quinta-feira, 29 de abril de 2021

Os melhores games que não joguei

 Olá, povo que não joga videogames, tudo bem? Creio que vocês já devem ter passado por essa situação de querer algo mas não ter contato por um motivo ou outro (EX: querer um brinquedo, mas acabar não tendo por falta de dinheiro, oportunidades pra comprar ETC), e já passei por esse tipo de situação várias vezes com videogames. Sempre havia games que eu adoraria jogar, mas que acabei não jogando por um motivo ou outro. Quando eu acho que estou longe de jogar um game que quero, eu procuro gameplays no Youtube para satisfazer essa vontade, pois mesmo que eu não esteja jogando e possa receber spoilers, eu posso ter uma ideia de como o game é, me divertir assistindo ou até mesmo saber se o estilo de jogabilidade é do meu agrado. Então, irei  mostrar para vocês, jogos diversos que gostei sem nem jogar e me deixaram com vontade de jogá-los. 

Lembrete: Decidi colocar só jogos que eu vi gameplays do começo ao fim no Youtube, mesmo não tendo jogado, se eu não joguei e decidi não ver muita coisa, não entra nessa lista.

Por volta dos meus 10 ou 11 anos, eu tinha um preconceito com um gênero de games chamado Visual Novel, que são jogos focados em história e que se baseiam majoritariamente em ler pilhas de texto (eu sei que são mais do que isso, mas foi só pra simplificar), pois eu achava que textos eram só o que tinha e não havia nenhum elemento de interatividade, mas eu decidi jogar alguns joguinhos desse gênero para superar esse preconceito bobo que eu tinha na juventude, e comecei com a série Danganronpa. Eu acabei adorando, mas  só joguei o primeiro e o segundo, no terceiro decidi apenas assistir um Let's Play

Danganronpa V3 foi o último Danganronpa a ser lançado (ano de lançamento foi 2017) e ainda não se sabe se será o último. Os enredos de Danganronpa consistem em um grupo de 15 a 16 estudantes talentosos que estão presos em um local (seja uma escola fechada ou uma ilha paradisíaca) e são forçados a matarem uns aos outros sem serem pegos. A cada capítulo, você investiga os assassinatos e acontecem muitas reviravoltas, traições e confrontos. São  revelados os mistérios do local em que se passa a trama no decorrer da história. Dessa vez, a história é sobre Kaede Akamatsu (garota de rosa à direita da imagem), a Super Colegial Pianista junto com outros 15 estudantes na Super Academia de Jovens Dotados (em tradução livre) em um novo jogo da morte. Os personagens são muito carismáticos e bem desenvolvidos (provavelmente o meu elenco favorito da série), as reviravoltas são algumas das mais chocantes da série inteira e o novo tema de verdades e mentiras, que adotaram para essa história, é muito profundo (pra não dizer melhor que "esperança e desespero" dos 2 anteriores). Por mais que eu o tenha elogiado bastante, o V3 não é o meu favorito da série (o meu favorito é o primeiro) e também tem alguns problemas da narrativa que me incomodaram, como worldbuilding forçado e o Monokuma (mascote da série) não ter a mesma presença ameaçadora do que nos anteriores. O motivo de não ter jogado o V3, foi por ele ter sido lançado para PS4, PS Vita e PC, não tenho PS4 ou Vita e não acho que o meu PC é bom o bastante para conseguir rodá-lo bem (Danganronpa V3 não é um dos jogos mais exigentes pros Hardwares de PC, mas comparando com os visuais mais simples dos 2 primeiros, duvido que chegue a um nível satisfatório pra rodar), e os 2 primeiros eu joguei num emulador de PSP, o que facilita os casos, pois dá pra fazer save states em um emulador e como os casos e capítulos do V3 são extremamente longos, acabei não jogando. Mesmo não jogando, reconheço que Danganronpa V3 é um ótimo game com uma ótima história. 

Essa é a minha terceira vez falando sobre a minha relação com a série Tales of. Aos meus 11 anos, sempre quis jogar um game de Tales of, mas acabei não jogando por falta de oportunidades e acesso meio limitado aos games dessa série, mas eu decidi jogar alguns games dela graças aos emuladores e curti os que joguei (menos o Phantasia, aliás, só joguei Tales of Phantasi, Eternia e Rebirth). Decidi assistir alguns let's plays de games da série e o que mais me interessou foi esse daqui. 
Tales of Xillia é o décimo quarto jogo de Tales of e foi lançado exclusivamente para o PS3 no começo da década de 2010 (entre 2011 e 2013). O jogo conta a história de Jude e Milla, que estão tentando impedir uma arma de ser ativada e acabar com os recursos que estão sustentando o mundo (eu sei que se trata mais do que só isso e acontece algumas mudanças e reviravoltas na trama, mas estou simplificando para os leitores terem uma ideia geral da coisa). O game também apresenta um combate em tempo real, cheio de combos, magias, velocidade e golpes espalhafatosos de anime na tela, o que parece ser bem interessante, funcional e totalmente minha praia. Além disso, eu também adorei os personagens principais, eles tem personalidades e histórias muito desenvolvidas e tem uma ótima química entre si. Gosto de todos eles igualmente e, me fazer gostar de todos de uma forma tão igual é super raro, já que boa parte das vezes eu só acabo gostando de alguns personagens e o resto só me deixa indiferente ou não gosto. Apesar dessa empolgação, eu não o joguei  porque  não tinha PS3, por isso eu decidi assistir um let's play do Xillia, já que eu não tinha acesso a ele e o jogo não teve relançamento para outras plataformas. Mas isso pode mudar, pois eu ganhei um PS3 meses atrás e esse é um dos jogos que me motivou a ter o console. Tales of Xillia pode ser um jogo que não joguei, mas ele é um dos jogos que motivou a comprar um PS3 e mal posso esperar para tê-lo em minha coleção. 

Vamos dar um descanso para esse jogos de história e comentar sobre um que seja mais direto. Eu não cheguei a jogar muitos games "sensação do momento" (me refiro aqueles que acabam ficando extremamente populares do nada e acabam se popularizando pela Internet), geralmente por desinteresse ou por falta de acesso, mas um game desses me proporcionou interesse ao ver gameplays
Among Us é um jogo online de 2018 que só ficou popular em 2020. Em Among Us, 4 a 10 jogadores estão em uma nave e devem cumprir tarefas, mas há 2 impostores que precisam matar os outros, e o resto, além de ter de cumprir as tarefas, também precisa desmascarar os impostores e votar em quem precisa sair da nave. Com essa premissa da jogabilidade, dá pra entender o porquê fiquei interessado nele. O mistério de tentar desvendar quem é o impostor ou ser o impostor e matar os outros sem ser pego é algo que deixa as partidas bem interessantes e é por isso que me diverti assistindo gameplays (e também soube que foi feito por um dos criadores de Henry Stickmin, o que acabou me interessando ainda mais). Diversos motivos existem pra eu não ter jogado Among Us1: eu não gosto muito de jogos online, porque envolve interação social e não me sinto confortável em interagir com pessoas na Internet, as quais eu não conheço (por isso eu só adiciono pessoas que eu conheço na vida real nas poucas redes sociais que uso); 2: Ele foi primeiramente lançado para celulares, depois para PC e Switch, e por mais que eu tenha essas plataformas, o jogo é pago no Switch e PC e é gratuito nos celulares, mas o problema é que não gosto de jogar em celulares; 3: A framework do jogo é extremamente instável e isso acabou fazendo que quanto mais pessoas jogavam e mais atualizações viessem, mais bugado o jogo ficava. Mesmo com o interesse, eu não irei jogar Among Us e, com aquilo que comentei sobre a framework instável, dá pra perceber porque ele perdeu popularidade. Posso não ter jogado Among Us, mas foi bom enquanto durou. 

O maior problema de jogos com foco em online, é que eles não duram pra sempre (o exemplo que dei com Among Us  esclarece muito bem), já que são muito mais dependentes do número de pessoas jogando e quando os servidores fecham, não podem mais ser jogados. Sempre quis jogar esse game, mas por causa do estado em que ele está, não acho que irei jogá-lo. 
Super Mario Maker é um jogo de 2015 em que você pode criar as suas próprias fases do Mario, postá-las online e jogar as dos outros. Essa proposta é o que me fez interessar pelo game. Criar suas próprias fases do Mario, de forma simples, intuitiva e legalmente aceita, além de compartilhá-las pela Internet e jogar as dos outros foi tentador demais pra mim. Mas por que não joguei? Acontece que, em 2015, vi a notícia de que a Nintendo decidiu parar de distribuir seus jogos aqui no Brasil por causa dos impostos e isso me deixou desanimado, por isso acabei não comprando os jogos dela que eram recentes na época (eu poderia comprar jogos importados, mas isso não passou na minha cabeça naquela época). Por esse motivo, decidi assistir gameplays divertidas para compensar o desânimo que estava sentindo. Não só isso, mas também o Miiverse (uma rede social exclusiva dos consoles da Nintendo da época) foi fechado, o que tirava algumas funções do game e em 31 de março deste ano, foi confirmado que a função de compartilhar as fases Online não poderá mais ser usada, o que acaba tirando muito da graça do jogo. Também há o Super Mario Maker 2 no Switch, mas decidi não comprá-lo porque  é muito dependente dos serviços Online do Switch, que além de serem pagos, não funcionam bem. Super Mario Maker me interessou bastante, mas infelizmente, é um game que não poderei mais jogar. 

Há algum jogo dessa lista pelo qual você se interessou? Já jogou algum deles? Quais são os melhores que você não jogou? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Survival Mode: Pokémon Snap

 

 
Olá, fotógrafos, tudo bem? Se vocês leram as minhas listas de "top jogos favoritos", já devem saber que amo Pokémon Snap desde a minha infância, e quando anunciaram que Pokémon Snap terá uma continuação no Nintendo Switch, fiquei empolgado, já que eu adoro o Pokémon Snap original do 64. Anunciaram que o novo Pokémon Snap será lançado no dia 30 de abril e, por isso, decidi fazer uma análise do primeiro Pokémon Snap pra pegar carona no Hype do novo jogo que está prestes a ser lançado. Então preparem suas câmeras, que hoje vocês irão ver Pokémon Snap, para o Nintendo 64

Fase 1: Gráficos 
Os gráficos do jogo são bons. Os modelos são relativamente bem feitos, os cenários são satisfatórios de se ver e são bem coloridos (eu sei que a paleta de cores é meio suja por limitações do console, mas deu pra entender, né?). As animações até que são boas, mas tem vezes que elas chegam a ficar meio travadas, mas não é nada que atrapalhe muito. Por ser um jogo de Nintendo 64, é óbvio que os gráficos são meio poligonais e serrilhados, e mesmo com suas limitações gráficas do console, o jogo continua relativamente bonito até hoje, já que o seu estilo cartunizado é mais atemporal que muitos gráficos realistas por aí e os modelos não são tão absurdamente quadrados e borrados como muitos jogos de sua época. 
Fase 2: Som 
A trilha sonora do jogo também é boa. As músicas tem uma instrumentação simples, mas além de serem calmas e boas de ouvir, elas também se encaixam com os cenários e dão uma atmosfera bem agradável. 
Os efeitos sonoros também são simples, mas são agradáveis de se ouvir e fazem bem o seu papel, seja o som de tirar uma foto, jogar uma maçã ou uma Pester Ball, eles conseguem ser bem legais. O melhor, é que os Pokémons fazem os seus sons respectivos (diferente do Pokémon Stadium, que são só adaptações bem estranhas dos sons do Game Boy), então você pode ouvir um Pikachu falando o seu nome, Magnemites fazendo sons mecânicos e muito mais. Por isso, eu considero a trilha sonora desse jogo uma delícia. 
Fase 3: Jogabilidade 
O objetivo do jogo é tirar fotos de Pokémons e irei explicar as ferramentas necessárias para alcançar esse objetivo. O analógico controla a mira, o botão A arremessa maçãs para atrair ou acertar Pokémons, o botão B arremessa Pester Balls, que são bolas que fazem Pokémons desmaiarem ou revela segredos em alguns casos, o botão R faz você andar mais rápido, a setinha amarela de baixo te faz tocar a Poké-Flauta, que te permite, acordar, irritar ou outras coisas envolvendo os Pokémons (ela também toca 3 músicas diferentes), o botão Z aponta a câmera e é apertando o A com a câmera apontada que você tira uma foto. Os comandos são bem responsivos e isso faz com que tirar fotos seja satisfatório, junto com um outro fator que irei explicar mais pra frente. Eu falei dos controles, mas não falei como é o jogo. Pokémon Snap é um Rail-Shooter, que para quem não sabe, é um gênero de game onde você atira no que estiver presente na tela em uma perspectiva em primeira pessoa, mas você só controla a mira, pois o caminho da fase é automático/pré-determinado (exemplos: The House of the Dead, Time Crisis e Star Fox). Com essa descrição, até parece que isso deixa o jogo mais chato, já que a dá impressão de que o jogo é monótono, mas isso está longe de ser verdade, porque além de tirar fotos de Pokémon, você também interage com o cenário em volta e vê como os Pokémons se comportam em seus habitats naturais, o que acaba deixando o jogo mais vivo, e a limitação de ser um Rail-Shooter até dá uma camada de desafio, pois se você passou por um local que tinha um Pokémon ou segredo específico que você queria tirar uma foto e não pode mais voltar, perdeu playboy! Depois de tirar fotos, você escolhe quais fotos levar pro Professor Carvalho fazer o álbum, e ele dá pontuação baseada em critérios como tamanho, pose e técnica (ele também dá bônus se tiver mais de um Pokémon da mesma espécie na foto e até ações específicas), mas o professor é muito inconsistente, porque às vezes você pode tirar uma foto super boa que ele não acha nada especial e tirar uma foto basicona com ângulo porco que vai considerar a melhor coisa do mundo, mas eu não reclamo disso porque eu acho que aplicar senso comum a uma mecânica especificamente programada e dizer que é algo mal feito só por não estar seguindo o meu senso comum é bobagem, mas, independente disso, é legal apontar essas inconsistências e ver o quão meticulosamente inconsistente é o Professor Carvalho, chega a ser engraçado. No total, o game tem 7 fases, e se souber o que está fazendo, você pode zerá-lo em cerca de 1 hora, mas há um probleminha que pode atrapalhar nessa jornada de zeramento, que é o backtracking. Se você não sabe o que é backtracking, é basicamente quando um jogo te obriga a voltar para áreas/fases anteriores para prosseguir ou habilitar uma fase nova no jogo. Em Pokémon Snap, você completa 2 fases, ao completar a segunda fase ganha um item novo, repete a segunda fase para achar um segredo que abre a próxima fase, repete o processo até a sexta fase, e você tem que repetir todas as fases só para procurar segredos escondidos em cada uma para abrir a última fase. Isso é meio incômodo, mas hoje em dia temos detonados e let's plays para amenizar a confusão, mas em uma época em que o jogo era muito recente e com pouco acesso a informação, deve ter sido um problemão. Mesmo que não seja uma das piores implementações de backtracking que já vi, ainda é um incômodo. 
Fase Final: O Verídico 
Prós: 
+ Os gráficos são bonitos 
+ A trilha sonora é legal 
+ A jogabilidade somada ao conceito a torna muito boa 
+ As interações com o mundo e os Pokémons são bem encantadoras 
Contras: 
- O backtracking chega a ser um pouco incômodo 
Nota Final: 
9.7 
Resumindo: Pokémon Snap é uma maravilha. Os seu gráficos são bonitos e envelheceram melhor do que muitos jogos do Nintendo 64, a trilha sonora é simples e agradável, a jogabilidade junto com a proposta de tirar fotos de Pokémon a torna bem satisfatória, e além de tirar fotos, você também interage com o mundo e os Pokémons a sua volta, deixando o game mais vivo. O único ponto fraco é o backtracking, mas isso não chega a arruinar o jogo. Pokémon Snap é um jogo que amo do fundo do meu coração e espero que o próximo Snap seja bom. 

Curiosidades Rápidas: 
- Na América do Norte, havia quiosques disponíveis na extinta locadora Blockbuster, onde você podia imprimir as fotos do jogo para fazer adesivos. 
- Originalmente, era pra ser apenas um jogo de tirar fotos qualquer, mas inseriram Pokémons para dar motivação aos jogadores. 

Você já tinha jogado Pokémon Snap? O que achou do jogo? está empolgado(a) para a continuação? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, bye bye!