Olá, povo que mudou de ideia, tudo bem? Tem vezes que algumas obras acabam não sendo tão bem recebidas e reconhecidas no seu tempo, só tendo o devido reconhecimento anos depois, o mesmo pode ser dito para vários Games. A recepção do público sobre qualquer coisa muda com o tempo. Um olhar mais crítico, com o passar do tempo, percebe erros ou acertos. Há vários fatores que contribuem para essas mudanças na recepção, seja a idade do jogo ou as pessoas estarem cansadas de sua reputação. Agora chega de enrolação, que talvez a sua recepção mude!
O famoso canal do Youtube, Castro Brothers, contratou uma empresa para fazer um jogo baseado em um de seus vídeos. Apesar da campanha de financiamento ter sido um sucesso, quando ele foi lançado não atingiu bem as expectativas.
A Lenda do Herói - O Jogo é um Game baseado na série de vídeos de mesmo nome dos Castro Brothers. Para quem não assistiu, a premissa é simples: basicamente é um musical em que há uma animação estilo jogo de 16-Bits e os Irmãos Castro cantam sobre o que acontece na tela, muitas vezes satirizando a lógica sem sentido dos Games. A versão em jogo é como os jogos de plataforma da era 16-Bits, mas com o diferencial de que cada coisa que acontece na tela é cantada pelo Marcos Castro (até pra coisas mais imbecis como ficar parado ou repetir uma ação desnecessariamente). Na época que foi lançado (março de 2016), os jogadores acabaram não gostando dele, por conta de algumas promessas não cumpridas, Bugs presentes e elementos que os deixaram confusos. Mas, os anos passaram e a recepção começou a ser mais calorosa em relação ao jogo (só pra constar, se você colocar "A Lenda do Herói" no Google, vai ver que as avaliações estão em 98%), e um dos fatores que ajudou nisso foi uma atualização que trouxe várias melhorias, além da adição de DLCs. Eu o joguei já faz um tempo e adorei cada segundo, principalmente o diferencial da narração cantada, que é surpreendentemente bem sincronizada e não muito cansativa (a menos que morra bastante numa fase difícil). A Lenda do Herói pode não ter tido um bom começo, mas ficou bem espetacular com o tempo.
A série Zelda é bem peculiar com a recepção dos jogadores e fãs, pois parece que a cada década, um jogo que era querido fica odiado, depois volta a ser querido, e um jogo que era odiado, fica querido depois de muito tempo. O exemplo mais recente que posso dar é o Skyward Sword, mas não será ele que terá o lugar na lista, pois a mudança de recepção ainda é bem recente e ainda tem um pouco de relutância (principalmente por causa do Remaster dele ter saído no mês passado). A minha escolha é...
Zelda - Wind Waker foi lançado por volta de 2002 a 2003. A recepção negativa inicial não foi bem por problemas do jogo e, sim, por preconceito. Ele tinha sido anunciado na Nintendo Spaceworld de 2001 (um evento parecido com a E3, só que para fãs da empresa) e quando mostraram o Trailer, o pessoal torceu o nariz, pois eles achavam que o jogo estava infantil demais. Considerando a época de anúncio e de lançamento dá para entender o porquê, pois eram os anos 2000, que já estavam em uma época em que os VideoGames estavam começando a serem levados mais a sério, além de que os conceitos superficiais de maturidade dessa época também afetaram a percepção do público. Depois que o jogo foi lançado, ele passou a ser mais aceito, com as Reviews da época dando notas bem altas e sendo considerado como um dos melhores jogos da série inteira (principalmente por mim, já que é um dos meus favoritos). Às vezes, as más primeiras impressões não são causadas pelo lançamento e, sim, antes dele, e só depois de ser lançado que Wind Waker passou a ser tão amado.
Final Fantasy é parecido com Zelda em questão de recepção do público, pois também a recepção dos jogos foi alterada com o tempo, e é justamente o nono Game que está nessa lista.
Final Fantasy IX não era tão falado quanto os seus antecessores e a sua sequência. Desta vez, eu estou distorcendo um pouco os conceitos, pois Final Fantasy IX não era exatamente odiado, é mais preciso dizer que ele tinha sido ofuscado pelos seus antecessores e sequência que fizeram mais sucesso. O IX até que vendeu bem (5 milhões de unidades), mas comparando as 8 milhões do VIII e as 10 milhões do VII, acaba sendo meio deprimente. Outro fator que ajudou na ofuscação do IX foi o ano de lançamento (2000), pois o Playstation 2 já estava no mercado e os consumidores prestavam mais atenção no console novo, além de que Final Fantasy X lançou um tempo depois no PS2 e vendeu 8.5 milhões. Anos se passaram e, de repente, o IX acabou sendo mais reconhecido do que antigamente, recebendo elogios sobre a sua história, trilha sonora, sistemas ETC. Eu tinha colocado as minhas opiniões nos jogos anteriores, mas nesse eu não posso porque não joguei, mas admito que tenho um certo interesse por ele. Quando a fama dos que tiveram sucesso começa a apagar, os menos conhecidos tem a sua vez de brilhar, e Final Fantasy IX é um ótimo exemplo disso.
Pra finalizar. Metal Gear é uma série complicada, tem histórias complexas, com conceitos complexos e uma linha de tempo complexa (a linha do tempo nem tanto, já que é só procurar quais jogos se passam antes ou depois). Muitos consideram Hideo Kojima como um gênio a frente de seu tempo, mas tem vezes que ser a frente demais do seu tempo pode causar controvérsias.
Metal Gear Solid 2 - Sons of Liberty foi uma sequência aguardadíssima do clássico de PS1, mas não foi tão bem vista em sua época por uns motivos específicos. O protagonista dos Metal Gears anteriores era o Solid Snake, e o Marketing promoveu que ele continuaria sendo o protagonista, mas só dava para jogar com ele no começo, pois o verdadeiro protagonista era o Raiden, e o resto do Game é no seu ponto de vista. Por causa da mudança do personagem e o Marketing não revelando o Raiden, os fãs tacharam isso como propaganda enganosa e o odiaram, ignorando o resto e não dando chances. Mas vários anos depois, muitos jogadores já estavam o elogiando como obra prima. O maior fator que levou a essas mudanças foi a época de lançamento (2001). Metal Gear Solid 2 utiliza a arte da subversão de expectativas, e obras subversivas não eram tão comuns em 2001 quanto são hoje em dia. Além disso, os temas apresentados na história, como liberdade política, era de informação, fake news, e liberdade de expressão, se tornaram mais relevantes na década de 2010 (e até o momento que essa lista foi postada). Muitos acreditam que ser à frente do seu tempo é uma das melhores coisas que podem acontecer com uma obra, mas é bem comum que ser à frente demais do seu tempo pode causar um pouco de repulsa no público em seu lançamento. Assim como FFIX, não tenho nada a opinar, já que não joguei. Mesmo com os elogios de hoje em dia, Metal Gear Solid 2 prova que nem sempre ser à frente de seu tempo pode ser benéfico para as suas obras.
Você consegue lembra de algum joga que era odiado e o pessoal passou a amar? Já jogou alguns destes jogos? Teve algum jogo que não dava bola na primeira vez e começou a amar depois? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!
Olá, estudantes da esperança, tudo bem? Por volta de 9 ou 8 anos atrás (2012-2013), conheci um gênero de Games chamado Visual Novel, e tinha achado a ideia deste gênero bem imbecil; um tipo de jogo focado em história, cuja jogabilidade se baseia em ler e pular pilhas e pilhas de texto. Foi algo que me fez torcer o nariz, pois achava que era isento de qualquer interatividade e um gênero com essas características não era bem vindo para mim e mal considerava um Game. Alguns anos depois, assisti a um vídeo (que infelizmente não existe mais) falando sobre porque é válido dizer que Visual Novels são Games. Como esse vídeo tinha mencionado sobre o preconceito que não só eu, como outras pessoas tiveram com Visual Novels, acabei me sentindo meio mal por ter esse preconceito durante a minha vida e decidi jogar um jogo do gênero para superar esse preconceito meu. Em dezembro de 2020, o jogo que escolhi para superar este preconceito, foi Danganronpa 1. Ele me causou uma baita primeira impressão, me incentivando a jogar outros do gênero. Agora chega de enrolação, que esta análise está de matar!
Fase 1-1: Sinopse
Já que Visual Novels se focam mais na história, nada mais justo do que começar por aqui. Há uma escola no Japão chamada Academia Pico da Esperança (no universo do Game), e ela só aceita os estudantes mais talentosos de áreas específicas (ex: ser o melhor jogador de futebol do mundo, ser o melhor biólogo ETC) e Makoto Naegi, mesmo ser ter um talento, ganhou uma vaga para essa escola em um sorteio. No seu primeiro dia, as coisas começam a ficar estranhas. Depois de desmaiar na entrada, ele acorda numa sala vazia e, um tempo depois, ele acaba se encontrando com a turma, que se consiste dos personagens: Sayaka Maizono, uma cantora Pop alegre que está sempre seguindo os seus sonhos e é amiga de infância do Makoto; Leon Kuwata, um jogador de baseball que, na verdade, não curte muito o esporte e o seu talento e quer fazer outra coisa com a sua vida; Hifumi Yamada, um criador de Fanfic que é apaixonado por Animes, Mangás e coisas do tipo. Kiyotaka Ishimaru, um monitor escolar que é certinho, valoriza demais regras e ordem e quer que a turma se esforce com os estudos, demonstrando isso de forma teatral e exagerada; Toko Fukawa, uma escritora de livros de romance que não gosta de socializar e acha que todos ao seu redor a odeiam; Aoi Asahina, uma nadadora animada e extrovertida que adora fazer amigos, apesar de ser meio cabeça oca; Chihiro Fujisaki, uma programadora doce e inteligente, mas tímida e medrosa; Mondo Owada, um líder de uma gangue de motoqueiros, que é bem agressivo e imprudente, mas leal com seus amigos; Sakura Ogami (minha personagem favorita), uma artista marcial que parece intimidadora, mas na verdade é bem gentil e calma; Yasuhiro Hagakure, um vidente que só acerta 33% de suas previsões por preços altíssimos, é descontraído, mas bem covarde, o levando a fazer ações pouco desejáveis; Celestia Ludenberg, uma apostadora astuta, que tenta manter a calma nas situações mais desesperadoras, sabe mentir bem e adora estética gótica; Junko Enoshima, uma estilista que é meio sarcástica, mas sensata e não aceita quando as coisas dão errado no grupo; Byakuya Togami, um herdeiro de um enorme conglomerado, ele é aquele típico riquinho esnobe que se acha superior a todo mundo; Kyoko Kirigiri, uma garota estoica e misteriosa que não revela o seu talento e parece saber mais do que aparenta. Depois de conhecer os seus colegas, eles descobrem que estão presos na escola. Para complicar, ela foi tomada por um urso de pelúcia insano e malvado chamado Monokuma (é claro que precisava ter um mascote marketável) e ele impõe um jogo para os alunos: para sair da escola, é necessário matar alguém e não ser pego. Tomados pelo desespero da situação, eles precisarão resolver os mistérios sobre a escola e desmascarar os assassinos para sobreviver.
Fase 1-2: Opiniões Sobre a História
Eu tenho muita coisa a dizer sobre a história. Primeiro, a premissa e os mistérios são bem interessantes. Essa premissa de ter vários personagens trancados em um lugar, forçados a se matar, dá espaço pra muitas coisas: desde situações desesperadoras, dinâmicas de personagens e até mistérios, mas claro que nem tudo são flores, pois como a ideia é os personagens matando uns aos outros, a redução do elenco pode causar problemas como pouco tempo de tela ou desperdício de potencial de alguns personagens e nem sempre as coisas boas estabelecidas pela premissa acabam sendo bem executadas, mas a execução é boa na maioria das vezes. Os mistérios são bem feitos, eles são chocantes, mas te dão dicas o suficiente para ser justos e não parecer que saíram do nada (na maioria das vezes), seja os mistérios abrangentes ao decorrer da história ou os casos individuais entre os alunos (nem todos os mistérios tem um bom desfecho, mas isso não me incomoda). Outra coisa que me chama a atenção é sobre os casos de assassinato, pois apesar de serem meio simples e diretos, eles carregam muitas emoções das vítimas e dos assassinos. Na maioria de histórias de mistérios de assassinato, as motivações dos assassinos geralmente são pretas demais para serem realistas e, em raros casos, brancas demais para serem complexas, e Danganronpa consegue fazer motivações bem complexas e moralmente cinzas, o que dá um ar de realismo que falta pra muitas histórias como essa, te fazendo se importar não só com as vítimas, mas com os assassinos também. Falando nos casos, eles não seriam nada sem os personagens, e o elenco de personagens é bem carismático, com personalidades interessantes e boas histórias. Admito que eles também apresentam vários clichês de Animes, mas conseguem subvertê-los bem, e gostei de 85% dos personagens. Por último, a atmosfera; comparado com a ilha tropical do segundo jogo ou da escola futurista do terceiro, a escola do primeiro tem uma atmosfera mais apropriada pra história, já que por ser fechada e claustrofóbica, dá mais tensão pro jogo e cria mistérios mais interessantes, mas tem momentos que essa atmosfera se quebra e fica meio difícil de levar a sério (*cof cof, capítulo 3, cof cof*). No geral, gostei da história, mesmo com os seus tropeços ali e aqui, ela continua muito boa.
Fase 2: Gráficos
Em questão de gráficos, Danganronpa 1 é muito bom. Os cenários trazem objetos com perspectivas que, juntos com os sprites dos personagens, dão uma estética bem distinta, além de ter uma estilosa e limpa interface. Claro que nem tudo são flores, pois vários cenários não tem uma paleta de cores coerente, e nem com a atmosfera mais tensa encaixam e há alguns efeitos e transições que são de baixa qualidade. Sobre a arte dos personagens,
ela é muito boa, além dos designs deles serem charmosos, também são bem expressivos e cheios de personalidade, além de ter traços bem desenhados e agradáveis de se olhar. O estilo visual de Danganronpa é bem distinto, cheio de charme, personalidade e brutalidade, o que o torna bem marcante.
Fase 3: Som
A trilha sonora do Game é bem legal. As músicas, assim como os personagens, esbanjam estilo e personalidade. Danganronpa é basicamente a versão "da hora" de pensar sobre coisas, e a vibe que as músicas passam é exatamente essa, músicas que são meio misteriosas, mas cheias de estilo e animadas de certa forma. Escutem:
Caso esteja vendo por celular, copie este link: https://www.youtube.com/watch?v=e0dZnWkzv2U&list=PL-zwpVh4tS-0S-3ozM2AWwVSbggMzZbtx&index=27
Já os efeitos sonoros, eles não são ruins, mas também não lá muito bons, fazem bem o seu papel mas nada além disso. Por último, as vozes. Só pra constar, eu joguei este Game numa versão de PSP traduzida, feita antes do lançamento oficial no Ocidente, em um emulador, por isso não contém as vozes em inglês da localização oficial (e também acho as vozes japonesas bem melhores). O elenco que contrataram para fazer as vozes dos personagens é de ponta, com vários Seiyuus (como chamam os dubladores lá no Japão) extremamente renomados, e se você assiste Animes com áudio original, talvez reconheça as vozes de alguns, como Megumi Ogata (Shinji de Neon Genesis Evangelion), Kappei Yamaguchi (Usopp de One Piece) e Chiwa Saito (tantos exemplos que nem sei citar os mais icônicos), e as performances deles foram muito boas, dando vozes cheia de emoção e que se encaixam muito bem nos personagens. No geral, a trilha sonora é muito legal.
Fase 4-1: Exploração
Quando você não está fazendo algo característico da série, que explico depois, fica perambulando pela escola fazendo alguma coisa (ou não). Já que eu joguei a versão de PSP, os controles serão explicados de acordo com a versão que joguei. O jogo é visto em uma perspectiva em primeira pessoa e a jogabilidade dentro das salas e corredores são meio diferentes entre si, então começo pelas salas; O analógico controla um cursor, o botão X serve pra checar objetos nas salas, os gatilhos L e R ajustam a perspectiva, o botão △ lhe mostra quais objetos na sala são verificáveis e o botão ⬜ abre um menu para ver um mapa, seus colegas, salvar ETC. Fora das salas, o analógico controla o Makoto, segurar o botão ⚪ faz ele correr, X serve para falar com os estudantes, abrir portas e subir escadas, L e R fazem ele andar de lado (ah é, estes segmentos tem controles de tanque), △ faz um mini-mapa da área ao redor aparecer na tela e ⬜ faz a mesma coisa do que nas salas. Aliás, quando você estiver conversando com um dos personagens pode aparecer umas palavras roxas e ao apertar △, você reage a essas e aperta X para respondê-las, não foi uma adição útil ou necessária, mas é alguma coisa. Não tenho muita coisa pra falar, eles só funcionam bem para esses segmentos.
Fase 4-2: Tempo Livre
Quando a história não está avançando, você pode passar o seu tempo livre para conhecer os estudantes. É só falar com algum estudante (se ele/ela estiver disponível), e ele/ela vai desabafar coisas sobre a sua história ou passar um tempinho divertido com você (também dá pra dar presentes, mas não sei se tem utilidade). Eu tenho sentimentos mistos em relação a essa abordagem, pois por um lado, você pode conhecer futuras vítimas, assassinos e até sobreviventes mais a fundo, e várias das histórias e interações deles são bem interessantes e mostram facetas que não são bem apresentadas na história principal, além de conceder habilidades e servindo com uma forma de balancear a dificuldade, mas, por outro lado, é chato ter de depender de material extra pra desenvolver melhor os personagens e tem vezes que as interações causam erros de continuidade.
Fase 4-3: Julgamentos de Classe (Debate)
Na história, depois que um cadáver é encontrado por 3 pessoas ou mais, os estudantes precisam participar de um julgamento para descobrir quem é o assassino (os julgamentos aqui tão mais pra uma discussão em grupo do que um julgamento). Nos julgamentos, você usa as evidências dos casos como balas, para poder atirá-las nas contradições das palavras dos personagens e, assim, avançar na história e descobrir quem são os assassinos. O analógico controla a mira, △ atira a bala, L troca a munição/evidência, ⚪ faz a discussão acelerar, R faz o tempo ficar lento (esse não é ilimitado) e o X é o silenciador, ele serve para derrubar palavras roxas, e atirar nelas com o silenciador te faz ganhar mais tempo e, também, essas palavras roxas podem fazer com que o tiro seja bloqueado se estiver na frente de palavras amarelas. Também há alguns segmentos em que é necessário escolher a resposta certa para avançar, e além do caso ir pra frente, também recupera a sua vida. Os julgamentos são muito envolventes, não só pelas mecânicas, mas também pelos personagens e suas interações e as histórias dos casos. Os julgamentos são as partes mais icônicas da trilogia Danganronpa e, com o primeiro, não é tão diferente.
Fase 4-4: Outros Segmentos do Julgamento
Os julgamentos também apresentam outros segmentos (o que tinha acabado de apresentar anteriormente se chama Non-Stop Debate) e são estes outros segmentos que serão apresentados aqui. A imagem que coloquei é do Epiphany Anagram (ou Hangman's Gambit, na versão oficial). Nesse aqui, é necessário formar uma palavra e pra isso, é preciso atirar nas letras corretas (os controles são basicamente os mesmos do debate, então não irei explicá-los). Machinegun Talk Battle (ou Bullet Time Battle, na versão oficial) é uma batalha (em forma de jogo de música) contra um estudante. O estudante vai alegar qualquer coisa pra se safar, e apertando X no ritmo, fará com que uma mira seja travada nas alegações, △ atira nas alegações e ⬜ carrega a munição. Pra finalizar, em Closing Argument (esse é o nome na versão oficial, não lembro se a versão que joguei tinha um nome diferente) você organiza os acontecimentos do caso em ordem para expor o assassino, é só prestar atenção e colocar os desenhos nos quadros certos. Estes outros segmentos não são tão interessantes quanto os debates, e a qualidade deles é meio mista. Closing Argument é um dos melhores (junto com o debate), MTB eu gostei um pouco, mas precisava melhor em alguns aspectos e Epiphany Anagram não é tão divertido e é bem desnecessário.
Fase Final: O Verídico
Prós:
+ Premissa e mistérios interessantes
+ Personagens carismáticos
+ A atmosfera claustrofóbica é mais tensa do que suas continuações
+ A arte é muito marcante
+ A trilha sonora é bem legal
+ Os julgamentos de classe são envolventes e divertidos
Contras:
- Os cenários não parecem tão coerentes
- A história fica meio tosca, às vezes
- Algumas mecânicas não foram bem implementadas
Nota Final:
8.4
Resumindo:Danganronpa é bem legal. A sua premissa é bastante atraente, com mistérios interessantes e ótimos personagens, a arte dos personagens é bem marcante, as músicas são bem legais e a melhor parte, que são os julgamentos, não é só divertida mecanicamente, mas envolvente narrativamente falando. As minhas reclamações são que a atmosfera, apesar de ser mais tensa e apropriada pra história, chega a ser inconsistente e algumas mecânicas acabarem sendo mal implementadas ou desnecessárias. Pela quantidade de elementos que são familiares a conhecedores de Animes/Mangás e histórias de mistérios, pode servir como uma boa introdução a esses tipos de histórias (Animes/Mangás e mistérios). Mesmo se você não for alguém que seja fã de Visual Novels, pode jogar de boa (pelo menos se você entender inglês ou japonês, e como a versão PT-BR não foi finalizada, dá pra jogar uma em espanhol por emulador de PSP).
Curiosidades Rápidas:
- Danganronpa é a junção das palavras bala (弾丸 dangan) e refutar (論破 ronpa) em japonês
- Originalmente, o jogo se chamaria Distrust, e nele, era possível escolher quem vive ou morre e a atmosfera seria bem mais sombria, mas tiveram que deixá-lo mais Anime e abaixar um pouco a violência para obter mais público e vendas.
Você já conhecia Danganronpa? Já jogou ou assistiu alguém jogando? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!