quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

O que esperar de 2021?

 

Olá, povo do futuro, tudo bem? 2020 foi um ano trágico e boa parte das tragédias foram causadas por causa do Coronavírus. Graças a ele, as pessoas do mundo inteiro tiveram de se isolar em suas casas para evitar que sejam contaminadas e, ao sair, elas tiveram que vestir máscaras, carregar álcool em gel e manter um pouco de distância das outras pessoas. Apesar disso, eu não me dei por vencido. Fui cuidadoso o suficiente para não pegar o Corona, mas descontraído o suficiente para não ficar insano e obsessivo. Além disso, comecei a estudar na minha faculdade à distância (eu já tive a ideia de fazer EAD antes do corona se alastrar pelo Brasil) e consegui jogar jogos que eu adoraria ter jogado, mas que não pude por conta do meu acesso limitado. 
Com todo ano novo, vem novos jogos. Nesse contexto, construí uma tradição de comentar sobre games que sairão nos próximos anos, mas dessa vez eu farei as coisas um pouco diferentes, pois quando fazia essas postagens,  só comentava sobre games que eram aguardados pelo público gamer em geral e geralmente só tinha 1 jogo na lista que eu realmente aguardava. Dessa vez serão apenas jogos que eu aguardo e mesmo que apenas 1 deles esteja confirmado para sair em 2021, ainda conto os não confirmados. Chega de enrolação, porque agora eu mostro quais são os jogos de que estou aguardando! 

Em 2017, joguei Zelda - Breath of the Wild e ele acabou se tornando um dos meus Zeldas favoritos. Dois anos depois, uma sequência dele foi anunciada, e por mais que eu duvide que irá ser lançada em 2021 (por conta do espaço de tempo entre o lançamento do Breath of the Wild e o anúncio da sequência), eu ainda a aguardo. 

The Legend of Zelda - Breath of the Wild 2 pode não ser o nome oficial do game, mas já é o suficiente para empolgar vários fãs. Pelo que o (único) Trailer apresentou, o clima do jogo aparenta ser mais sombrio do que o seu antecessor, se assemelhando mais com Majora's Mask e Twilight Princess, além de que a Zelda irá nos acompanhar na jornada (como em Spirit Tracks). O que mais intrigou os fãs foi que mostraram o Ganondorf em uma versão morto-vivo, já que ele é um dos principais vilões da série e por mais que ele tenha aparecido no jogo anterior de forma indireta (mais especificamente, como Calamity Ganon), os fãs ficaram mais curiosos para vê-lo em pessoa e como ficou nesse estado. Sobre a jogabilidade não dá pra comentar, pois não mostraram nada a respeito disso, só espero que façam melhorias em relação ao anterior, como deixar as Dungeons e os chefes mais interessantes e reduzir a frequência das chuvas. Pode ser que o segundo Breath of the Wild não saia em 2021, mas não nego que estou curioso para ver como será, quando lançar. 

Já faz cerca de uns 2 anos e meio que me tornei fã da série Disgaea, e por mais que eu tenha mencionado poucas vezes aqui no Blog, queria ter falado mais sobre como eu amo essa série de Games de RPG tático. O sexto do jogo da série está prestes a ser lançado em 2021. 

Disgaea 6 - Defiance of Destiny finalmente será lançado depois de 5 anos e meio sem ter um jogo novo (o Disgaea 5 foi inicialmente lançado em 2015). Essa nova empreitada da série contará a história do zumbi Zed, sua irmã Bieko e um bando de gente em uma jornada por vários mundos, com o objetivo de enfrentar o Deus da Destruição. Em questão dos sistemas da jogabilidade, o limite de nível dos personagens subiu de 9999 para 99,9999,999 (que numerozinho difícil de pronunciar, hein?), o que potencialmente também aumenta o limite dos atributos dos personagens e dano causado, além de incluir as opções de replay e batalha automática para atrair iniciantes. Por mais que eu esteja empolgado por um novo Disgaea estar sendo lançado, eu estou meio receoso por conta de algumas coisas, como: a remoção de vários sistemas legais dos jogos anteriores, como as habilidades aprendidas com armas de todos os Disgaeas anteriores, a barra de vingança e as Overloads do 5; a mudança de gráficos do 2D para o 3D não me incomodou tanto, mas as animações sem graça e pouco exageradas me incomodaram; ainda não há muitos detalhes sobre a história e estou preocupado se será boa ou não, pois os Disgaeas anteriores (D2 e 5) não tiveram histórias lá muito boas. Disgaea 6 será lançado no Japão em 28 de janeiro de 2021 para o PS4 e Switch e a data de lançamento para o Ocidente ainda não foi revelada, mas falaram que sairá no verão, apenas na versão de Switch (certamente no verão norte-americano, entre junho e agosto). Apesar dos pesares, torço para que Disgaea 6 seja um bom jogo. 

Eu adoro Pokémon, mas hoje em dia nem tanto. Para aqueles que leram a minha postagem "Minha relação conflituosa com Pokémon", talvez se lembrem que a minha relação com a franquia passou de amor, para amor e ódio, por causa dos produtos recentes dela não terem me agradado, e para aqueles que leram as minhas listas de jogos favoritos, talvez se lembrem que Pokémon Snap estava nelas, e para a minha surpresa e alegria, anunciaram um novo Pokémon Snap e estou finalmente botando fé em um produto recente de Pokémon

New Pokémon Snap é a tão aguardada sequência do Pokémon Snap que os fãs tanto queriam. Assim como o seu antecessor, o jogador irá visitar várias localizações de uma ilha, para encontrar Pokémons em seus habitats naturais e fotografá-los com a jogabilidade de Rail Shooter em primeira pessoa (basicamente, um tipo de jogo de tiro onde o personagem só anda em direções pré-definidas e pode atirar e, às vezes, fazer outras ações). O trailer apresentado mostrou gráficos bem bonitos (diferente de Pokémon Sword/Shield) e presença de Pokémons não só da primeira, como também de todas as gerações seguintes (a geração mais recente no momento é a oitava), não sabemos quantos Pokémons de cada geração irão aparecer, mas é provável que não sejam todos (já que o primeiro Snap só tinha 63 dos primeiros 151). Ainda não se sabe quais serão as novas mecânicas que serão introduzidas nessa sequência, mas espero que causem uma boa impressão. A sua data de lançamento não foi confirmada, mas se sair em 2021 ficarei empolgado. New Pokémon Snap finalmente me deu a esperança de que um produto moderno da franquia possa ser bom e espero que não (me) decepcione. 

Quais jogos você está aguardando para 2021? Está empolgado(a) para jogar alguns destes jogos? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, feliz 2021 adiantado e que a pandemia acabe.

domingo, 22 de novembro de 2020

Survival Mode: Mighty Switch Force! 2 (3DS)

Olá, policiais, tudo bem? 4 meses atrás, fiz uma análise de Mighty Switch Force e agora é a vez de sua sequência ser falada aqui no Blog. Será que é tão boa quanto o original? é o que veremos.

Fase 1: Gráficos 
Comparando com o primeiro, não mudou muita coisa, mas não significa que seja ruim. Os Sprites continuam detalhados, as animações ainda são cheias de vida e os Designs dos personagens continuam atraentes (ou nesse caso Re-Designs, já que a Patricia saiu da polícia pra ser bombeira e as Hooligan Sisters não são mais criminosas). Eu tenho a impressão que o visual é um pouco mais colorido do que o primeiro, mas não tenho certeza. Os cenários ainda continuam repetitivos, mas isso é o de menos. Mesmo não mudando muita coisa, os gráficos 2D ainda continuam charmosos.
Fase 2: Som 
A trilha sonora do jogo continua sendo uma delícia. As músicas continuam sendo muito boas e por mais que eu ache as do primeiro mais memoráveis, as do 2 são tão boas quanto ou, se bobear, até melhores. As músicas ainda seguem o estilo eletrônico de seu antecessor, eu sinto que elas são um pouco menos frenéticas do que no primeiro, mas compensam pela instrumentação melhor e mais avançada. 

Não tenho muita coisa a comentar sobre os efeitos sonoros, já que são basicamente os mesmo do anterior e há poucos que são novos, mas irei repetir que eles são básicos e cumprem bem o seu papel. 
Fase 3: Jogabilidade 
Já que essa análise é sobre a versão de 3DS, os controles que serão explicados são dessa versão. O analógico ou o D-Pad controla a personagem, o botão B pula, segurar o X e mover analógico ao mesmo tempo mexe a câmera e os botões L e R trocam a posição do blocos que estão nas fases. Tudo parece o mesmo, mas teve uma mudança no comando de tiro; por causa da troca de profissão da Patricia Wagon (a personagem jogável), ela não carrega mais uma pistola, e sim uma mangueira, então, ao apertar levemente o botão Y, sai apenas um pouquinho de água, e ao segurar, a água vai mais longe. Dos novos tipos de blocos, só irei destacar; 1: Os blocos com espaço para mangueira, basta jogar água neles e ela vai e vem por outras direções além da frente. 2: Aqueles blocos azuis e vermelhos com uma mecânica difícil de explicar em palavras, voltam com a adição dos blocos verdes, o que complica as coisas mais do que deveria. O fator Replay do anterior era bem fraco e, na sequência, é mais fraco ainda, pois no primeiro havia 5 fases extras que eram habilitadas ao zerar o jogo, nesse aqui não tem nada disso. Foram adicionados alguns bebês que podem ser salvos em todas as fases como colecionável, mas isso não foi o suficiente para deixar o jogo mais re-jogável, pois o que você ganha ao salvar todos eles é apenas uma roupa que só muda a aparência da personagem e não traz nenhum diferencial que justifique obter essa recompensa.
Fase Final: O Verídico 
Prós: 
+ Os gráficos 2D continuam sendo charmosos 
+ A trilha sonora é tão fenomenal quanto a do primeiro 
+ A jogabilidade ainda é simples e precisa 
+ O Level-Design e os Puzzles continuam sendo bem elaborados 
Contras: 
- O fator Replay é mais fraco que do o primeiro 
- Mais do mesmo
Nota Final: 
7.9 
Resumindo: Might Switch Force 2 também é um bom jogo. Os pontos fortes do primeiro jogo também se aplicam na sequência, como os gráficos charmosos, trilha sonora fenomenal, jogabilidade precisa, Level-Design bem construído e Puzzles bem elaborados. Os pontos fracos do 2 são o fator Replay ser mais fraco que o do 1, e basicamente ser mais do mesmo. Se quiser um jogo rápido para passar o tempo, Mighty Switch Force 2 é uma opção válida e você pode encontrá-lo por preços relativamente baratos na E-Shop do 3DS ou até na Mighty Switch Force Collection no PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch (que irônico). 

Conhecia Mighty Switch Force 2? Já jogou se interessou por ele? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Youtube Underground será cancelado?

 Olá, Youtubers, tudo bem? Em 7 de outubro de 2018, eu introduzi, aos leitores deste Blog, um quadro chamado Youtube Underground, em que mostrava canais do Youtube que falam sobre Games, mas não tiveram o devido reconhecimento que mereciam. Por volta de junho ou julho (não lembro quando exatamente), o Blogger anunciou que haveria uma nova interface e que a interface antiga ainda estaria disponível, continuei usando a interface antiga, mas daí chegou setembro e removeram a opção de usar a interface antiga. Pode parecer que estou insatisfeito com a mudança, mas não, eu não achei a interface ruim, mas teve uma mudança que me incomodou e que provavelmente irá afetar o futuro desse quadro. 

Quando postei o Survival Mode do Street Fighter 1, percebi algo estranho quando a postagem era vista pelo celular: o vídeo que eu tinha colocado para o pessoal ter uma ideia de como é a música do jogo não aparecia. De início, achei que era algum bug, mas fui reiniciar a página várias vezes, eu li no celular da minha mãe e o vídeo não aparecia de qualquer forma. Eu sei que há a opção "Visualizar versão para a web" e o vídeo só carrega com ela, mas além dessa opção deixar a navegação pelo celular menos prática, é muito estúpido ativar uma opção só pra poder ver uma parte pequena da postagem. Com essa mudança já dá pra ver porque estou com receio de continuar o Youtube Underground. Com o Survival Mode não me incomoda tanto, já que os vídeos são uma parte pequena da postagem, e mesmo que ainda não mostre o vídeo com a música para poder ter uma ideia sobre a trilha musical, o resto ainda continua intacto, mas com o Youtube Underground me incomoda, pois é um tipo de postagem que depende muito do vídeo, já que eu recomendo um canal do Youtube e preciso de um vídeo desse canal para poder apresentá-lo aos leitores. Eu fui ver a estatística do Blog e percebi que cerca de 80% do meu público lê as minhas postagens por computadores da marca Windows, então não será um problema para a maioria, mas também vi que cerca de 40% do meu público lê por celulares Android e acho questionável não disponibilizar vídeos no meu Blog para uma parcela de dispositivos. Por estes motivos, eu estou em dúvida se  devo continuar com esse quadro ou se cancelo assim como fiz com o Adventure Mode e o Extra Mode

Achou essa decisão de Design do Blogger estúpida? Acha que eu devo continuar ou cancelar? Gostou da Postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Jogos de navegador que eu adoro

 Olá, povo feito com Flash, tudo bem? Quando eu era criança,  costumava jogar muitos jogos de navegador nos computadores. Admito que eles eram um tanto limitados, mas além de acessíveis,  conseguiam ser divertidos e tinham seu charme. Mas uma notícia terrível foi revelada ao público: a partir de dezembro deste ano, o Adobe Flash Player (o programa que foi usado para fazer os jogos de navegador) deixará de ter suporte, fazendo com que milhões de joguinhos pela Internet não possam mais ser jogados, e isso é muito trágico, pois apesar de não serem muito refinados e ter bastante tranqueira entre eles,  eram divertidos e fizeram parte da vida de muitas pessoas (inclusive da minha) e, sem eles por perto, várias pessoas não poderão mais jogá-los. Por causa disso, eu irei comentar sobre jogos de navegador que eu adoro. 

Lembrete: Nessa lista só entra jogos que eu joguei, se não tiver um jogo que você goste, deve ser porque eu não joguei ou por não ser um dos meus favoritos.

O primeiro que eu escolhi não é só um jogo, é uma série de jogos. 

Henry Stickmin é uma série de jogos cuja proposta se baseia em cenas com opções de escolha que alteram o percurso da história. O que me faz adorar essa série? A sua jogabilidade é bem parecida com games como Life is Strange, Detroid e qualquer jogo feito pela Telltale, mas o que ele tem de especial, é que além de ser bem curto (basicamente pode ser zerado em menos de meia-hora), as rotas alternativas são bem legais de se descobrir e mesmo que boa parte das escolhas sejam apenas respostas de certo ou errado, elas fazem as cenas se desenrolarem de formas muito engraçadas e inusitadas. Sendo um joguinho de ver cenas, é fácil pensar que não haveria muito fator Replay, mas o fator Replay não está aplicado só às rotas alternativas, como também os segredos e conquistas para descobrir. Há 6 jogos dessa série no total; primeiro veio o Breaking the Bank, que eu não me lembro de ter jogado; depois veio o Escaping the Prison, esse sim eu já joguei; e daí veio o Stealing the Diamond, que eu já cheguei a jogar, mas não me lembro de muita coisa; Infiltrate the Airship foi o primeiro Henry Stickmin que eu joguei, e até agora é o meu favorito (não sei se é porque eu acho que as escolhas foram melhor pensadas, ou se é só nostalgia); fui jogar o Fleeing the Complex recentemente e ele acabou se tornando o meu segundo favorito; por último veio o Completing the Mission, que eu não joguei, pois ele só está incluído na The Henry Stickmin Collection que está disponível apenas na Steam, por cerca de uns 20 reais. Caso não queira pagar por uma coletânea que deveria ter um preço mais barato, dá para baixar gratuitamente Escaping the Prison, Infiltrate the Airship e Fleeing the Complex separadamente na Play Store. Essa série é muito boa e recomendo jogar qualquer game dela. 

Vocês que acompanham este Blog, já devem saber que eu amo Super Smash Bros, e com todo o meu amor por essa franquia, já é de se esperar que se eu jogasse um Fan Game que esteja ao nível de capricho dos jogos oficiais de Smash, eu o consideraria como o meu jogo de navegador favorito de todos. 
Super Smash Flash 2 é um Fan Game que recria fielmente a jogabilidade da franquia Smash Bros. A jogabilidade é basicamente a mesma de qualquer Smash, então eu vou partir para outros aspectos do game. O que mais chama a atenção é a lista de personagens, além dela conter alguns personagens que já estão nos Smashs oficiais, ela contém alguns personagens obscuros como Lloyd de Tales of Symphonia e Chibi-Robo de Chibi-Robo (mais um caso de título com nome do protagonista), alguns personagens famosos que não apareceram em um jogo oficial da franquia como Tails de Sonic e Sora de Kingdom Hearts, e também personagens de Anime como Goku e Naruto. As versões que tinham nos Sites que tinham esse tipo de jogo eram versões mais simples, já que só tinham o modo Versus e alguns Minigames, além de não conter alguns personagens que foram introduzidos em versões posteriores (essas versões posteriores você pode baixar no seu PC, caso tenha um). Independente se for fã de Smash Bros ou alguém que não tenha condições de comprar um console de Nintendo e só tenha um PC em casa, Super Smash Flash 2 vale à pena ser jogado. 

O Super Mario Bros de Nintendinho é um game icônico, mas, e se o encanador tivesse ajuda de outros heróis de games do Nintendinho
Super Mario Bros Crossover já entrega tudo no nome (pra quem não sabe, Crossover é um termo utilizado para quando uma franquia faz participação especial com outras), então eu vou partir para o que faz dele especial. É o Mario do Nintendinho sem grandes diferenças em Gameplay e Level-Design, mas é a inclusão de personagens de outros jogos que o torna especial. Pode parecer que os outros personagens só foram tacados pra chocar os fãs e não fazer muita coisa de diferente, mas esse não é o caso, já que as mecânicas de seus respectivos jogos foram muito bem implementadas nas fases do Mario e ver como essas mecânicas foram implementadas é a principal graça do jogo. E também dá para modificar a aparência das fases e dos personagens, além de disponibilizar vários códigos pra deixar a jogatina mais variada. Poderia ser apenas uma versão alternativa do Super Mario Bros original, mas os criadores iram além disso, e acabaram fazendo um baita jogo. 

Eu tenho muita nostalgia desse jogo e dos dias em que  jogava com o meu primo. 
Kawairun 2 é um jogo de corrida diferente, pois a sua jogabilidade é de um jogo de plataforma e suas pistas não têm fim, fazendo que o seu objetivo não seja chegar em primeiro e, sim, sobreviver até o final da partida. Dá pra jogar sozinho e só tentar conseguir a maior pontuação, mas a graça está no Multiplayer, tanto no Online, quanto no local. É divertido desafiar os seus amigos e a família pra ver quem é o melhor, e isso já é o suficiente para se divertir com boas tardes. Além disso, dá para girar uma roleta para ganhar prêmios, e customizar o seu avatar. Kawairun 2 é um ótimo jogo que guardo carinhosamente nas minhas lembranças. 

E pra finalizar. Havia um jogo chamado Robot Wants Kitty, ele até que era legal, mas a sua continuação me marcou mais. 
Robot Wants Ice Cream é um jogo de plataforma em que, obviamente, controlamos um robô junto com um cachorro, em uma jornada para procurar sorvete. A história não importa, o que importa é a jogabilidade. A jogabilidade é simples e funcional, mas o que me marcou no jogo, é o senso de liberdade e exploração, já que o mapa é extenso e te dá liberdade para ir aonde quiser, além de que há vários upgrades para coletar e chefes para enfrentar (rimou). Robot Wants Ice Cream pode ser meio estúpido, mas ele é bem divertido e marcou a minha infância. 

Você gostava desse tipo de jogo? Quais jogos de navegador você gosta? Está triste que eles serão perdidos? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Survival Mode: Street Fighter (Arcade)


 
Olá, lutadores, tudo bem? Street Fighter II foi o responsável por popularizar jogos de luta, causando um impacto enorme na indústria dos games e introduzindo a muitos gamers, um gênero bastante jogado até hoje. Se você prestou atenção no texto, viu que foi o segundo Street Fighter que popularizou os jogos de luta, mas, e quanto ao primeiro? Ele é pouco lembrado pela maioria e, hoje, veremos se ele mereceu ser esquecido. Fight! 

Fase 1: Enredo 
Sagat, o homem intitulado como o "Imperador do Muay Thai", decidiu abrir um torneio de artes marciais chamado World Warrior, para provar que não é só o melhor lutador de Muay Thai do mundo, e sim, o melhor lutador do mundo. Enquanto isso, o jovem Ryu decidiu entrar para o torneio, só para testar as suas habilidades. O enredo, entretanto, serve apenas como pano de fundo e não é o principal foco do jogo. 
Fase 2: Gráficos 
 
Considerando que é um game de 1987, o gráfico é bem avançado para a época. Os Sprites são bem feitos, as cores são relativamente agradáveis e os cenários são detalhados. Se eu tiver que reclamar de alguma coisa sobre os gráficos, é que as animações são meio duras. Tá certo que o jogo é antigo, mas isso não é motivo para perdoar, já que haviam jogos dessa que época que tinham também animações limitadas, mas que conseguiam ser competentes. Procurem uma gameplay desse jogo no Youtube pra saber o que quis dizer sobre as animações serem duras.
Fase 3: Som 
A trilha sonora desse game não é grande coisa. A qualidade das músicas variam entre "OK" e "não muito boas". Eu não estou desmerecendo o game só por ser antigo, é que além de eu não ter curtido muito as músicas, há games dessa época que tinham músicas que eu considero melhores (só pra ter ideia, Psycho Soldier lançou 1 ano antes do Street Fighter I, e tinha músicas incríveis). Escutem: 

Os efeitos sonoros são meio limitados, mas nesse ponto eu não posso culpar os desenvolvedores, já que era só uma limitação das máquinas da época (em resumo; não muito surpreendente e nada muito decepcionante).
Fase 4-1: Combate 
Esse é o principal destaque do jogo e o motivo de eu ter passado muita raiva com ele. Antes de eu resolver reclamar, preciso esclarecer algo para dar mais contexto: Há duas versões do Game: uma em que os botões principais são um de soco e um de chute que, dependendo da força com que você os aperta, proporcionam golpes  fracos, médios ou fortes e uma outra em que há 6 botões principais, 3 deles sendo de soco fraco, médio e forte, e 3 deles sendo de chute fraco, médio e forte (não lembro qual era a versão que joguei e não estou a fim de saber). O combate se baseia em dois lutadores em uma arena simétrica de duas dimensões, cada um tem sua barra de vida e um deve descer o sarrafo no outro para fazê-la esgotar. Até aí tudo bem, é só um combate de um jogo de luta bem padrão, mas daí vem alguns problemas: A mobilidade dos personagens é travada, eles andam dando pulinhos e parecem pesar 500 quilos; a colisão dos golpes não funciona direito. Consegui notar durante as minhas jogatinas, que mesmo alguns golpes tendo claramente tocado no adversário, não registravam muito bem que ele tomava dano; assim como no Street Fighter II, os golpes especiais são ativados por meio de sequências, só que a principal diferença é que nos jogos seguintes, apesar das sequências serem meio complicadas, dava pra executar de boa com um pouco de treino, mas aqui, as sequências podem ser as mesmas, só que a execução delas é tão imprecisa, que nem com treino dá certo. Pra finalizar; Os adversários do torneio não perdoam, os golpes deles são bem mais rápidos e fortes que os seus e, às vezes, eles conseguem te derrotar em menos de 4 segundos. É normal jogos de luta colocarem adversários apelões quando eles são controlados pela programação, mas mesmo que vários jogos de luta coloquem adversários de dificuldade absurda, ainda dá para vencer com um pouco de habilidade, mas aqui eles são tão melhores em suas habilidades, e o personagem controlado é tão duro e truncado (só dá pra jogar com o Ryu ou com o Ken), que mal dá pra vencer com habilidade e independente se a luta for de jogador VS jogador ou de jogador Vs máquina, só vence quem esfrega e esmaga mais o controle.
Fase 4-2: Minigames 
Depois de algumas lutas, aparecem alguns Minigames para serem jogados. O primeiro é um em que o personagem controlado tenta quebrar pedras para testar sua força. Para quebrá-las basta apertar um botão quando o medidor estiver alto. O segundo usa a mesma jogabilidade dos combates para fazer o personagem quebrar algumas placas de madeira. Os Minigames são apenas esses, e posso afirmar que não são tão frustrantes quanto os combates, então eu digo que eles são decentes e toleráveis. 
Fase Final: O verídico 
Prós:

+ Os gráficos são bons para a época  

+ Minigames decentes 

Contras: 

- A trilha sonora não é grande coisa 

- Mobilidade travada 

- Os adversários são extremamente apelões 

- A colisão dos golpes é ineficaz 

- As sequências dos golpes não parecem funcionar bem 

Nota Final: 

2.7

Resumindo: Street Fighter I é cheio de problemas, apesar dos minigames serem toleráveis e os gráficos serem bons, a jogabilidade é dura e truncada e os oponentes são injustamente apelões. Mesmo que ele não seja tão porco quanto outros jogos ruins que já fiz resenha aqui no Blog, a frustração que ele me proporcionou com seus pontos negativos é tão colossal, que me fez dar a ele, uma nota abaixo de 3. Recomendá-lo é difícil, já que suas falhas realmente atrapalham muito, mas o Master Alucard disse uma vez que é necessário jogar jogos ruins para poder apreciar ainda mais aqueles que são bons, e eu sinto que aprecio o Street Fighter II e suas sequências ainda mais, já que conseguiram corrigir os erros que me frustraram tanto no primeiro. Independente se jogar ou não, é interessante conhecê-lo para ver como a franquia Street Fighter evoluiu com o tempo e como  dá para aprender mais com erros do que com acertos. 

Curiosidades Rápidas: 

- Takashi Nishiyama (o diretor do game) tinha intenção de fazer o Street Fighter I mais cinematográfico. 

- Depois do fracasso do game, Takashi Nishiyama foi trabalhar na SNK e fez Fatal Fury, que segundo ele, era como ele queria que o Street Fighter I fosse. 

Você já conhecia o primeiro Street Fighter? Já chegou a jogá-lo? O que achou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, You Win.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Personagens apelões em games competitivos (parte 2)

 Olá, povo apelão, tudo bem? Você já jogou algum jogo que permite 2 ou mais jogadores se enfrentarem, escolher um personagem, e acabar vencendo uma partida porque as habilidades desse personagem são tão vantajosas que chegam a ser injustas? é exatamente isso que quero dizer com personagem apelão, e hoje veremos mais personagens desse tipo, além dos 4 mencionados naquela postagem que fiz 3 anos atrás. 
Lembrete: Eu baseei essa lista em informações que vejo/ouço sendo mencionadas em algumas fontes, se eu cometer alguma desinformação, me desculpe. Nessa lista, só entram personagens de jogos que eu joguei. 

Na parte 1, mencionei o Meta Knight do Smash Bros Brawl e como ele foi banido em qualquer torneio existente, mas essa personagem do Smash 4 só foi banida em 2 torneios e isso não significa que dá para pegar leve com ela. 
Bayonetta (Bayonetta 2 variation) as she appears in Super Smash Bros.  Ultimate. | Personagem, Anime, Herois 
Bayonetta foi adicionada ao Smash Bros de Wii U e 3DS em fevereiro de 2016 como uma personagem de DLC (Downloadable Content). Quando ela foi lançada, a comunidade enlouqueceu por causa dos seus combos, qualquer golpe dela se encaixava muito bem para fazer combos e havia um combo infinito dela que simplesmente permitia que carregasse o oponente para fora da tela, te dando uma vitória garantida. Uma vez que esse combo começava, não havia escapatória e mesmo se não desse para derrotar instantaneamente com ele, ainda era possível conseguir tirar muito dano (uma vez eu consegui fazer um combo, com ela , que tirava 80% de dano). Bayonetta pode ter deixado de ser apelona quando as atualizações chegaram, mas o terror que ela era, quando foi lançada, jamais será esquecido.

Tinha mencionado o Eddy Gordo de Tekken na parte 1, mas essa apelação dele era de quando o Tekken 3 ainda era novidade. Com os jogos seguintes ele ficou mais balanceado, mas um há um personagem do Tekken 6 que era tão usado em torneios que as partidas se resumiam a esse personagem e a ele mesmo.
Bob - Tekken 6 | Jogos de luta, Lutador, Luta
Bob ficou conhecido em Tekken 6 como o personagem que estragava finais de campeonatos. O motivo é que além dele ser um dos personagens mais rápidos do game,  possuía uma facilidade extrema para encaixar golpes nos seus combos, seus golpes eram fortes e tinham um ótimo alcance. Em 2011, os fãs estavam pedindo que o uso dele fosse banido nos torneios, mas a EVO (o evento em que o jogo foi disputado) não ouviu as reclamações e permitiu que os jogadores pudessem usá-lo. O resultado? ninguém chegava nas finais sem usar o Bob. Se a comunidade avisa que tal personagem é desbalanceado, tenha certeza de considerar se uso desse personagem deve ser permitido, para que as partidas fiquem mais justas. 

A comunidade de Pokémon sempre afirma que o Pokémon mais apelão já usado é o Rayquaza, nas versões da sexta geração. Como eu não joguei os jogos da sexta geração, vou escolher um Pokémon que era extremamente desbalanceado na primeira. 

Mewtwo dispensa apresentações, então vou direto ao ponto. Eu estou usando apenas a versão da primeira geração como exemplo, mas os manjões vão comentar que não existe multiplayer nos jogos da primeira geração, e eu digo que no Pokémon Stadium existe, já que é possível disputar batalhas com outros jogadores e também é possível usar os Pokémons do Game Boy direto no 64. Um dos motivos dele ser apelão, está atrelado ao porquê dos Pokémons do tipo Psíquico serem apelões na primeira geração: as fraquezas do tipo Psíquico são Inseto e Fantasma, mas acontece é que os golpes desses tipos eram poucos e os poucos que tinham eram bem fracos, fazendo as fraquezas do tipo Psíquico serem pouco efetivas, e também não havia divisão de ataque especial e defesa especial, deixando tudo em um mesmo atributo chamado Special (para quem não sabe, os ataques podem ser físicos ou especiais, e o dano recebido era influenciado pelo ataque fís/esp, pela defesa fís/esp e pelo tipo). Some isso a atributos acima da média, o Special mais alto dentre todos os Pokémons e uma vasta seleção de golpes que podem ser aprendidos, que temos a receita para a vitória. As gerações posteriores podem ter balanceado o sistema para ficar justo, mas quem reinava, na primeira, era o Mewtwo

Da franquia Mortal Kombat, acabei escolhendo um personagem que era o terror no Ultimate Mortal Kombat 3, e quem jogou sabe quem é. 

Noob Saibot surgiu primeiro como personagem secreto no MKII, mas ele se popularizou como personagem jogável na versão de Super Nintendo do Ultimate 3. Assim como a Bayonetta, ele é bem capaz de fazer combos infinitos, além de ter golpes extremamente rápidos e difíceis de defender. O fim da picada é o seu projétil que, quando atinge o inimigo, o deixa incapaz de atacar e defender. Também há algumas lendas urbanas sobre ele ser capaz de usar os golpes enquanto defende ou fazer combos enquanto leva dano, mas mesmo se essas lendas não forem verdadeiras, o que ele é capaz de fazer no jogo é muito absurdo. 

Lembra de mais algum personagem apelão? Qual destes você acha que é mais apelão? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye.

sábado, 12 de setembro de 2020

Top 7: Meus jogos favoritos da série Metal Slug

MetalSlugLogo.png 
Olá, soldados, tudo bem? Eu adoro a série Metal Slug e, neste ano, acabei de terminar todos os jogos da série principal. Eu já pensei em fazer esta postagem a cerca de 2 anos, mas como eu terminei todos os Metal Slugs da série principal recentemente,  posso dar opiniões mais exatas sobre o que acho de cada jogo. Por isso trago-lhes os meus 7 jogos favoritos da série Metal Slug, Mission Start!
Lembrete: Essa lista é baseada no meu gosto pessoal, por isso não se deve reclamar se a minha opinião difere da sua. Além do mais, ela só inclui jogos que fazem parte da série principal, Spin-Offs como o Advance ou 1st Mission não serão incluídos nessa lista.

A minha última postagem foi uma análise do último Metal Slug já lançado (de uma versão dele, pra ser mais específico), e já que estou mencionando isso agora, já é de se imaginar que ele é o meu menos favorito.
7: Metal Slug 7 (2008)
Metal Slug 7 Coverart.png
Metal Slug 7 é o único game da série que nunca foi lançado para Arcades, já que foi feito exclusivamente para consoles. O 7 pega carona no MS6, que foi um retorno às origens da franquia e, como ele tinha sido bem recebido pelos fãs, não podia dar errado. Por que ele está no fundo da lista? Apesar de ter aquela jogabilidade ótima, aqueles Sprites bonitos e uma boa trilha sonora, tem uma dificuldade desbalanceada, colocando mais inimigos e projéteis do que deveria. Por isso acabou cometendo um dos maiores pecados, não só da indústria de games, como da indústria em geral: não tentar, pois ele é tão seguro em suas próprias regras, que chega a ser ridículo. E o pior é que até o 4 teve mais inovações do que ele, e o 4 era o mais seguro da série até então. Tive mais diversão com o modo Combat School do que com a campanha principal, já que mesmo com as restrições dos desafios, ainda achei mais justo do que as próprias fases. Um tempinho depois, lançaram uma versão melhorada chamada Metal Slug XX (ou Double X), as melhorias são bem leves, mas essa versão ficou superior. Apesar dos vacilos, Metal Slug 7 ainda é um bom jogo.

Esse jogo é a ovelha negra da série, por motivos que são bem plausíveis, mas como você deve ter lido, percebeu que está dizendo "favoritos da série" e não o acho um jogo ruim.
6: Metal Slug 4 (2002)
Metal Slug 4 flyer
Metal Slug 4 foi o único Metal Slug a nunca ser feito ou publicado pela SNK (a SNK já tinha falido 1 ano antes do lançamento do 4). Pra começar, Eri e Tarma não estão presentes como personagens jogáveis, eles foram substituídos pelos novos personagens Trevor e Nadia (e essa, foram as primeiras e últimas aparições deles na série principal), Marco e Fio foram os únicos personagens retornantes. Boa parte dos cenários são reciclados dos jogos anteriores e alguns nem tentaram disfarçar (a segunda fase apresenta trechos da segunda e da quarta fase do MS1), além de que a dificuldade é desbalanceada e todos os problemas da dificuldade do 7 são elevados ao quadrado (não é à toa que considero o 4 como o mais difícil da série). Com todos esses problemas, é compreensível que não tenha agradado aos fãs, mas por que ele está na frente do 7? é que apesar de também ser muito seguro de suas próprias regras, os desenvolvedores ainda tentaram dar algumas novidades ao game, mesmo que sejam poucas. Deixando os pontos negativos de lado, o 4 também tem aquela jogabilidade precisa, gráficos bonitos e uma ótima trilha sonora e, independente dos vacilos, ainda é divertido.

Quando o Neo Geo saiu de linha, a SNK Playmore teve que migrar para uma outra placa de Arcade, a empresa acabou escolhendo a Atomiswave da Sammy, pois acharam que era uma mais segura e moderna. Em 2006, foi com essa placa que lançaram o game que comemorava os 10 anos da série.
5: Metal Slug 6 (2006)
Imagem relacionada
Metal Slug 6 é como uma carta de amor para os fãs, já que inclui elementos que estavam presentes nos 3 primeiros games. Em questão de jogabilidade, o 6 é o que mais inovou, já que inclui diferenças nas habilidades dos personagens e na capacidade de trocar de armas, essas novidades deram um ar fresco para a série e foram muito bem-vindas. A trilha sonora é boa, apesar de ser um pouco mais fraca do que as dos outros games da série. O meu problema com o 6 também é o mau balanceamento na dificuldade, mesmo que não seja tão grave quanto o 4 e o 7, ainda é bem incômodo (principalmente naquele terceiro chefe, eita bicho chato!). Mesmo não adorando tanto o 6 quanto os outros fãs, ainda acho que é um ótimo jogo.

Com o 6, que eu inicialmente tinha adorado,  fui gostando um pouquinho menos quanto mais eu jogava, com esse próximo aqui foi o contrário:
4: Metal Slug 5 (2003) 
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Metal Slug 5 foi o último game da série a ser lançado para o Neo Geo. O clima humorístico da série não está presente nesse aqui, optando por um clima mais sério, essa decisão desagradou vários fãs, mas eu não liguei. A trilha sonora é uma das melhores da série, ela inclui músicas de Heavy Metal que combinam com o clima frenético e sério do jogo. A jogabilidade ainda é a mesma, só acrescentaram uma rasteira que é meio inútil. Eu inicialmente não tinha gostado por perceber problemas na dificuldade, mas eu fui jogando e jogando e comecei a apreciá-lo mais. A dificuldade tem problemas, mas não é tão desbalanceada quanto as dos Metal Slugs que estão nas posições mais baixas da lista. Metal Slug 5 é bem injustiçado e merece ser mais apreciado (até rimei, como fiz isso? não sei).

Quando eu era criança, esse era o meu Metal Slug favorito, deixou de ser o meu favorito quando cresci, mas eu ainda o adoro e entendo quem o considere o seu favorito.
3: Metal Slug 3 (2000) 
Metal Slug 3 arcade flyer.jpg
Metal Slug 3 foi lançado em um período muito turbulento para a SNK, já que ela corria risco de entrar à falência (o que acabou acontecendo 1 ano depois, mas a empresa foi ressuscitada em 2003) e eles tiveram que fazer o melhor que podiam. Uma das melhores adições do 3 foi o sistema de caminhos alternativos, isso deixa as fase mais interessantes e como há vários caminhos para avançar nas fases, adiciona fator Replay e faz as experiências dos jogadores serem menos parecidas com as dos outros. Além disso, a trilha sonora é boa e a diversidade nos cenários e inimigos foi aumentada. O único ponto fraco é a inconsistência na curva de dificuldade, ela não é tão chata quanto a do 4 e do 7 (apesar de conter alguns momentos meio injustos), mas a progressão dela não faz muito sentido. Metal Slug 3 pode não ser mais o meu favorito, mas é um jogo que continuo adorando.

O meu primeiro contato com Metal Slug, foi com o primeiro jogo. O meu tio me falou que era um jogo muito bom (ou como ele diria, "maneiro") e acabou instalando o game junto com um emulador de Neo Geo no meu PC (não sei se ele instalou o emulador, se foi outra pessoa que o instalou, ou se já estava instalado e não sabia), assim descobri essa maravilhosa série.
2: Metal Slug (1996) 
Metal Slug arcade flyer.jpg
Metal Slug foi desenvolvido pela Nazca Corporation (uma empresa formada por ex-funcionários da Irem) e publicado pela SNK. Para um jogo do gênero Run and Gun (correr e atirar), ele não trouxe muitas inovações, mas se destacou pelo charme e pelo capricho. A jogabilidade era muito boa e funcional, a trilha sonora era boa e os gráficos 2D eram surpreendentemente detalhados, com suas animações fluidas, cores vibrantes e um nível de detalhes absurdo nos cenários que nem vejo tanto nos outros Metal Slugs (por exemplo, há poças de água que mostram o reflexo do cenário). A dificuldade nesse aqui é adequada, já que apesar de ser bem difícil, não chega a ser injusta. Um ótimo começo, para uma ótima sequência  e, tio, obrigado por me apresentar essa maravilhosa série.

Quem diria que o Metal Slug que tive menos lembranças de infância, acabou sendo o meu favorito? A SNK queria fazer uma sequência para Metal Slug, mas a Nazca Corporation queria que parasse no 1 mesmo, então a SNK comprou a Nazca e, desde então , fez sequências para Metal Slug.
1: Metal Slug 2 (1998) 
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Metal Slug 2 foi um marco para a série, já que melhorou o que já tinha de bom no primeiro e trouxe elementos que são apresentados nos Metal Slugs seguintes. Os gráficos podem não ter tantos efeitos impressionantes quanto os do primeiro, mas continuam bonitos, a trilha sonora é uma das mais marcantes de toda a série, a dificuldade foi aumentada em relação ao primeiro, mas ainda não chega a ser injusta, novos veículos foram acrescentados e transformações para os personagens foram adicionadas. Por ser o meu favorito, vocês devem estar achando que eu daria uma explicação formosa e chique sobre isso, mas, na verdade, é porque o 2 é o Metal Slug que eu mais jogo bem. Algumas pessoas reclamaram sobre os Slowdowns (quando o jogo fica bem lento por conta de alguns problemas técnicos) que ocorrem em alguns trechos , mas eu não me incomodei tanto. Alguns de vocês devem conhecer esse jogo como Metal Slug X, que é uma versão melhorada que corrige os Slowdowns, adiciona novas armas e veículos, faz algumas alterações nas fases (como mudança das localizações de alguns itens ou mudanças estéticas nas fases) e o deixa mais desafiador, mesmo com essa melhorias, ainda tenho preferência pelo 2, pois eu me acostumei com as localizações dos itens e inimigos. Sendo um marco para a série e um excelente jogo, Metal Slug 2 leva a minha medalha de ouro.

Já jogou algum Metal Slug? Qual é o seu favorito? E o seu menos favorito? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Mission Complete!

domingo, 30 de agosto de 2020

Survival Mode: Metal Slug XX (PSP)

Metal Slug XX - Playstation Portable(PSP ISOs) ROM Download 
Olá, soldados, tudo bem? Já  faz 2 anos que a minha maratona de Metal Slug acabou, mas tinha mencionado na análise de Metal Slug 6 que havia possibilidade de que uma análise do Metal Slug 7 chegaria mais cedo ou mais tarde, e a hora é agora. Decidi fazer a análise na versão de PSP que é chamada de Metal Slug XX (ou Double X), porque quando tentei jogar a versão original lançada pra DS em um emulador, percebi que a ROM era mal otimizada. Então peguem suas armas, que a guerra hoje será tensa, Mission Start!

Fase 1: Enredo
O esquadrão Falcão Peregrino, as SPARROWS e os Ikari Warriors partem para enfrentar o General Morden e o seu exército (de novo). Depois de derrotá-lo, um portal se abre, mostrando o exército da "Rebelião" do futuro. Com o Morden tendo ajuda de seus soldados do futuro e tecnologias avançadas, cabe aos nossos heróis derrotá-lo mais uma vez.
Fase 2: Gráficos 
Os Jogos mais LEVES (e Compatíveis) para PPSSPP no Android - Motasgameplay
A maioria dos Sprites dos personagens são reciclados dos jogos anteriores, mas isso não importa, pois eles continuam bonitos desde 1996, apresentando animações fluidas, cores vibrantes e muita expressividade. Esses Sprites fazem parte da identidade visual da franquia e imaginar Metal Slug sem eles é meio estranho. Por outro lado, os cenários são desinteressantes, já que são mortos, pouco inspirados e pouco memoráveis (o único cenário memorável é o da quarta fase, que se passa em uma cachoeira) e já que o enredo do Game contém viagem temporal, eles poderiam usar essa ideia para ter cenários mais criativos, como uma fase que se passaria em uma época medieval ou um mundo futurista que pareceria ter saído de uma filme de ficção científica dos anos 80. Eu sei que isso é bem viajado, mas e daí? Metal Slug nunca teve medo de viajar nos conceitos. Em resumo, os Sprites continuam belos como sempre foram, mas os cenários não são muito interessantes.
Fase 3: Som
Eu posso afirmar que a trilha sonora desse Metal Slug é muito boa. As músicas são muito boas, provavelmente uma das melhores coleções de músicas da série. Elas são legais de ouvir, tem uma instrumentação boa e apesar de não serem tão memoráveis quanto as dos anteriores, continuam divertidas. Escutem:
Os efeitos sonoros continuam bons, as explosões e os tiros continuam satisfatórios, mas o locutor e os gritos dos soldados são os mesmo que foram utilizados no Metal Slug 6 e isso é uma pena, porque os locutores e os gritos antigos eram mais expressivos e os que foram introduzidos no 6 são tão monótonos! E o pior é que a versão original de DS utiliza os gritos originais dos soldados, então, porque eles não foram utilizados aqui nas versões seguintes? Mesmo assim, não tiro o mérito dos efeitos sonoros serem decentes.
Fase 4-1: Controles 
Psp-1000.jpg
Como fiz análise na versão de PSP, nada mais justo do que usar os botões do próprio console como base para a explicação. O analógico ou as setinhas movimentam o personagem e a mira, o botão X faz o personagem pular, o botão ◻ faz o personagem atirar quando está longe e dar facadas quando está perto (vale constar que no menu de opções, dá para ativar o Auto-Fire, que permite dar vários tiros consecutivos apenas segurando o botão e isso facilita bastante), o botão O faz o personagem arremessar granadas, segurar o botão L e apertar o ◻ é uma forma alternativa de ataques corpo a corpo e apertar o R troca as armas. Não mudou nada em relação ao Metal Slug 6, mas isso não importa, porque os controles continuam precisos e responsivos como sempre foram.
Fase 4-2: Personagens 
Pin en Nerdy things
Admito que esses desenhos dos personagens são muito lindos

Vou escrever sobre o que cada personagem faz, em relação a essa imagem, em ordem de esquerda
pra direita. Eri Kasamoto é a especialista em granadas no jogo, ela carrega o dobro de granadas comparadas com o resto dos personagens (o número padrão é 10, então ela carrega 20, matemática básica, meus consagrados) e pode mudar a direção em que elas são lançadas. Marco Rossi tem a pistola mais forte entre todos os personagens e só (esperava mais? que pena!). Tarma Roving é o especialista com veículos no jogo, quando ele monta em um veículo, a resistência e dano dele são aumentados e também ele trava a arma principal dos veículos quando anda, isso pode tanto atrapalhar, quanto ajudar. Fio Germi é a especialista em armas no jogo, ela sempre começa as fases com uma Heavy Machine Gun e a munição obtida por coletar armas é aumentada. Ralf Jones sacrifica o ganho de munição e granadas, para focar em ataques corpo a corpo poderosos e ele morre com 2 golpes, ao invés de morrer com 1 só. Clark Steel começa com 4 vidas extras ao invés de 3 e só (também esperava mais? isso lhe serviu como lição para não criar expectativas altas!). Leona Heidern é uma personagem que só está disponível via DLC na versão de PSP (nas versões subsequentes ela já vem incluída, mas não consegui jogar com ela por não conseguir baixá-la), suas habilidades incluem ganho aumentado de munição e granadas, resistência aumentada nos veículos e ela continua a carregar suas armas mesmo depois de morrer. A Leona não estava no 6 e nem na versão de DS do 7, mas o resto dos personagens não mudaram em nada com relação ao 6.
Fase 4-3: Veículos e a única arma nova 
A única arma nova nesse jogo é a ThunderShot, basicamente, é a arma mais apelona já criada na série, já que ela é forte, rápida, tem um ótimo alcance e seus tiros são teleguiados. O primeiro veículo novo é o 1: Slug Truck, ele é um carro de mina com metralhadoras e pode se conectar com outros vagões que contém canhões (rimei sem querer), o maior ponto fraco é que ele não consegue andar quando a metralhadora está apontada para baixo. 2: Slug Armor é exatamente a mesma coisa da LV Armor do Metal Slug 3, a única diferença é que ela tem um canhão (empolgante). Por último, 3: Slug Giant é um robô gigante que contém uma metralhadora na região pélvica (fica até parecendo um "certo órgão"), um canhão plasmático e pode atacar com suas garras, ele é bem eficiente, apesar da mobilidade lenta. A arma nova é bem legal e o Slug Giant é uma adição divertida, mas o resto não me animou.
Fase 4-4: Dificuldade
Lembro que na minha análise do Metal Slug 6, teve um comentário que perguntava se o mau balanceamento da dificuldade do Metal Slug 6 foi corrigido no 7, mas já que estou fazendo uma análise do 7 agora (de uma versão específica do 7, pra ser mais exato), posso responder a essa pergunta com exatidão: NÃO, e me arrisco a dizer que ficou ainda pior. A dificuldade do 7 tem os mesmos problemas que eu tenho com a dificuldade do 4, como: momentos em que a tela está com mais inimigos do que deveria e projéteis que te dão pouco espaço para desviar. Se já era chato no 6, aqui esses problemas foram drasticamente amplificados. O Zé Frescurento ali no canto pode estar pensando "ain, vc só reclama pq naum conseg joga direito, çeu leite com pera!!!", mas não deem ouvidos a ele. A dificuldade do 7 não é bem feita como em Metal Slug 1,2 e X (ou no 3 e no 5, até um certo ponto), já que esses jogos, mesmo sendo difíceis, ainda te davam espaço para poder desviar e não entupiam a tela com mais coisas do que deveria, e no 7, é só difícil por ser difícil. Tá certo que o Game tem Continues infinitos e tem seleção de dificuldades, mas e daí? a dificuldade não está na medida certa e puxou muito pro 4 em termos de ser difícil apenas por ser.
Fase 4-5: Combat School 
Esse modo já existia nas versões de console de alguns Metal Slugs anteriores, mas como não cheguei a jogar estas versões, vou fingir que é novidade (na verdade, eu já joguei a versão de PS1 do Metal Slug X, mas só fiz uma jogatina rápida e não experimentei o resto). Combat School se trata de um modo desafio, geralmente consistem em passar de uma fase sem morrer, derrotar o máximo de inimigos possível, salvar o máximo de prisioneiros possível ou até derrotar um chefe sem morrer, mas também há alguns desafios mais variados, como: levar uma bola até o final da fase, coletar o máximo de comida possível ETC. Pra ser honesto, me diverti mais com esses desafios do que com a campanha principal, e mesmo com as restrições, achei que boa parte deles foram mais justos do que as próprias fases do Game.
Fase Final: O Verídico 
Prós: 
+ Os Sprites tem a mesma qualidade de sempre... 
+ A trilha sonora é muito boa 
+ A jogabilidade continua boa 
+ A Combat School é divertidíssima 
Contras: 
- ...Mas os cenários são desinteressantes 
- Dificuldade desbalanceada 
- Não inovou em nada 
Nota Final: 
7.8 
Resumindo: Metal Slug 7/Metal Slug XX é um Game decente. Os Sprites continuam tendo a qualidade característica da série, a trilha sonora é boa e a jogabilidade continua bem precisa. Mas o maior pecado que o Game cometeu foi não tentar. Eu sei que os jogos da série Metal Slug não inovaram tanto nas sequências, mas ainda dá pra perceber que os desenvolvedores tentaram trazer algumas novidades de pouco em pouco, e pasmem, até o 4, que era provavelmente o mais seguro da série até então, tentou inovar mais, e o 7 não tem muitos destaques. A dificuldade não está na medida certa, como era nos primeiros Games, mas pelo menos o modo Combat School conseguiu me divertir. Apesar de alguns erros no balanceamento e a falta de inovações, ainda é um jogo divertido. 

Já jogou Metal Slug 7/Metal Slug XX? Achou-o bom ou ruim? Achou que precisa inovar mais? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Mission Complete!

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Games para jogar durante a quarentena (parte 2)

Olá, povo que está se isolando para evitar o Coronavírus, tudo bem? Já se passaram vários meses e a pandemia do Coronavírus ainda não acabou. É justamente nesse momento que precisamos aproveitar o nosso tempo livre para nos alegrarmos com algum passa-tempo, como livros, filmes, séries ETC. Com os Gamers de plantão, é claro que é importante pegar alguns Games para jogar nesse momento de desgraça, mas quais? É exatamente por isso que lhes apresento a parte 2 dos games para jogar durante a quarentena. Então coloquem máscara e passem álcool gel nas suas mãos, porque é hora de passar o tempo jogando para evitar ser contaminado(a/e).
Lembrete: Os jogos que coloquei nessa lista não são necessariamente Single-Player, mas podem ser aproveitados jogando com apenas uma pessoa. Escolhi jogos que tenham bastante conteúdo, mas nem todos são abarrotados de conteúdo e podem ser zerados em quantias de horas que ultrapassam 3 dígitos. Além do mais, só irão entrar jogos que eu joguei.

Com o isolamento, as pessoas estão ficando mais sedentárias (inclusive eu, que não estou fazendo aulas de Muay Thai por causa da pandemia), mas isso não significa que não dá para fazer exercícios dentro de casa. Se você é Gamer e quer se exercitar, que tal uma franquia de jogos de dança?
E3 2019: Just Dance 2020 é anunciado e será lançado em 5 de novembro de  2019. | Just dance, Jogos de dança, Dança
Just Dance é uma série de Games de dança que surgiu em 2009 e, desde então, começou a ficar mais popular. A jogabilidade da franquia Just Dance se resume a imitar passos de pessoas com cores saturadas e isso é mais divertido do que parece, pois os passos são descomplicados (na maioria das vezes) e isso torna qualquer jogo da franquia bem acessível. Há versões para vários consoles disponíveis e tanto faz qual versão você pegar, porque todas são extremamente divertidas. Com sua diversão casual e jogabilidade com danças que podem te fazer suar, a franquia Just Dance é uma ótima opção para fazer exercícios nessa quarentena.

De uma série de Games para outra. RPGs apresentam histórias desenvolvidas e sistemas de combates relativamente complexos, e um tipo de RPG que é mais complexo do qualquer outro, é o RPG tático, que como o nome já diz, requer muita tática e entendimento dos seus sistemas. Com a quarentena nós temos muito tempo livre para fazer o que bem entendermos e aprender alguma coisa mais complexa requer tempo livre, então nada melhor do que indicar a minha série de RPGs táticos favorita.
DisgaeaLogo.png
Disgaea é uma série de JRPGs táticos que começou na época do PS2 e conforme o passar do tempo, apresentou mais jogos e roubou o coração de alguns jogadores (inclusive o meu). A minha escolha da série Disgaea nessa lista não provém apenas do meu favoritismo, ela também provém de que o combate dos Games da série, apesar de complexo, é fácil de aprender e é possível passar o jogo  todo usando apenas as mecânicas básicas, além de incentivar customização e experimentação e precisar de muito tempo livre (alguns jogos da série ultrapassam mais de 100 horas de duração, caso queira fazer 100%, mas só se quiser fazer 100%). Com tempo livre de sobra, você pode dar uma chance a essa série com um combate complexo e um senso de humor sarcástico.

Eu sei que esse jogo é bem popular e nunca fui muito fã dele, mas depois de ver uma notícia sobre ele alguns meses atrás, decidi colocá-lo na lista.
The default player skin, Steve, running across a grassy plain while carrying a diamond pickaxe. Alongside him is a tamed wolf. In the background, there is a pig, a chicken, a cow, a burning skeleton, a zombie, and a creeper. Mountains and cliffs fill the background, and the sky is blue, filled with clouds. Hovering over the scene is the Minecraft logo.
Minecraft é um famosíssimo jogo de mundo aberto que fez sucesso desde o seu lançamento (2011) até hoje. O que faz esse jogo ser uma ótima opção na quarentena é a liberdade criativa proporcionada por ele, já que tem gente que constrói mansões, chafarizes, calculadoras ou até mesmo a Dinamarca inteira e caso não tenha muita criatividade pra isso, dá pra jogar normalmente de boa, só sobrevivendo e construindo casas simples. A notícia que me fez incluir esse Game na lista, foi que na UFMT de Cuiabá, os alunos tiveram que fazer uma formatura Online no Minecraft por causa da pandemia, até fizeram avatares e uma construção enorme. É claro que com a liberdade criativa de Minecraft, o jogo acaba se tornando uma ótima maneira para passar o tempo na quarentena e mesmo se você não tiver muita criatividade, também dá uma boa maneira de passar o tempo, então todo mundo sai ganhando (exceto quem não é muito fã do Game, como eu).

Eu não cheguei a jogar o Game completo, mas cheguei a jogar a Demo e foi com essas impressões que tive que me fez incluí-lo na lista.
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Tomodachi Life é um simulador de vida lançado para o 3DS que usa os Miis do próprio console como personagens. Nesse jogo, você cria Miis, determina suas personalidades e faz muitas outras coisas, como comer (no sentido alimentício), se casar, fazer musicais e muito mais. Ele não é tão diferente de outros simuladores de vida como Animal Crossing e The Sims, mas isso é detalhe. O que o torna bom, nesse período catastrófico, é que ele é um jogo feito pra relaxar, sentir bem e deixar a zueira comer solta, exatamente o que estamos precisando nos momentos deprimentes. Ele pode não ser tão diferente de Games do mesmo gênero e não é o Game que queremos, mas Tomodachi Life é o que precisamos para nos alegrar no meio dessa pandemia.

Pra finalizar, a franquia que eu amo, mas que com o passar do tempo, tem se tornado uma relação de amor e ódio.
International Pokémon logo.svg
Pokémon dispensa apresentações, então eu vou direto ao ponto. Eu estou recomendando os Games da série principal, mas se quiser fazer escolhas mais ousadas, pode pegar Pokémon Conquest, a sub-série Mystery Dungeon ou qualquer outro Pokémon. O que me fez escolher essa franquia, é justamente o conceito. Capturar Pokémons, se aventurar por aí, batalhar com treinadores, líderes de ginásio e eventualmente a liga Pokémon, é o que o torna um ótimo passa-tempo. Eu tô com preguiça de escrever, então vou deixar a descrição desse jeito.

Sabe quais outros jogos são bons para passar o tempo na quarentena? Como você se sente em relação a esta situação? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, fiquem em casa.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Survival Mode: Tales of Eternia (PSP)

Tales Of Eternia - Playstation Portable(PSP ISOs) ROM Download 
Olá, jogadores que gostam ou não de JRPGs, tudo bem? Fazer aquela postagem sobre o motivo de eu achar os JRPGs tão divisivos e aquela análise de Super Mario RPG me encorajou a fazer análise desse gênero de Game que eu hesitei em falar sobre, aqui no Blog, por medo de entediar os leitores tentando explicar os conteúdos desse tipo de jogo, já que tem bastante coisa para explicar.
Já que me animei em lidar com um gênero pouco citado aqui no Blog, vou fazer análise de um Game de uma franquia que não tinha jogado antes, mas que eu pretendia jogar quando tinha 11 anos e não consegui por conta do meu acesso limitado aos Games da série. É melhor preparar suas espadas e magias, porque a aventura de hoje será de outro mundo.

Fase 1: Enredo 
O Game se passa em um universo chamado Eternia (agora está explicado o nome do jogo, se você achou que era alguma referência de He-Man, se enganou redondamente), na qual existem dois mundos bem próximos chamados Inferia e Celestia, que são separados por uma barreira chamada Barreira de Orbus. Em Inferia, dois amigos chamados Reid e Farah estão conversando e notaram uma coisa estranha com a Barreira de Orbus. Enquanto isso, uma nave caiu perto do local de onde eles estavam e, dentro dela, acabaram encontrando uma garota misteriosa que fala em uma língua estranha e um animal exótico, que são aparentemente de Celestia. A partir daí, uma jornada começa para tentar descobrir o que está acontecendo com a barreira e, potencialmente, impedir uma catástrofe. Por mais que eu tenha gostado do conceito desses dois mundos estarem tão próximos, mas não interagirem um com o outro e saberem de sua existência, a história é bem fraca, já que os acontecimentos são muito genéricos e os personagens são pouco memoráveis (chego nesse assunto depois), mas ela não é inteiramente ruim, pois posso dizer que em relação a Celestia, a história faz um bom trabalho em mostrar como é a cultura local e como se difere de Inferia. A história não é grande coisa, mas é inofensiva. 
Fase 2: Gráficos 
Geekquest - Review de Tales of Eternia - Como se fazer um action RPG 
Graficamente falando, o jogo é só OK. Os cenários e os personagens até que são bem feitinhos e gosto como os cenários parecem pinturas, mas as cores são meio apagadas e não sei como me sinto em relação a isso. As animações dos personagens são só medianas, nada muito bom e nada muito ruim e assim como a história, são inofensivas. Também há um mapa-mundi que contém cenários em 3D, mas eles não são muito bonitos. Falando em não muito bonito, há algumas cenas feitas em computação gráfica e elas são bem feias, no PS1 (esqueci de avisar que a versão de PSP é um Port) não impressionavam, mas no PSP impressionam menos ainda, porque além de feias e datadas, ficaram muito borradas. Por causa da tela menor do PSP, o jogo tem uma câmera mais aproximada do que a versão de PS1, mas isso não chegou a deixá-la injogável, pois a vista do jogo não é tão próxima a ponto de dificultar a jogatina. Além do mais, os gráficos na versão de PSP não são tão estourados quanto a de PS1. A versão de PS1 de Tales of Eternia foi lançado em 2000 e a de PSP em 2005, o que eu diria dos gráficos dessa versão se aplicam nessa daqui; "bom o suficiente, mas nada impressionante".
Fase 3: Som
A trilha sonora desse jogo não é nem um pouco impressionante. As músicas são muito sem graça, genéricas e desinteressantes, elas só ficam na cabeça quando você joga por muito tempo e acho uma pena as músicas desse jogo serem tão sem sal, já o outro Tales of que joguei (Tales of Phantasia) tinha músicas muito boas e tinha sido lançado antes do Eternia. Escutem:
As músicas podem ser sem graça, mas não são abismais, eu daria uma nota 5 ou 6 de 10. Já os efeitos sonoros, eles tem pouco impacto, deixando os golpes menos satisfatórios e as magias de cura (pelo menos a maioria delas) sem uma notificação sonora de que a vida foi restaurada (a única notificação são os números), também há alguns efeitos que me deixaram incomodado de ouvir por serem irritantes, só que esses são menos prevalentes do que aqueles que me deixaram apático. A gota d'água da trilha sonora é a dublagem, que é simplesmente ruim, e não é uma daquelas dublagens ruins que são engraçadas de ouvir (como em Resident Evil 1), é só ruim. Ouçam:
Decidi colocar a voz de apenas 1 personagem, pois não consegui achar um bom vídeo que mostre as vozes de todos os personagens principais, que seja curto e que não dê Spoiler. As vozes são tão inexpressivas e monótonas que consigo sentir o tédio dos dubladores só de ouvir e, às vezes, sinto que durante as batalhas, eles não parecem eles mesmos, por fazerem um tom de voz diferente do normal ou terem feito uma fala tão expressiva que se destaca nessa mar de monotonia. Essa dublagem com certeza é o pior aspecto da trilha sonora.
Fase 4-1: Fora do Combate
Quando você não está lutando contra monstros ou pessoas, fica andando pelo mapa-mundi, pelas cidades ou pelas Dungeons, seja falando com cidadãos, conseguindo tesouro, comprando itens ou fazendo Mini-Games. Com o botão X você confirma opções e faz ações básicas, como falar com pessoas, abrir baús ou procurar um item invisível por acidente (já aconteceu comigo) e o botão O cancela opções e te faz correr nas cidades e Dungeons quando segurado junto com o analógico, o botão △ abre um menu onde você pode usar ou ver seus itens, equipar os personagens, checar seus atributos (sem malícias), mudar a formação de batalha, cozinhar, mudar as configurações e muito mais. Os botões L e R só são usados para mexer a câmera no mapa-mundi e outro botão do PSP que só é usado no mapa-mundi é o Select, que te dá uma dicazinha do que fazer. No mapa e nas Dungeons há encontros aleatórios com inimigos, você pode estar andando e uma batalha começa do nada, ela pode acontecer quando você mal começar à andar ou só depois de um tempinho, isso pode ser chato, mas não coloco como ponto negativo, já que é uma mecânica muito utilizada em JRPGs (principalmente nos mais antigos) e não é o Tales of Phantasia (a taxa de encontros no Phantasia é tão alta que desisti de jogar mais). É que nem escola, é chata mas tem que aturar e acaba se acostumando.
Fase 4-2: Combate
É quando você entra em combate que o maior destaque do jogo (e da série Tales of em geral) vem a calhar. O combate do jogo é feito em um plano 2D, onde os personagens andam para frente e para trás e atacam em tempo real. As setinhas fazem o personagem que estiver controlando andar, o analógico pode trocar o inimigo que você estiver mirando/focando quando empurrado para algumas direções e fazer o personagem pular quando empurrado para cima, o X é o botão de ataques físicos dependendo da direção das setinhas, dá para fazer golpes diferentes e combiná-los, o botão O é o de ataques especiais e dá para fazer 4 deles dependendo da direção das setinhas (dá para escolher qual especial fica pra qual direção, então escolha os que achar mais eficientes), eles são mais fortes que os ataques físicos, mas custam TP para serem usados e se o TP chegar à zero não poderão mais ser utilizados (por isso é importante carregar itens que restauram TP), o botão ◻ defende e o botão △ abre um menu que te permite usar itens, equipar os personagens e customizar a inteligência artificial dos seus companheiros. Comparado com o Phantasia e o Destiny (não joguei Tales of Destiny), o combate foi melhorado drasticamente, já que a movimentação é mais solta, dá para fazer combos mais elaborados e as magias de ataque não congelam a tela quando são usadas, deixando a ação mais fluida e natural. Uma coisa que eu tenho a comentar é que a inteligência dos companheiros é relativamente competente, já que os atacantes atacam bem e os curandeiros te curam em boas horas, mas não vou dizer que a inteligência é perfeita, nem sempre eles são competentes, mas é um alívio ter companheiros digitais que realmente te ajudam (essa é pra você, Resident Evil 5).
Fase 5: Personagens 
Geekquest - Review de Tales of Eternia - Como se fazer um action RPG
O cara ruivo que está no canto direito é Reid Hershel, ele é um cara descontraído que não está muito a fim de fazer coisas complicadas como salvar o mundo, mas como ele é o protagonista do jogo, ele acaba indo nessa jornada. Em combate, ele é bem forte, tem uma boa defesa, um HP alto (uma quantia alta de vida, para os menos chegados) e é bem rápido, mas o seu TP não é dos mais altos, seus golpes são de curta a média distância e ele usa espadas, machados e lanças como suas armas (machados para ter cortes mais fortes, lanças para ter estocadas mais fortes e espadas para ter um estilo mais balanceado). A garota de cabelo verde é Farah Oersted, ela é altruísta e gentil, apesar de imprudente. Assim como o Reid, ela é bem forte e tem uma ótima defesa, mas diferente dele, ela é meio lenta, tem um HP e TP relativamente altos (no HP e TP, ela tem os terceiros mais altos), seus golpes são puramente de curta distância e ela tem acesso à algumas magias de cura. A garota ao fundo é Meredy, ela é a tal garota de Celestia que estava na nave e ela fala em uma língua fictícia chamada Melnics (curiosidade: existe tutoriais de como se lê e fala essa língua), ela é alegre e está sempre acompanhada de Quickie, o seu bicho de estimação. Ela tem o ataque físico mais fraco e é bem frágil, mas ela consegue atacar com magias bem fortes e tem o TP mais alto dentre todos os personagens. O cara de cabelos roxos é Keele Zeibel, ele é amigo de infância de Reid e Farah, também é bem inteligente, mas muito rude com os outros. Ele basicamente serve o mesmo papel da Meredy em batalha, mas como ele se diferencia dela? diga olá ao sistema Craymel Cage. Ao longo do Game, você vai encontrando seres que são chamados de Craymels, eles podem ser invocados em batalha, mas eles fazem Meredy e Keele aprender magias dependendo de quem estiver os segurando, isso dá uma camada de customização interessante ao Game. Há mais dois personagens que podem se juntar ao grupo, mas como são opcionais e não tem muita relevância na história, não vou mencioná-los.
Fase Final: O Verídico 
Prós: 
+ O sistema de combate é bom 
+ A inteligência artificial é decente 
+ O sistema Craymel Cage é legal 
+ Admito que Celestia é um mundo interessante 
+ Comparado com a versão de PS1, os Loadings são mais instantâneos e não há necessidade de trocar de disco
Contras: 
- A história é fraca 
- A trilha sonora é sem graça 
- É necessário fazer Grinding em alguns momentos 
Nota Final: 
8.0 
Resumindo: Tales of Eternia é um JRPG decente. O que ele peca na história e na trilha sonora, brilha no combate, que foi melhorado em relação aos anteriores, graças à movimentação mais natural e às estratégias aumentadas. Não recomendo para qualquer um, já que JRPG é um gênero de nicho e o jogo é meio datado, mas se você aprecia esse tipo de jogo e não se importa se estiver datado ou não, vá em frente. 
Curiosidades Rápidas: 
- A versão de PSP foi intencionalmente lançada em 3 de março (03/03) no Japão, por ser o terceiro Tales of
- A versão de PS1 foi erroneamente lançada como Tales of Destiny 2 nas Américas (o verdadeiro Tales of Destiny 2 lançou um tempinho depois no Japão), porque a Namco achava que os jogadores americanos estariam mais familiarizados com o Tales of Destiny que tinha sido lançado nas Américas antes (algumas fontes também dizem que foi para evitar controvérsia com He-Man, já que o mundo do desenho também se chama Eternia). 
- Há uma adaptação em Anime de Tales of Eternia (não assisti pra saber se é boa ou não) 

Já jogou esse jogo ou conhecia esse Game? Já jogou algum outro Game da série Tales of? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

4 curiosidades sobre Kirby

Olá, fãs de Kirby, tudo bem? Eu costumava postar listas de números específicos de curiosidades sobre algum jogo, mas  parei de fazer isso em 2017 porque  vi que esse tipo de postagem não estava me dando visualizações. 3 anos depois, percebi que essa foi uma ideia idiota, pois eu não sou do tipo de pessoa que quer grande notoriedade e obter poucas visualizações não faz diferença pra mim, já que não ganho dinheiro com isso e é só um hobby que faço quando estou a fim. Daí decidi reviver esse quadro por que é algo que gosto e não sou do tipo de pessoa que abandona o que gosta. Então peguem uma Warp Star, que o passeio pelas curiosidades será divertido.

1: Por trás da produção de Kirby's Dream Land 
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Eu já mencionei a maioria dessas curiosidades na minha análise desse jogo, mas vale a pena relembrar. O Design redondo do Kirby surgiu quando o Masahiro Sakurai (criador de Kirby e Smash Bros) colocou uma bola como Placeholder (basicamente, só estava lá pra preencher espaço) e ele simplesmente ficou apegado ao Design e ficou com pena de tirá-lo. Sakurai sugeriu que o Kirby fosse rosa (eu sei que na capa americana ele está branco, mas isso é outra história), mas Shigeru Miyamoto (criador de Mario, Zelda, entre outros jogos) sugeriu para que ele seja amarelo, mas não havia nada que fazia o Sakurai mudar de ideia e ele acabou ficando rosa. O nome Kirby foi escolhido porque soa bem grosso, criando contraste com a aparência inocente do personagem, mas a origem do nome dele não foi muito bem esclarecida, já que algumas fontes dizem que o nome veio de John Kirby (um advogado que defendeu a Nintendo ao levar um processo de plágio por causa de Donkey Kong) e outras dizem que veio de uma marca de aspirador de pó com o mesmo nome. Aliás, originalmente ele chamaria Popopo (ainda bem que escolheram Kirby). Sakurai também decidiu que a proposta do jogo era ser fácil e curto, já que ele queria que o jogo fosse acessível e agradasse o máximo de pessoas possível.
2: Jogos cancelados 
Kirby tem vários jogos cancelados, e como a quantia deles é bem considerável, só citarei os que acho interessantes. O Gamecube teve Kirby Air Ride, que é um jogo corrida (por sinal, esse foi o último jogo do Kirby que o Sakurai fez antes de sair da Hal Laboratory), mas um jogo de plataforma do Kirby estava faltando para o console e o que seria esse tal jogo de plataforma foi mostrado nesse Trailer:
Não sei se o nome do Game já estava confirmado, mas muitos o chamam de Kirby Adventure (não confunda com Kirby's Adventure de Nintendinho) e como podem ver, é um jogo de plataforma com gráficos em 3D. O motivo do cancelamento desse Game não foi bem esclarecido, já que várias fontes se contradizem, mas acho plausível que ele tenha sido cancelado porque o Gamecube estava perto do final de sua vida quando esse jogo foi anunciado e muitas de suas ideias foram reutilizadas em Kirby's Return to Dreamland e Kirby Star Allies (pelo menos foi confirmado que reutilizaram pro Return, mas pro Allies ainda não confirmaram). Este não é o único jogo do Kirby feito para o Gamecube que foi cancelado, pois essa possível continuação de Kirby Tilt n' Tumble que foi apresentada na Nintendo SpaceWorld de 2001 também foi cancelada:
Esse jogo que foi apelidado de Kirby Tilt n' Tumble 2 pelos fãs, é bem peculiar, não por ser jogado via controles de movimento, mas por ser jogado com o GBA com um cartucho que contém sensor de movimento e conectá-lo ao Gamecube via GameBoy Player (um acessório que conecta o GBA e o Gamecube, seja para jogar jogos de GBA no Cube, ou usá-lo como controle). Este jogo é uma suposta sequência do Kirby Tilt n' Tumble de Game Boy Color, já que também usa sensor de movimento em um cartucho, mas enquanto as fases do Tilt n' Tumble de GBC eram mais lineares, as desse aqui apresentam várias curvas e não seguiam uma linha reta e devemos admitir que pra um jogo apresentado em 2001, os controles de movimento eram bem inovadores. O último jogo que irei mencionar, é o mais misterioso, já que as informações sobre ele são muito escassas e esse jogo se chama Kid Kirby. Como o nome diz, você jogaria com uma versão mais nova do Kirby, ele seria lançado para Super Nintendo e ao invés de ser desenvolvido pela Hal Laboratory, seria desenvolvido pela DMA Design (empresa que futuramente seria conhecida como Rockstar North, a empresa que fez GTA. Agora estou imaginando como seria um GTA do Kirby). Não se sabe como seria a jogabilidade desse Game, mas é dito que ele usaria o Mouse do Super Nintendo e é dito que foi por causa das vendas baixas do Mouse que o cancelamento desse jogo aconteceu, juntamente com a Nintendo querendo focar no Nintendo 64. Aqui estão algumas das poucas imagens desse jogo:
306 - Kirby: The Prequel
3: Kirby está irritado pra carambolas 
Gaming] Battle of the Box Arts - Media Discussion - MLP Forums
Como está sendo mostrado nessa imagem, as capas japonesas, sempre mostram o Kirby alegre e sorridente, enquanto as americanas sempre o mostram zangado. É óbvio que isso é uma jogada de Marketing, já que as massas ocidentais preferem personagens mais agressivos, enquanto os japoneses preferem algo mais calmo e fofo, mas isso não significa que ele está bravo em todas as capas americanas, já que alguns jogos dele como Kirby Star Allies e Kirby's Epic Yarn (meu Kirby favorito) ele ainda está sorridente e foi só a partir de Kirby - Nightmare in Dream Land que os Marketeiros começaram a colocar o Kirby bravo. Antes desse Game, o Kirby estava sorridente em todas as capas. Além do mais, surgiu um Meme anos atrás chamado Kirby's Fucking Pissed, que é uma capa imaginária que mostra o Kirby exageradamente zangado como forma de sátira a essas capas, olhem:
Kirby's Fucking Pissed | USA Covers' Kirby / Angry Kirby | Know ...
Esse Meme também apresenta versões com outros personagens, mas foi com Kirby que ele surgiu.
4: snébarap, ogidóc esse uirbocsed êcov eS 
Isso pode não ser Gravity Falls, mas terá vários códigos para desvendar. Em Kirby's Adventure, se você pegar as iniciais de cada mundo, dá para formar a sigla VIBGYOR e ao ler de trás para frente fica ROYGBIV, sigla que mostra as cores do arco-íris em inglês (Red,Orange,Yellow,Green,Blue,Indigo,Violet). Não é só por aí que a brincadeira para, pois essa brincadeirinha também está presente em Kirby Canvas Curse e nesse Game todos os mundos (exceto o último) formam a palavra Rainbow (arco-íris em inglês) se juntar as iniciais. Em Kirby's Return to Dream Land, ao juntar as iniciais de cada mundo forma a palavra Crowned (coroado em inglês) e isso reflete algo que acontece no final do jogo (não revelarei o que é) e dessa vez, até outros países entraram na brincadeira, já que na versão francesa as iniciais dos mundos formam a palavra Parfait (perfeito em francês) e nas versões em espanhol da América Latina, formam a palavra Coronar (o verbo coroar em espanhol). Em Kirby Triple Deluxe, as iniciais dos mundos formam a palavra Flowered (florido em inglês) e em Kirby Planet Robobot, se pegar as iniciais dos mundos dá para formar a palavra Program (programa em inglês) e assim como em Return to Dream Land, também refletem alguma coisa sobre o enredo ou temática do Game.

Já conhecia essas curiosidades? Qual delas você gostou de saber? Conhece alguma curiosidade sobre Kirby que não foi mencionada na lista? Gosta de Kirby? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, *dancinha da vitória*.