domingo, 15 de dezembro de 2024

Yanser Reviews: Street Fighter III - 3rd Strike (PS2)

Olá, lutadores de rua, tudo bem? Street Fighter II foi um jogo importante para a indústria, estabelecendo os conceitos de jogos de luta que são usados até hoje. Mas, há algo dele que o pessoal zomba até hoje, que é o tanto de versões requentadas já lançadas. Diferente de hoje em dia, quando é possível adicionar mais conteúdo para os jogos por atualizações, os jogos de antigamente não tinham esse luxo, pois se era pra atualizar, tinham de relançar o mesmo jogo com coisas a mais. O pessoal estava sedento por um Street Fighter III, após tantas versões do II, e apesar de ter demorado, o III  foi lançado em 1997, mas acabou não vingando por vários motivos. Foi só em sua 3° versão que Street Fighter III causou algum impacto, com muitos considerando como um dos melhores ou, se não, o melhor Street Fighter já feito. Então, preparem os seus Hadoukens, pois a luta de hoje será um espetáculo. 

Fase 1: Visuais 
Não é segredo pra ninguém que o Street Fighter III é um deleite visual, e isso não foi só graças a placa CPS3, como também ao pessoal responsável pela direção de arte. Os seus principais pontos fortes são os personagens e cenários detalhados. Os sprites dos personagens são grandes e cheios de detalhes, apresentando uma qualidade incomparável na época (1999). Além disso, eles também apresentam animações bastante fluidas, com vários frames e sendo bem suave. Mas claro que elas não são bonitas só por serem fluidas, pois os animadores claramente dominavam os 12 princípios básicos da animação (deem uma pesquisada sobre isso) e foram capazes de aplicar da melhor forma possível nesse jogo. Os cenários são bem ricos, apresentando detalhes diversos que deixam os seus locais vivos, sem atrapalhar tanto as partidas. Mas eu também deixo umas críticas aos cenários em comparação às suas versões anteriores. Na New Generation (a 1° versão), todos os cenários mudavam a cada round, como o cenário do Dudley, que no 1° round está chovendo à noite e no 2° está amanhecendo, tendo até algumas pessoas ao fundo, mas também tinha um problema, que era alguns personagens não tendo um cenários próprio, dando a impressão do jogo estar incompleto (e ele estava, e não era só por isso). Na 2nd Impact (a 2° versão) tiraram esse negócio dos cenários mudarem a cada round, mas agora, cada personagem tem o seu próprio cenário. Na 3rd Strike nem todos os personagens tem cenário próprio, e mesmo tendo elementos animados ao fundo, ainda são em menor quantidade do que das suas versões anteriores. Isso não apaga os méritos visuais de 3rd Strike, e eles continuam bonitos até hoje. 
Fase 2: Som
Além de sua parte visual, 3rd Strike também é conhecido por ser um deleite sonoro. As músicas das versões anteriores também eram muito boas, mas as do 3rd Strike têm algo a mais que as destacam. Por mais que as músicas das anteriores fossem boas, faltava uma identidade marcante nelas, e é nisso que o 3rd Strike acerta. Para dar ênfase ao seu clima mais urbano, decidiram usar gêneros musicais como House, Jungle, Drum and Bass, Jazz e até Hip Hop, dando um tom de nova geração, tanto no sentido de ser atrativo para a molecada da época (1999), quanto no de ser mais focado nos novos personagens. Elas não são só boas pelos estilos usados, os responsáveis conseguiram criar composições suaves e empolgantes que eletrizam os ouvidos e que trazem uma sensação etérea. 
Como se já não bastassem as músicas no Arcade serem uma maravilha, as versões de Dreamcast e PS2 disponibilizam, nas opções, não só as músicas de Arcade, como também as suas versões arranjadas, que conseguem ser tão boas quanto. 
Sim, elas são menos comprimidas, mais elaboradas e estendidas, mas têm algumas que eu prefiro a versão original, algumas em que as duas estão no mesmo nível e outras que prefiro as arranjadas. Eu também tenho um problema com a trilha sonora que é parecido com o que eu mencionei com os cenários, que é o fato de nem todo personagem ter um tema próprio, só reutilizando os que são de outros (ex: essa música é tema do Alex, mas o Ken também a tem), independente de fazer sentido ou não. E também tive a impressão de que a soundfount dos instrumentos do 3rd Strike eram menos limpas que a do 2nd Impact (mesmo ela sendo superior que do New Generation). Partindo para os efeitos sonoros, eles são bons. Sons como os dos impactos dos golpes são intensos, até quando são fracos ou bloqueados, e por sons como o das Super Arts e do Parry (explico depois) são absolutamente satisfatórios, independente da crocância da CPS3 (isso não é necessariamente ruim) ou da clareza dos relançamentos. A dublagem dessa versão também é consideravelmente melhor do que as outras duas. O elenco de vozes dessa versão foi totalmente substituído, e digo que as vozes anteriores eram apenas aceitáveis. Dessa vez, os personagens daqui têm vozes mais expressivas e que casam melhor com as suas personalidades, desde os gritos enérgicos do Sean até o puro desprezo do Urien. Também acho curioso que apesar da maioria dos personagens só falar japonês, 5 deles falam só inglês (Alex, Dudley, Necro, Urien e Gill), e isso foi antes de Tekken e Virtua Fighter decidir que os seus personagens falem só as suas línguas dominantes. Além do departamento visual, 3rd Strike também capricha no sonoro. 
Fase 3-1: Comandos
Por ser da franquia responsável por popularizar jogos de luta, é claro que ele ainda segue os seus fundamentos básicos de dois caras numa linha reta se batendo até a barra de vida esvaziar, mas é bom ter uma ideia melhor do funcionamento do processo. Você tem um direcional para se mexer para os lados, pular, abaixar e se defender ao andar para trás, uns 6 botões de ataque, 3 de soco e 3 de chute que se diferenciam pelo nível de força e especiais que são executados com uma sequência no direcional em conjunto a um ataque. Até agora, nada de especial, já que são coisas básicas para o gênero, mas calma que tem mais. Com 2 toques rápidos para frente ou para trás, o personagem dá um dash; apertando soco e chute fraco ao mesmo tempo faz o personagem arremessar o adversário; com o soco e chute médio simultaneamente dá um salto curto com um overhead e com o soco e chute forte simultaneamente faz a provocação, e o legal é que ao invés de serem só provocações, elas têm utilidade extra. Diferente de Street Fighter Alpha, em que os personagens tinham todos os seus supers disponíveis, aqui só se pode escolher 1 entre 3 para cada personagem, o que parece uma limitação besta de início, mas dá profundidade pelas formas como isso influencia a maneira de jogar. A maior novidade introduzida do III é o parry, que é uma defesa alternativa. Ao invés de colocar o direcional para trás, você o coloca para frente pouco antes de um golpe te atingir e, ao acertar o timing, o dano é completamente anulado e a blockstun é removida, te dando a chance de contra-atacar.
Fase 3-2: Opiniões sobre o combate 
Sobre o combate em geral, é bom como um todo. Ele também é bastante melhorado em relação às duas versões anteriores. A New Generation tinha uma jogabilidade meio dura e truncada, apesar de funcional, a 2nd Impact melhora bastante, tendo uma jogabilidade mais fluida, mas que ainda podia ser melhorada. 3rd Strike é onde a sua visão é maximamente refinada, apresentando um combate super bem feito. Os controles desse jogo são um dos mais suaves dentro de qualquer Street Fighter, com os comandos tendo uma sensação de fluidez e peso que não se via em muitos jogos de luta da época e que se sustenta até hoje. Apesar de ainda manter o estilo de combate mais metódico da série, esse daí é mais explosivo, por conta do seu foco maior na ofensiva, com personagens que podem ser jogados de múltiplas formas e com várias abordagens para a ofensiva e defensiva, sem perder o foco mais estratégico e simples da franquia. O segredo dele ser tão bom não está em algo muito específico, dá para apontar em como o parry é implementado e como os controles são fluidos, mas isso não é o bastante, o segredo está não só em fazer o básico bem, como também, a possibilidades de como jogar os personagens ser tão grande que chega a ser quase infinita e pelo combate incentivar decisões rápidas. Como nada é perfeito, é claro que há problemas que os seus maiores fãs passam pano. O jogo é bastante desbalanceado, com várias brechas zoadas nas mecânicas, o competitivo sendo dominado por 2 personagens, e alguns beirando tanto no inviável que chega a dar dó. Mesmo o parry tendo uma implementação decente, não é uma mecânica que me agrada por ser do tipo que precisaria ser vidente para usar, mas não gostaria que fosse removida do jogo, independente da minha opinião pessoal. Mesmo não sendo necessariamente algo ruim, ser tão voltado para jogadores avançados foi um dos motivos do seu fracasso inicial. Os seus sistemas e jogabilidade foram pensados mais para os jogadores obstinados que testam cada minúcia e limite nos treinos do que para o jogador médio de jogos de luta, mas se engana quem acha que esse jogo é inacessível para casuais, pois também há muitos casuais que gostam desse jogo (eu mesmo sou um exemplo). Os problemas mencionados foram mais questão de preferência do que algo prejudicial (fora o balanceamento), mas isso mostra o quanto 3rd Strike acerta em cheio.
Fase: 3-3: Personagens
O jogo tem ao todo 19 personagens e irei descrever cada um numa ordem de cima pra baixo, da fileira direita até a esquerda (basicamente, a ordem de leitura japonesa). Ryu não tem segredo, ele é o típico personagem balanceado que é pau pra toda obra, com o seu moveset servindo para demonstrar o básico do jogo, tendo o seu icônico projétil Hadouken, o seu antiaéreo Shoryuken, e o seu chute giratório Tatsumaki Senpukyaku, ele também adquiriu um novo golpe nesse jogo, que é o Joudan Sokutogeri, um chute lateral que manda o oponente para longe. Oro pode ser velho, mas ele tem bastante mobilidade graças aos seus dashes e o seu pulo duplo, a sua eficácia depende em manter distância com o alcance dos seus ataques, sua baixa estatura e a mobilidade para frustrar os seus adversários e trucidá-los. Dudley é um boxeador chique com uma ofensiva espantosa, ele não é só rápido, mas consegue causar um bom dano com golpes que chegam a ser difíceis de reagir, mas ele é difícil de jogar, não só por precisar de muita execução para usá-lo bem, mas também por ter pouco alcance nos golpes. Elena se especializa em golpes de médio alcance, com um kit de habilidades versáteis que a fazem brilhar tanto na defensiva quanto na ofensiva e ela tem uma das animações mais absurdamente fluidas que já vi num jogo 2D. Hugo é o típico personagem de agarrão que é lento para balancear a sua força, ele causa um dano absurdo com poucos golpes e é super resistente, mas a sua mobilidade ruim e foco no curto alcance fazem com que você precise de muita paciência para usá-lo, ainda mais por ele ser o personagem mais alto do jogo o torna um alvo fácil. Ken compartilha os seu golpes com o Ryu, mas ele tem suas diferenças, como não ter o Joudan Sakutogeri, e o seu Hadouken e Tatsumaki não serem tão bons quanto os do seu rival, apesar de ter um Shoryuken melhor, enquanto o Ryu é mais metódico e foca mais na defensiva, o Ken é mais voltado para a ofensiva. Yun (o meu main) é de longe o personagem com a ofensiva mais monstruosa do jogo, ele não é só rápido, como também pode te atacar de mil maneiras diferentes e é dono dos melhores combos do 3rd Strike, o pouco que ele peca é ser frágil e precisar de boa execução para usá-lo. Remy é basicamente um substituto para o Guile no game, com um moveset focado em manter o adversário longe com os seus projéteis e antiaéreos, o que o ferra  é a sua fragilidade e o quanto a mecânica de parry dificulta a eficácia das sua habilidades. Q esconde vários segredos, mas a sua força não é um deles, não só pelo dano alto, como também a sua eficácia no curto e médio alcance, e a sua resistência, que pode ser aumentada com o taunt (sem o taunt, o mais resistente é o Hugo, mas se o Q usa o seu taunt no máximo 3 vezes, ele se torna o mais resistente do game), mas a sua maior fraqueza é a sua velocidade, tanto da movimentação quanto dos golpes. Chun-Li voltou mais forte do que nunca nessa versão, tendo ótima mobilidade (com direito a poder quicar nas paredes), muito alcance nos golpes, bom dano e sendo excelente para táticas defensivas, as suas poucas fraquezas são a resistência baixa e antiaéreos medianos. Makoto pode não parecer grande coisa de início, mas é um monstro nas mãos de jogadores habilidosos, com golpes fortes e uma ofensiva devastadora, e ela, paradoxalmente, é a personagem mais lenta do jogo e a que se aproxima mais rápido, por ela ter o dash mais rápido e que vai mais longe. Twelve é o personagem mais fraco desse jogo, tendo uma defesa ruim e o pior dano do game, mas ele tem uma boa mobilidade. Yang pode não ter uma ofensiva tão monstruosa quanto a do seu irmão gêmeo, mas isso não o torna ruim, ele compartilha muitos dos seus pontos fortes e fracos com o Yun, mas a sua ofensiva é um pouco menos complexa do que a dele. Akuma também segue o mesmo estilo do Ryu e do Ken, só que mais encapetado e com maior foco ofensivo, com a adição de um Hadouken aéreo, teleporte e um Hadouken de fogo, para balancear a sua força, ele é o personagem mais frágil do game e o único que não pode fazer EX Moves (uma variante mais forte dos especiais que requer 2 botões ataques de forças diferentes nas sequências). Urien parece básico à primeira vista, mas jogá-lo com a 3° Super Art o torna  o personagem mais técnico do jogo, devido ao tanto de setups complexos que dá para fazer com esse golpe. Necro parece uma fusão do Dhalsim com o Blanka, já que ele estica os seus membros e dá choque, e consegue ser muito bom nisso, pois os seus golpes têm muito alcance por conta da elasticidade e conseguem causar um bom dano e paralisar o adversário com facilidade, mas os seus maiores problemas são ter mobilidade e defesa ruins. Ibuki é a personagem mais rápida do game, com bastante mobilidade e uma ofensiva imprevisível, mas peca no dano, na resistência e nos seus golpes terem pouco alcance. Sean tem uma abordagem diferente dos "soltadores de Hadouken", já que ele não solta Hadouken (ele até solta, mas é apenas na Super Art 1) e foca mais em ataques corpo-a-corpo, trocando o projétil por um overhead e um agarrão. Alex é o novo garoto propaganda do 3 que não deu certo, o seu moveset contém um misto de agarrões e golpes corpo-a-corpo simples, com um bom alcance e dano, apesar de limitados.
Fase 3-4: Modos de Jogo 
Não é um fator importante na versão de Arcade, mas como essa review foi feita com a versão de PS2, vou mencionar brevemente. Tem o Modo Arcade, que é uma campanha básica de 10 lutas contra personagens, com pausas para minigames, finais para cada personagem e um último chefe bem desgraçado; O Versus que são as partidas multiplayer básicas contra a pessoa que teve a sorte ou azar de jogar com você; Treinamento, onde você pode ou praticar as sua habilidades com um personagem ou jogar o Parry the Ball que aparece no Arcade; Replay pra você assistir gravações de algumas partidas suas; e as Opções e Direções do Sistema que são para configurações gerais do game, e que não faço ideia do porquê de estarem separadas no menu. Francamente, não há muito o que fazer aí, e mesmo que conteúdo singleplayer capenga seja algo bem recorrente em vários jogos de luta, não acho que devia ser tradição. É óbvio que não dá para fazer muita coisa além de treinar e lutar contra pessoas ou bots, mas pra mim chega a ser patético que mesmo a versão de Sega Saturn do Alpha 2 e as versões de PS1 do EX 1 e 2 tendo poucos modos para aproveitar, ainda tinham um pouco mais de modos singplayer para aproveitar do que esse game. Sei que conteúdo singplayer não é tão importante nesse tipo de jogo, mas ainda é bom que jogadores mais casuais tenham outras para brincar nesses jogos do que só o mínimo necessário que as versões de Dreamcast e PS2 desse game oferecem.
Fase 4: Momento Evo n° 37 
Eu poderia muito bem só ir direto para os resultados, mas discutir 3rd Strike sem tocar nesse assunto não me parece certo. Sei que esse momento é tão manjado e discutido que eu não acrescentaria muita novidade, mas tanto faz. Em 2004, nas semifinais da EVO, teve a partida de Justin Wong (de Chun-Li) contra Daigo Umehara (de Ken), a partida estava bem acirrada, e quando Justin estava com a vantagem no último round, isso aconteceu (adendo: os som é alto):
Mesmo sem o contexto sobre as mecânicas de 3rd Strike que dei nessa review, ainda daria pra perceber o quão impressionante e milagrosa foi essa virada. Daigo teve que dar parry em todos os 15 hits do Houyoku-Sen da Chun-Li porque não adiantava defender por conta do chip damage (dano residual levado na defesa) poder matá-lo, e ele conseguiu revidar com um combo que levou o Justin à derrota imediata. Infelizmente, Daigo não foi o vencedor do torneio, mas esse fato não importa por causa do impacto que esse momento gerou no público. Esse momento conseguiu furar a bolha da FGC (Fighting Game Community) graças aos forums de jogos de luta e a um DVD que compilava os melhores momentos do torneio, e foi com esse DVD que nomearam esse momento de Momento EVO n° 37, e escolheram esse número porque iam chamá-lo de n°1, mas não queriam desvalorizar os outros momentos do torneio, então pegaram um número aleatório. Essa vitória foi o que cimentou a reputação lendária de 3rd Strike, até mais do que a boa qualidade do jogo ou qualquer jogador profissional suado dissecando os sistemas, pois não só atraiu mais gente para a cena competitiva, como também incentivou a entrada de novos participantes e fez o jogo deixar de ser só um jogo nichado demais, para até um que casuais jogariam para se divertir. Desde então, a EVO acabou se tornando o maior evento de jogos de luta do mundo (irei lembrar que no torneio desse momento, a EVO estava perto da falência). 
Fase Final: Veredito 
Prós: 
+ Visuais espetaculares e belíssimos
+ Trilha sonora eletrizante 
+ Jogabilidade suave e cheia de profundidade 
+ Alcançou uma identidade marcante que faltava nas outras versões 
Mistos: 
~ O pessoal novo do SFIII é 8 ou 80 em questão de carisma
Contras: 
- Tem umas sacanagens questionáveis nos sistemas
- Pouco conteúdo para desfrutar
Pontuação Final: 
Troféu de Ouro 
Resumo: Street Fighter III - 3rd Strike é uma das grandes maravilhas do gênero de jogos de luta. A sua apresentação é deslumbrante, desde a belíssima pixel art com animações fluidas, até a trilha sonora descolada. Seu sistema de combate traz controles bem suaves e com muita profundidade nas mecânicas, e mesmo que tenha mais valor para jogadores mais hardcore, pode ser aproveitado por aqueles mais casuais. Também aplaudo como ele traz a cultura jovem do final dos anos 90 e começo do 2000 em sua identidade, fazendo jus à nova geração que ele se propõe a apresentar, e estranhamente, não ficou datado. Admito que por mais que seja um ótimo jogo, algumas de suas mecânicas não são muito do meu feitio e nem é o meu Street Fighter favorito (sou mais voltado pro Alpha 2). Independente disso, 3rd Strike continua sendo bem legal. 

Já jogou Street Fighter III em qualquer uma de suas versões? Se jogou o 3rd Strike, ele é o seu favorito da série? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, You Win!