintar esculturas ETC), me arrisco a dizer que é um dos melhores level-designs que eu já vi e presenciei em qualquer game. A jogabilidade também é muito boa, o Rocket tem um bom momentum em sua movimentação, os seus pulos tem uma física tão satisfatória e o personagem até aprende habilidades novas ao decorrer do game e elas são muito bem aproveitadas. Além disso, o game não esquece de tirar proveito delas em momento algum (por mais que eu adore Mario 64, admito que algumas das habilidades do encanador são pouco utilizadas). Rocket também tem bons gráficos e uma ótima trilha musical de jazz. Minha única reclamação é que a câmera pode atrapalhar a visibilidade do jogador, às vezes. Rocket pode não ter feito muito sucesso, mas com esse nível de qualidade merecia ser mais lembrado. 

Assim como Smash, muitos dos leitores que acompanham este blog sabem que gosto bastante de Kirby e a bolinha rosa tem um único game nesta plataforma da quinta geração. 
4: Kirby 64 - The Crystal Shards (2000)
Kirby 64 é o primeiro Kirby a ser 2.5D (gráficos 3D e jogabilidade com movimentação 2D). Sendo o primeiro Kirby com gráficos 3D, o salto até que foi impressionante, pois além de seu visual ser bem colorido e expressivo, os modelos do jogo conseguem ser bem redondos, o que é muito algo muito raro de se ver no 64, pois a maioria dos jogos dele tem personagens com modelos bem pontudos e quadrados, além de ter pequenas cutscenes em tempo real bem feitas e mesmo com a perspectiva 2D, os ângulos de câmera o deixam com um aspecto mais grandioso. A jogabilidade também é muito boa, o Kirby controla muito bem, apesar dele ser um pouquinho mais lento e pesado do que em outros jogos, e o Kirby 64 traz um grande diferencial, que é o poder de combinar habilidades absorvidas: assim como na maioria dos Kirbys, dá para absorver as habilidades dos inimigos, mas dessa vez, dá para combinar 2 habilidades para criar uma nova, e o sistema é tão bem feito e divertido que acaba sendo um dos motivos por ser um dos meus games favoritos da série (eu sei que tem várias habilidades combinadas que são meio inúteis, mas eu até consegui me divertir com essas habilidades, na maioria das vezes) . Minha única reclamação é sobre os coletáveis do game (os cacos de cristal que fazem parte do subtítulo), pois além de serem necessários para desbloquear a última fase, eles ficam escondidos de formas tão ridiculamente vagas que chega a ser um saco (hoje em dia não é tão problemático, pois temos detonados facilmente acessíveis, mas ainda tem alguns que mesmo com detonado são chatos). Kirby 64 não é só um ótimo jogo de plataforma e jogo do Kirby, é um dos meus Kirbys favoritos (junto de Super Star e Epic Yarn) e uma das melhores experiências que tive com o console. 

A série Zelda teve dois títulos de destaque para o 64, sendo eles o Ocarina of Time e o Majora's Mask. Ocarina of Time foi considerado como um dos melhores jogos de todos os tempo e continuou sendo aclamado por vários anos, mas com o passar do tempo, as pessoas começaram a ficar a mais críticas com o jogo, seja por acharem que não tenha envelhecido tão bem, ou porque ficaram cansadas do quanto ele é elogiado, mas ainda há pessoas que amam o jogo. Majora's Mask meio que foi o contrário, ele não era tão bem visto antigamente, mas com o tempo ele começou a ser mais querido e os fãs começaram a aceitar melhor os seus diferenciais, mesmo que também tenham alguns que não gostem tanto. A minha escolha para a lista é o Ocarina, pois eu tive mais contato com ele e não joguei Majora o suficiente para formar uma opinião sincera. 
3: The Legend of Zelda - Ocarina of Time (1998) 
Zelda - Ocarina of Time é o primeiro jogo de Zelda em 3D e foi bastante aclamado pelo que fez. Assim como Mario 64, Ocarina teve que fazer mudanças na estrutura do jogo para poder adaptar melhor aos ambientes 3D. Nos Zeldas 2D, você controlava o Link em uma perspectiva vista de cima com ações e comandos bem simples, mas no Ocarina, a câmera foi alterada para ter uma perspectiva atrás do personagem, além das ações estarem acopladas em um botão sensível a contexto (ex: quando estiver andando e apertar o botão, o Link, mas perto de pessoas ou objetos, poderá conversar, empurrar, se levantar para agarrar na borda de algo ETC), ter um botão para fixar a mira nos inimigos para facilitar ataques em um ambiente 3D, poder equipar 3 itens ao invés de 1 (ou 2 caso tenha jogado o Link's Awakening), os itens de longa distância como arcos alteram a perspectiva para primeira pessoa e o escudo ter um botão separado para utilizá-lo, já que nos jogos 2D o escudo estava sempre levantado (se você considera isso bom ou ruim, cabe as suas preferências). Os maiores motivos por esse jogo ser considerado tão bom são dois fatores: 1: O Level-Design é super bem feito, tendo muito cuidado para que não haja tantos incômodos na jogatina e se acomode bem com as habilidades do Link (na maioria das vezes); 2: O clima do jogo que é moldado pela história e trilha sonora, acabam se mesclando muito bem com a jogatina, fazendo Ocarina, um jogo que consegue criar uma boa atmosfera com a trilha sonora e mesclar perfeitamente a sua história com a jogatina. Mesmo assim, ainda apresenta algumas problemas de jogabilidade e jogatina, como a mira dos itens em primeira pessoa serem meio duras e algumas side quests serem meio desnecessárias, mas não estou afim de aprofundar isso. Independente se você ama ou odeia, devemos admitir que Zelda - Ocarina of Time marcou gerações. 

Pokémon também é uma série que estou apegado (apesar que hoje em dia estar mais para amor e ódio) e os primeiros spin-offs da série surgiram no 64. Um dos meus favoritos é a série Stadium
2: Pokémon Stadium (1999-2000) e Pokémon Stadium 2 (2000-01) 
Pokémon Stadium é um jogo difícil de definir, já que ele tem aspectos de gêneros de games diferentes incorporados nos seus sistemas (talvez um jogo de estratégia em turnos com criação de monstros e coletânea de minigames, também fazendo ele ser um party game? até a melhor descrição que consegui pensar não fez jus ao jogo, além de soar ridícula). Nas batalhas, dá para escolher 6 dos 151 Pokémons da primeira geração (com modelos bem feitos e detalhados para os padrões do 64 na época), e as batalhas seguem o estilo dos jogos de Pokémon lançados para o Game Boy, com algumas mudanças para ficar melhor adaptado para o console. A adaptação do combate foi boa, apesar de ter alguns problemas (como as animações demorarem um pouco e ter Pokémons desbalanceados), mas não cheguei a me incomodar tanto. Além disso também há minigames bem divertidos que servem como um passatempo para se aliviar um pouco das batalhas. Por mais que eu goste dele, ainda tem vários problemas, como o fato da maioria do conteúdo estar trancado sem o Transfer Pak (um acessório que conectava jogos de Game Boy com o 64), vários Pokémons e golpes desbalanceados mesmo com esforço feito para deixá-los mais viáveis e não ter muitos modos interessantes que não envolvam batalha, além dos Minigames. Assim como fiz com Snowboard Kids, também não irei deixar a sequência de fora, já que também melhorou muitos aspectos do primeiro. 
Pokémon Stadium 2 também não é muito diferente do primeiro, mas refina muitos dos aspectos de seu antecessor. Além de ter todos os Pokémons da primeira geração, também há todos os Pokémons da segunda geração. As batalhas trouxeram mecânicas novas introduzidas em Gold e Silver, como o uso berries e itens equipáveis, além dos golpes e Pokémons estarem mais balanceados (mesmo que ainda tenha alguns que não sejam tão balanceados). Os gráficos também foram melhorados, com os Pokémons e cenários sendo mais detalhados do que no primeiro Stadium. Também há novos minigames que conseguem ser tão divertidos quanto os do primeiro, junto com outros modos como um quiz sobre Pokémon e o modo escola, onde você pode não só batalhar, mas aprender mecânicas básicas e avançadas dos games e fazer provas para testar o seu conhecimento sobre o game. Mesmo sendo melhor, maior e mais completo do que o primeiro, ainda tem problemas parecidos, como trancarem boa parte do conteúdo sem o Transfer Pak e ainda ser meio maçante com as batalhas. Apesar dos 2 serem jogos bem falhos, continuo amando-os do mesmo jeito. 

Antes de mostrar o primeiro lugar, veja as 
Menções Honrosas: 
Mischief Makers (1997): Posso não ter jogado o game inteiro, mas Mischief é um Puzzle Platformer bem criativo e com um visual interessante.
Goldeneye 007 (1997): Por mais que eu não seja lá muito fã de jogos de FPS e ache que o jogo tenha envelhecido um pouco, eu aprecio  pelo que fez pra época e pelo que é. 
Mace - The Dark Age (1997): Um bom jogo de luta 3D com uma boa jogabilidade (apesar de dura) e que é bem brutal.
F- Zero X (1998): F-Zero X é um jogo de corrida divertido, desafiador e frenético, e de tão bom que é, não é  à toa que tem muitos fãs da Nintendo indignados com o fato de não ter lançado um jogo novo da série desde 2004.
Fighter's Destiny 2 (1999-2000): Uma série de jogos de luta bem injustiçada do console e Fighter's Destiny 2 está aqui por causa de umas leves melhorias.
Rayman 2 (1999): Também não joguei o game inteiro, mas Rayman 2 é um excelente game de plataforma 3D, com ótima jogabilidade e Level-Design.
Sin & Punishment (2000): Um obscuro Rail-Shooter exclusivo do Japão, que apesar dos controles não convencionais e ser bem curto, tem muita ação frenética e divertida. 

Aqueles que viram as minhas listas de jogos favoritos já devem ter adivinhado que jogo está aqui por processo de eliminação, não preciso disfarçar mais nada. 
1: Pokémon Snap (1999) 
Pokémon Snap é o primeiro Spin-Off de Pokémon (na verdade foi o segundo, pois teve um protótipo de Pokémon Stadium lançado antes do primeiro) e surpreendentemente é um dos melhores. Snap é um Rail Shooter (um jogo de tiro onde o jogador só controla a mira e a movimentação é automática), mas diferente de muitos outros, não envolve matança, e sim, tirar as melhores fotos de Pokémons possíveis. Os gráficos do game são bonitos e envelheceram melhor do que muitos games do console (apesar da paleta de cores ser um pouco suja), a trilha sonora é legal e o seu maior ponto forte é ver como os Pokémons reagem e interagem com o ambiente ao redor. Quando jogo qualquer outro jogo de Pokémon, só sinto que estou jogando um jogo, mas com o Snap, além de saber que estou jogando um jogo, eu sinto como se eu realmente estivesse ali, pois consigo sentir que é desse jeito que os Pokémons se comportariam se existissem nesse mundo, algo que muitos jogos da série não transmitem muito bem. Comparando com os outros jogos da lista, ele é bem simples e não muito grandioso, mas é isso que me faz gostar tanto dele, já que por simples e curtinho, me dá mais gosto de revisitá-lo e jogá-lo (algo que a sua sequência falhou, pois ela tentou ser mais grandiosa, deixando a experiência mais cansativa, mas ainda é um bom jogo) e mesmo se eu não tivesse nostalgia ou não fosse um dos meus games favoritos, eu ainda o revisitaria por ser agradável. Pode ser que Pokémon Snap não seja tão grandioso quanto outros games, mas ele sempre terá um espaço no meu coração e será lembrado não só por mim, como por todos aqueles que o amam. 

Quais são os seus jogos favoritos do Nintendo 64? Você já chegou a jogar jogos desse console? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!