domingo, 19 de junho de 2022

Meus jogos favoritos de cada ano que vivi (parte 3)

 Como diz o título, esta postagem é uma continuação de duas anteriores e é necessário lê-las para aproveitá-las melhor. Continuando... 

O primeiro jogo que tinha pensado para 2016 era Miitopia, mas joguei outro que me fez considerá-lo para essa lista. 

2016: A Lenda do Herói - O Jogo 

Assim como nas partes passadas, esse é mais um momento que pode ser levemente codificado como 'eu burlando as regras que inventei', mas tendo uma justificativa de como não estou burlando. Eu o joguei  na versão definitiva, que é a versão disponível no Switch, mas a versão definitiva é apenas uma mera versão que inclui todo o conteúdo adicional da original em um pacote (que foi a mesma justificativa de incluir o Disgaea 5 em 2015). Eu soube que a versão original lançada nesse ano não era tão bem recebida quanto hoje, mas as atualizações e conteúdo adicional não foram vendidos separadamente e melhoravam o jogo, o que é outra justificativa para a inclusão. Este jogo é uma adaptação da série de vídeos musicais dos Castro Brothers para o formato de um Game, e funcionou muito bem. O jogo é um daqueles típicos Platformers com influências da 3° e 4° gerações, mas com o diferencial da narração cantada. Para cada coisa que você faz na jogatina, a narração sempre irá acompanhar com descrições cantadas e bem-humoradas da situação, sendo meticulosamente sincronizada com a música de fundo e o ritmo da sua jogatina, além de abordar gêneros musicais diferentes. Outros pontos fortes são a Pixel Art bem feita, jogabilidade precisa e um ótimo Level-Design. A Lenda do Herói não é só um ótimo jogo, como também uma ótima produção nacional. 

2017 é um dos anos em que mais saíram jogos sensacionais e até tenho uma boa quantia de jogos favoritos desse período. O meu favorito desse ano é Your Turn to Die, mas ele não entra nessa lista porque segue um formato episódico, lançando partes do jogo que progridem com a sua história e no momento desta postagem, não lançaram todos os episódios. Então, fiquem com o meu 2° favorito desse ano 
2017: Super Mario Odyssey 
Super Mario Odyssey é o Mario principal do Switch, assim como o Galaxy foi pro Wii e o Sunshine pro Gamecube. Diferente do Galaxy e do 3D World, Odyssey descarta a abordagem mais linear para uma mais semi-aberta, como no 64 e Sunshine. A parte de Gameplay é o que me atraiu nesse jogo. Como dito, ele segue uma estrutura parecida com Mario 64, com cenários semi-abertos e tendo que coletar coisas para avançar. Todos os mundos são bem construídos e sempre tive incentivo pra explorá-los, além de que a mobilidade do Mario é uma das melhores da série, sendo bem ágil e mais acrobática do que nunca, até permitindo fazer técnicas especiais para jogadores super avançados. A mecânica nova que acrescentaram, nesse novo Mario 3D, foi a Capture, o poder de possuir inimigos usando o Cappy (o novo chapéu) e usar as suas habilidades para avançar e resolver Puzzles, e é algo muito divertido de usar. Os temas dos mundos são meio manjados da série (grama, água, deserto ETC), mas ainda tem variações para deixá-los mais únicos, como o deserto ter uma temática mexicana e o castelo do Bowser ter uma pegada mais oriental, além de temas não explorados frequentemente nos jogos, como uma cidade urbana e um mundo de comida. O jogo também apresenta ótimos visuais, ótima trilha sonora e um conteúdo extenso. As minhas ressalvas se tratam da implementação forçada de controles de movimento e alguns mundos podiam ser melhor desenvolvidos. Talvez possa ser considerado superestimado para alguns, mas Odyssey é o meu Mario 3D principal favorito. 

2018 também tem uma certa quantia de jogos que gosto, mas o meu favorito desse ano é da minha franquia favorita. 
2018: Super Smash Bros Ultimate 
Assim como o meu gosto por Kirby, os leitores deste Blog (ou pelo menos os que acompanham a mais tempo) já sabem do meu apreço por Smash Bros, e que é a minha franquia favorita. Ultimate é com certeza um dos jogos mais ambiciosos da franquia, pois além de ter todos os personagens que já tinham aparecido nela até então, também diversos novatos apareceram. E cada vez que um personagem novo era anunciado, o público ia à loucura. Em questão de jogabilidade, o Ultimate é o que tem o combate mais polido, sendo muito satisfatório de jogar e é um dos que mais se esforçou em balancear, tanto a parte competitiva, quanto a casual. Outro ponto de destaque é a quantidade imensa de personagens (91 para ser exato), com cada um sendo de franquias de games bem diferentes, sendo boa parte do que empolgava os fãs. A sua coleção de músicas é tão imensa quanto a dos seus personagens, e há muitas músicas ótimas disponíveis. Tem algumas coisas que sinto falta nesse aqui, como os troféus e alguns Minigames, mas consegui me acostumar de boa. Mesmo admitindo que é um game mais polido, ainda prefiro o Brawl, por conta do meu apego pessoal maior por ele, mesmo com seus problemas. Mesmo assim, Super Smash Bros Ultimate atingiu não só o patamar de 2° Smash favorito, como 2° jogo favorito da vida. 

2019 não tinha um jogo bem planejado para essa lista. Eu inicialmente iria colocar Grimm's Hollow, mas acontece que ele é mais um jogo que acho legal do que um jogo de que realmente gosto, e isso não me parecia certo. Por isso, fui jogar esse jogo a pouco tempo e ele acabou se tornando o candidato para a lista. 
2019: A Short Hike 
A Short Hike é um jogo Indie de exploração bem simples. A premissa de início parece desinteressante, sendo basicamente sobre Claire precisando escalar o topo de uma montanha para pegar sinal para atender uma ligação de telefone, mas não é isso que o torna especial. Como tinha mencionado, é um jogo de exploração e o ambiente que você explora é um parque localizado numa ilha. Interagir com esse ambiente é o que o torna especial, seja pegando coletáveis, interagindo com os moradores, fazendo atividades paralelas ao rumo ou só perambular de bobeira (é um típico caso da felicidade estar na jornada e não no destino). A história não é uma das mais elaboradas já feitas, mas tem charme pela sua serenidade e até tem mensagens breves, mas sinceras, com as quais me conectei. A jogabilidade também é simples, permitindo que Claire, além andar e pular, possa usar itens, escalar e até voar, e cada parte funciona bem (o voo é uma das partes mais satisfatórias dessa jogabilidade). Além disso, ele tem uma trilha sonora tranquila e um visual 3D meio pixelado, mas charmoso e fofo. Mesmo o seu mundo sendo um pouco aberto, ele é um tanto pequeno, mas isso o torna mais gostoso de explorar, apesar da curta duração de 1 ou 2 horas (o nome do jogo é literalmente "uma escalada curta", é claro que não seria longo). A Short Hike é uma experiência prazerosa, cheia de charme e bem cativante. 

2020 já tinha um jogo decidido, mas pode ser uma inclusão "pouco convencional". 
2020: The Henry Stickmin Collection
E lá vem mais um momento que parece que estou burlando as minhas próprias regras, mas com uma justificativa que prova o contrário. Não nego que por ser uma coletânea, os jogos disponíveis acabam sendo meros Remasters, mas os meus argumentos são: Breaking the Bank foi alterado o suficiente para considerá-lo um Remake e Completing the Mission é um jogo novo que está disponível apenas nessa coletânea e só funciona estando na coletânea, por conta da sua estrutura ser dependente dos finais que o jogador fizer anteriormente em Infiltrating the Airship e Fleeing the Complex. Para quem não conhece, Henry Stickmin é uma série de jogos de cenas interativas que alteram o percurso da jogatina, muitas vezes cercadas de referências e Humor Nonsense. Bem, tirando isso, eu não tenho tanto a comentar sobre Henry Stickmin Collection, é basicamente tudo que tem de especial sobre essa série em um único pacote, com cada jogo sendo bem divertido. 

2021 é um ano que não tenho um jogo super favorito, mas irei colocar um jogo de que gostei bastante. 
2021: New Pokémon Snap 
New Pokémon Snap é um jogo que aguardei bastante quando foi anunciado. Ele segue aquele mesmo esquema de tirar fotos de Pokémons, mas o seu foco é um pouco diferente. No original, o foco era mais em tirar as melhores fotos possíveis, com alguns Puzzles ocasionais, e no New, está mais em registrar os comportamentos dos Pokémons em seus Habitats, do que tirar as melhores fotos. Ver a vida selvagem dos Pokémons de forma mais orgânica era um dos atrativos do primeiro jogo, e em sua sequência, é ainda mais impressionante, pois eles interagem de forma mais natural, já que o Game está em um Hardware bem mais avançado que o 64. Tirar fotos continua sendo satisfatório (ainda mais por não te obrigar a dar Zoom pra tirá-las), os visuais são bem bonitos e a variedade de Pokémons é ainda maior, já que a franquia passou por 8 gerações na sua época. O meu maior problema com ele é que por ser uma experiência maior que a do 1°, acabou  tornando-o mais cansativo e inconveniente, dando a impressão de que é maior mais para encher linguiça do que para usar o seu conteúdo de forma mais concisa (até o foco maior em registrar comportamentos afeta isso). Apesar de preferir o original, New Pokémon Snap foi um bom sucessor ao clássico do 64

2022 ainda não acabou e já tenho um jogo favorito dele, quem diria? E é claro que é de uma franquia que amo. 
2022: Kirby and the Forgotten Land 
Kirby and the Forgotten Land é o Kirby mais recente e, também, o primeiro (da série principal) a ser 3D. Eu tinha feito uma postagem de primeiras impressões sobre a Demo pouco antes do jogo lançar e elas ainda se sustentam? Sim! As adaptações do 2D para o 3D são surpreendentemente boas, com controles funcionais, um Level-Design muito bem feito (até,  arrisco a dizer, uma câmera boa e as partes dos jogos 2D, como o voo e o funcionamento das habilidades, foram muito bem adaptadas para o 3D. A temática do mundo é uma das mais interessantes da série, se passando num mundo urbano abandonado e coberto por natureza. Mesmo não sendo tão original e não sendo tão criativas quanto as de Epic Yarn e Planet Robobot, ainda é atraente. A maior novidade (além do 3D) é o Mouthful Mode, um poder que o permite acoplar em objetos maiores do que ele, ao tentar engoli-los, permitindo que ele use suas funções, como pilotar um carro para dirigir rapidamente e poder atropelar inimigos e paredes quebradas, ou um cone que o permite abrir certas passagens pelo chão, e essa mecânica é muito bem utilizada em toda a campanha. Forgotten Land também tem gráficos bonitos, uma boa trilha sonora e coletáveis secundários divertidos. Kirby and the Forgotten Land não só se tornou um dos meus Top 3 Kirbys favoritos, ele me trouxe novas perspectivas para a série e abriu muito potencial futuro para ela. 

Quais são os seus jogos favoritos de cada ano? Já jogou alguns jogos de cada parte da lista? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!

2 comentários:

  1. eu gostei que teve até jogo nacional...parece que o design é bem interessante. quanto a isso, destaco que os irmão mário em todas as séries sempre estão presentes. assim como os parentes dele, como o kirby...mas os mais legais que vi vc mencionar foram o short hiki e o stickmim pq tem gráficos que não se assemelham os demais. afinal o que é mais importante o enredo e a jogabilidade ou o design mais realístico???

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    1. Enredo e jogabilidade. Nem todo jogo precisa ter um enredo bom ou super elaborado, mas a jogabilidade é o que mais importa pra mim, e gráfico é a última coisa que me interessa. Não nego a importância dos gráficos, mas se for só bonito ou realista e não ser bom no resto, deixa a experiência vazia. Além do mais, eu nem curto muito visuais mais realistas.

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