terça-feira, 27 de outubro de 2020

Jogos de navegador que eu adoro

 Olá, povo feito com Flash, tudo bem? Quando eu era criança,  costumava jogar muitos jogos de navegador nos computadores. Admito que eles eram um tanto limitados, mas além de acessíveis,  conseguiam ser divertidos e tinham seu charme. Mas uma notícia terrível foi revelada ao público: a partir de dezembro deste ano, o Adobe Flash Player (o programa que foi usado para fazer os jogos de navegador) deixará de ter suporte, fazendo com que milhões de joguinhos pela Internet não possam mais ser jogados, e isso é muito trágico, pois apesar de não serem muito refinados e ter bastante tranqueira entre eles,  eram divertidos e fizeram parte da vida de muitas pessoas (inclusive da minha) e, sem eles por perto, várias pessoas não poderão mais jogá-los. Por causa disso, eu irei comentar sobre jogos de navegador que eu adoro. 

Lembrete: Nessa lista só entra jogos que eu joguei, se não tiver um jogo que você goste, deve ser porque eu não joguei ou por não ser um dos meus favoritos.

O primeiro que eu escolhi não é só um jogo, é uma série de jogos. 

Henry Stickmin é uma série de jogos cuja proposta se baseia em cenas com opções de escolha que alteram o percurso da história. O que me faz adorar essa série? A sua jogabilidade é bem parecida com games como Life is Strange, Detroid e qualquer jogo feito pela Telltale, mas o que ele tem de especial, é que além de ser bem curto (basicamente pode ser zerado em menos de meia-hora), as rotas alternativas são bem legais de se descobrir e mesmo que boa parte das escolhas sejam apenas respostas de certo ou errado, elas fazem as cenas se desenrolarem de formas muito engraçadas e inusitadas. Sendo um joguinho de ver cenas, é fácil pensar que não haveria muito fator Replay, mas o fator Replay não está aplicado só às rotas alternativas, como também os segredos e conquistas para descobrir. Há 6 jogos dessa série no total; primeiro veio o Breaking the Bank, que eu não me lembro de ter jogado; depois veio o Escaping the Prison, esse sim eu já joguei; e daí veio o Stealing the Diamond, que eu já cheguei a jogar, mas não me lembro de muita coisa; Infiltrate the Airship foi o primeiro Henry Stickmin que eu joguei, e até agora é o meu favorito (não sei se é porque eu acho que as escolhas foram melhor pensadas, ou se é só nostalgia); fui jogar o Fleeing the Complex recentemente e ele acabou se tornando o meu segundo favorito; por último veio o Completing the Mission, que eu não joguei, pois ele só está incluído na The Henry Stickmin Collection que está disponível apenas na Steam, por cerca de uns 20 reais. Caso não queira pagar por uma coletânea que deveria ter um preço mais barato, dá para baixar gratuitamente Escaping the Prison, Infiltrate the Airship e Fleeing the Complex separadamente na Play Store. Essa série é muito boa e recomendo jogar qualquer game dela. 

Vocês que acompanham este Blog, já devem saber que eu amo Super Smash Bros, e com todo o meu amor por essa franquia, já é de se esperar que se eu jogasse um Fan Game que esteja ao nível de capricho dos jogos oficiais de Smash, eu o consideraria como o meu jogo de navegador favorito de todos. 
Super Smash Flash 2 é um Fan Game que recria fielmente a jogabilidade da franquia Smash Bros. A jogabilidade é basicamente a mesma de qualquer Smash, então eu vou partir para outros aspectos do game. O que mais chama a atenção é a lista de personagens, além dela conter alguns personagens que já estão nos Smashs oficiais, ela contém alguns personagens obscuros como Lloyd de Tales of Symphonia e Chibi-Robo de Chibi-Robo (mais um caso de título com nome do protagonista), alguns personagens famosos que não apareceram em um jogo oficial da franquia como Tails de Sonic e Sora de Kingdom Hearts, e também personagens de Anime como Goku e Naruto. As versões que tinham nos Sites que tinham esse tipo de jogo eram versões mais simples, já que só tinham o modo Versus e alguns Minigames, além de não conter alguns personagens que foram introduzidos em versões posteriores (essas versões posteriores você pode baixar no seu PC, caso tenha um). Independente se for fã de Smash Bros ou alguém que não tenha condições de comprar um console de Nintendo e só tenha um PC em casa, Super Smash Flash 2 vale à pena ser jogado. 

O Super Mario Bros de Nintendinho é um game icônico, mas, e se o encanador tivesse ajuda de outros heróis de games do Nintendinho
Super Mario Bros Crossover já entrega tudo no nome (pra quem não sabe, Crossover é um termo utilizado para quando uma franquia faz participação especial com outras), então eu vou partir para o que faz dele especial. É o Mario do Nintendinho sem grandes diferenças em Gameplay e Level-Design, mas é a inclusão de personagens de outros jogos que o torna especial. Pode parecer que os outros personagens só foram tacados pra chocar os fãs e não fazer muita coisa de diferente, mas esse não é o caso, já que as mecânicas de seus respectivos jogos foram muito bem implementadas nas fases do Mario e ver como essas mecânicas foram implementadas é a principal graça do jogo. E também dá para modificar a aparência das fases e dos personagens, além de disponibilizar vários códigos pra deixar a jogatina mais variada. Poderia ser apenas uma versão alternativa do Super Mario Bros original, mas os criadores iram além disso, e acabaram fazendo um baita jogo. 

Eu tenho muita nostalgia desse jogo e dos dias em que  jogava com o meu primo. 
Kawairun 2 é um jogo de corrida diferente, pois a sua jogabilidade é de um jogo de plataforma e suas pistas não têm fim, fazendo que o seu objetivo não seja chegar em primeiro e, sim, sobreviver até o final da partida. Dá pra jogar sozinho e só tentar conseguir a maior pontuação, mas a graça está no Multiplayer, tanto no Online, quanto no local. É divertido desafiar os seus amigos e a família pra ver quem é o melhor, e isso já é o suficiente para se divertir com boas tardes. Além disso, dá para girar uma roleta para ganhar prêmios, e customizar o seu avatar. Kawairun 2 é um ótimo jogo que guardo carinhosamente nas minhas lembranças. 

E pra finalizar. Havia um jogo chamado Robot Wants Kitty, ele até que era legal, mas a sua continuação me marcou mais. 
Robot Wants Ice Cream é um jogo de plataforma em que, obviamente, controlamos um robô junto com um cachorro, em uma jornada para procurar sorvete. A história não importa, o que importa é a jogabilidade. A jogabilidade é simples e funcional, mas o que me marcou no jogo, é o senso de liberdade e exploração, já que o mapa é extenso e te dá liberdade para ir aonde quiser, além de que há vários upgrades para coletar e chefes para enfrentar (rimou). Robot Wants Ice Cream pode ser meio estúpido, mas ele é bem divertido e marcou a minha infância. 

Você gostava desse tipo de jogo? Quais jogos de navegador você gosta? Está triste que eles serão perdidos? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Survival Mode: Street Fighter (Arcade)


 
Olá, lutadores, tudo bem? Street Fighter II foi o responsável por popularizar jogos de luta, causando um impacto enorme na indústria dos games e introduzindo a muitos gamers, um gênero bastante jogado até hoje. Se você prestou atenção no texto, viu que foi o segundo Street Fighter que popularizou os jogos de luta, mas, e quanto ao primeiro? Ele é pouco lembrado pela maioria e, hoje, veremos se ele mereceu ser esquecido. Fight! 

Fase 1: Enredo 
Sagat, o homem intitulado como o "Imperador do Muay Thai", decidiu abrir um torneio de artes marciais chamado World Warrior, para provar que não é só o melhor lutador de Muay Thai do mundo, e sim, o melhor lutador do mundo. Enquanto isso, o jovem Ryu decidiu entrar para o torneio, só para testar as suas habilidades. O enredo, entretanto, serve apenas como pano de fundo e não é o principal foco do jogo. 
Fase 2: Gráficos 
 
Considerando que é um game de 1987, o gráfico é bem avançado para a época. Os Sprites são bem feitos, as cores são relativamente agradáveis e os cenários são detalhados. Se eu tiver que reclamar de alguma coisa sobre os gráficos, é que as animações são meio duras. Tá certo que o jogo é antigo, mas isso não é motivo para perdoar, já que haviam jogos dessa que época que tinham também animações limitadas, mas que conseguiam ser competentes. Procurem uma gameplay desse jogo no Youtube pra saber o que quis dizer sobre as animações serem duras.
Fase 3: Som 
A trilha sonora desse game não é grande coisa. A qualidade das músicas variam entre "OK" e "não muito boas". Eu não estou desmerecendo o game só por ser antigo, é que além de eu não ter curtido muito as músicas, há games dessa época que tinham músicas que eu considero melhores (só pra ter ideia, Psycho Soldier lançou 1 ano antes do Street Fighter I, e tinha músicas incríveis). Escutem: 

Os efeitos sonoros são meio limitados, mas nesse ponto eu não posso culpar os desenvolvedores, já que era só uma limitação das máquinas da época (em resumo; não muito surpreendente e nada muito decepcionante).
Fase 4-1: Combate 
Esse é o principal destaque do jogo e o motivo de eu ter passado muita raiva com ele. Antes de eu resolver reclamar, preciso esclarecer algo para dar mais contexto: Há duas versões do Game: uma em que os botões principais são um de soco e um de chute que, dependendo da força com que você os aperta, proporcionam golpes  fracos, médios ou fortes e uma outra em que há 6 botões principais, 3 deles sendo de soco fraco, médio e forte, e 3 deles sendo de chute fraco, médio e forte (não lembro qual era a versão que joguei e não estou a fim de saber). O combate se baseia em dois lutadores em uma arena simétrica de duas dimensões, cada um tem sua barra de vida e um deve descer o sarrafo no outro para fazê-la esgotar. Até aí tudo bem, é só um combate de um jogo de luta bem padrão, mas daí vem alguns problemas: A mobilidade dos personagens é travada, eles andam dando pulinhos e parecem pesar 500 quilos; a colisão dos golpes não funciona direito. Consegui notar durante as minhas jogatinas, que mesmo alguns golpes tendo claramente tocado no adversário, não registravam muito bem que ele tomava dano; assim como no Street Fighter II, os golpes especiais são ativados por meio de sequências, só que a principal diferença é que nos jogos seguintes, apesar das sequências serem meio complicadas, dava pra executar de boa com um pouco de treino, mas aqui, as sequências podem ser as mesmas, só que a execução delas é tão imprecisa, que nem com treino dá certo. Pra finalizar; Os adversários do torneio não perdoam, os golpes deles são bem mais rápidos e fortes que os seus e, às vezes, eles conseguem te derrotar em menos de 4 segundos. É normal jogos de luta colocarem adversários apelões quando eles são controlados pela programação, mas mesmo que vários jogos de luta coloquem adversários de dificuldade absurda, ainda dá para vencer com um pouco de habilidade, mas aqui eles são tão melhores em suas habilidades, e o personagem controlado é tão duro e truncado (só dá pra jogar com o Ryu ou com o Ken), que mal dá pra vencer com habilidade e independente se a luta for de jogador VS jogador ou de jogador Vs máquina, só vence quem esfrega e esmaga mais o controle.
Fase 4-2: Minigames 
Depois de algumas lutas, aparecem alguns Minigames para serem jogados. O primeiro é um em que o personagem controlado tenta quebrar pedras para testar sua força. Para quebrá-las basta apertar um botão quando o medidor estiver alto. O segundo usa a mesma jogabilidade dos combates para fazer o personagem quebrar algumas placas de madeira. Os Minigames são apenas esses, e posso afirmar que não são tão frustrantes quanto os combates, então eu digo que eles são decentes e toleráveis. 
Fase Final: O verídico 
Prós:

+ Os gráficos são bons para a época  

+ Minigames decentes 

Contras: 

- A trilha sonora não é grande coisa 

- Mobilidade travada 

- Os adversários são extremamente apelões 

- A colisão dos golpes é ineficaz 

- As sequências dos golpes não parecem funcionar bem 

Nota Final: 

2.7

Resumindo: Street Fighter I é cheio de problemas, apesar dos minigames serem toleráveis e os gráficos serem bons, a jogabilidade é dura e truncada e os oponentes são injustamente apelões. Mesmo que ele não seja tão porco quanto outros jogos ruins que já fiz resenha aqui no Blog, a frustração que ele me proporcionou com seus pontos negativos é tão colossal, que me fez dar a ele, uma nota abaixo de 3. Recomendá-lo é difícil, já que suas falhas realmente atrapalham muito, mas o Master Alucard disse uma vez que é necessário jogar jogos ruins para poder apreciar ainda mais aqueles que são bons, e eu sinto que aprecio o Street Fighter II e suas sequências ainda mais, já que conseguiram corrigir os erros que me frustraram tanto no primeiro. Independente se jogar ou não, é interessante conhecê-lo para ver como a franquia Street Fighter evoluiu com o tempo e como  dá para aprender mais com erros do que com acertos. 

Curiosidades Rápidas: 

- Takashi Nishiyama (o diretor do game) tinha intenção de fazer o Street Fighter I mais cinematográfico. 

- Depois do fracasso do game, Takashi Nishiyama foi trabalhar na SNK e fez Fatal Fury, que segundo ele, era como ele queria que o Street Fighter I fosse. 

Você já conhecia o primeiro Street Fighter? Já chegou a jogá-lo? O que achou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, You Win.