segunda-feira, 27 de julho de 2020

4 curiosidades sobre Kirby

Olá, fãs de Kirby, tudo bem? Eu costumava postar listas de números específicos de curiosidades sobre algum jogo, mas  parei de fazer isso em 2017 porque  vi que esse tipo de postagem não estava me dando visualizações. 3 anos depois, percebi que essa foi uma ideia idiota, pois eu não sou do tipo de pessoa que quer grande notoriedade e obter poucas visualizações não faz diferença pra mim, já que não ganho dinheiro com isso e é só um hobby que faço quando estou a fim. Daí decidi reviver esse quadro por que é algo que gosto e não sou do tipo de pessoa que abandona o que gosta. Então peguem uma Warp Star, que o passeio pelas curiosidades será divertido.

1: Por trás da produção de Kirby's Dream Land 
Kdl1ussmall.jpg
Eu já mencionei a maioria dessas curiosidades na minha análise desse jogo, mas vale a pena relembrar. O Design redondo do Kirby surgiu quando o Masahiro Sakurai (criador de Kirby e Smash Bros) colocou uma bola como Placeholder (basicamente, só estava lá pra preencher espaço) e ele simplesmente ficou apegado ao Design e ficou com pena de tirá-lo. Sakurai sugeriu que o Kirby fosse rosa (eu sei que na capa americana ele está branco, mas isso é outra história), mas Shigeru Miyamoto (criador de Mario, Zelda, entre outros jogos) sugeriu para que ele seja amarelo, mas não havia nada que fazia o Sakurai mudar de ideia e ele acabou ficando rosa. O nome Kirby foi escolhido porque soa bem grosso, criando contraste com a aparência inocente do personagem, mas a origem do nome dele não foi muito bem esclarecida, já que algumas fontes dizem que o nome veio de John Kirby (um advogado que defendeu a Nintendo ao levar um processo de plágio por causa de Donkey Kong) e outras dizem que veio de uma marca de aspirador de pó com o mesmo nome. Aliás, originalmente ele chamaria Popopo (ainda bem que escolheram Kirby). Sakurai também decidiu que a proposta do jogo era ser fácil e curto, já que ele queria que o jogo fosse acessível e agradasse o máximo de pessoas possível.
2: Jogos cancelados 
Kirby tem vários jogos cancelados, e como a quantia deles é bem considerável, só citarei os que acho interessantes. O Gamecube teve Kirby Air Ride, que é um jogo corrida (por sinal, esse foi o último jogo do Kirby que o Sakurai fez antes de sair da Hal Laboratory), mas um jogo de plataforma do Kirby estava faltando para o console e o que seria esse tal jogo de plataforma foi mostrado nesse Trailer:
Não sei se o nome do Game já estava confirmado, mas muitos o chamam de Kirby Adventure (não confunda com Kirby's Adventure de Nintendinho) e como podem ver, é um jogo de plataforma com gráficos em 3D. O motivo do cancelamento desse Game não foi bem esclarecido, já que várias fontes se contradizem, mas acho plausível que ele tenha sido cancelado porque o Gamecube estava perto do final de sua vida quando esse jogo foi anunciado e muitas de suas ideias foram reutilizadas em Kirby's Return to Dreamland e Kirby Star Allies (pelo menos foi confirmado que reutilizaram pro Return, mas pro Allies ainda não confirmaram). Este não é o único jogo do Kirby feito para o Gamecube que foi cancelado, pois essa possível continuação de Kirby Tilt n' Tumble que foi apresentada na Nintendo SpaceWorld de 2001 também foi cancelada:
Esse jogo que foi apelidado de Kirby Tilt n' Tumble 2 pelos fãs, é bem peculiar, não por ser jogado via controles de movimento, mas por ser jogado com o GBA com um cartucho que contém sensor de movimento e conectá-lo ao Gamecube via GameBoy Player (um acessório que conecta o GBA e o Gamecube, seja para jogar jogos de GBA no Cube, ou usá-lo como controle). Este jogo é uma suposta sequência do Kirby Tilt n' Tumble de Game Boy Color, já que também usa sensor de movimento em um cartucho, mas enquanto as fases do Tilt n' Tumble de GBC eram mais lineares, as desse aqui apresentam várias curvas e não seguiam uma linha reta e devemos admitir que pra um jogo apresentado em 2001, os controles de movimento eram bem inovadores. O último jogo que irei mencionar, é o mais misterioso, já que as informações sobre ele são muito escassas e esse jogo se chama Kid Kirby. Como o nome diz, você jogaria com uma versão mais nova do Kirby, ele seria lançado para Super Nintendo e ao invés de ser desenvolvido pela Hal Laboratory, seria desenvolvido pela DMA Design (empresa que futuramente seria conhecida como Rockstar North, a empresa que fez GTA. Agora estou imaginando como seria um GTA do Kirby). Não se sabe como seria a jogabilidade desse Game, mas é dito que ele usaria o Mouse do Super Nintendo e é dito que foi por causa das vendas baixas do Mouse que o cancelamento desse jogo aconteceu, juntamente com a Nintendo querendo focar no Nintendo 64. Aqui estão algumas das poucas imagens desse jogo:
306 - Kirby: The Prequel
3: Kirby está irritado pra carambolas 
Gaming] Battle of the Box Arts - Media Discussion - MLP Forums
Como está sendo mostrado nessa imagem, as capas japonesas, sempre mostram o Kirby alegre e sorridente, enquanto as americanas sempre o mostram zangado. É óbvio que isso é uma jogada de Marketing, já que as massas ocidentais preferem personagens mais agressivos, enquanto os japoneses preferem algo mais calmo e fofo, mas isso não significa que ele está bravo em todas as capas americanas, já que alguns jogos dele como Kirby Star Allies e Kirby's Epic Yarn (meu Kirby favorito) ele ainda está sorridente e foi só a partir de Kirby - Nightmare in Dream Land que os Marketeiros começaram a colocar o Kirby bravo. Antes desse Game, o Kirby estava sorridente em todas as capas. Além do mais, surgiu um Meme anos atrás chamado Kirby's Fucking Pissed, que é uma capa imaginária que mostra o Kirby exageradamente zangado como forma de sátira a essas capas, olhem:
Kirby's Fucking Pissed | USA Covers' Kirby / Angry Kirby | Know ...
Esse Meme também apresenta versões com outros personagens, mas foi com Kirby que ele surgiu.
4: snébarap, ogidóc esse uirbocsed êcov eS 
Isso pode não ser Gravity Falls, mas terá vários códigos para desvendar. Em Kirby's Adventure, se você pegar as iniciais de cada mundo, dá para formar a sigla VIBGYOR e ao ler de trás para frente fica ROYGBIV, sigla que mostra as cores do arco-íris em inglês (Red,Orange,Yellow,Green,Blue,Indigo,Violet). Não é só por aí que a brincadeira para, pois essa brincadeirinha também está presente em Kirby Canvas Curse e nesse Game todos os mundos (exceto o último) formam a palavra Rainbow (arco-íris em inglês) se juntar as iniciais. Em Kirby's Return to Dream Land, ao juntar as iniciais de cada mundo forma a palavra Crowned (coroado em inglês) e isso reflete algo que acontece no final do jogo (não revelarei o que é) e dessa vez, até outros países entraram na brincadeira, já que na versão francesa as iniciais dos mundos formam a palavra Parfait (perfeito em francês) e nas versões em espanhol da América Latina, formam a palavra Coronar (o verbo coroar em espanhol). Em Kirby Triple Deluxe, as iniciais dos mundos formam a palavra Flowered (florido em inglês) e em Kirby Planet Robobot, se pegar as iniciais dos mundos dá para formar a palavra Program (programa em inglês) e assim como em Return to Dream Land, também refletem alguma coisa sobre o enredo ou temática do Game.

Já conhecia essas curiosidades? Qual delas você gostou de saber? Conhece alguma curiosidade sobre Kirby que não foi mencionada na lista? Gosta de Kirby? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, *dancinha da vitória*.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Controvérsias estúpidas no mundo dos Games

Olá, povo que só quer ver o circo pegar fogo, tudo bem? Controvérsia/polêmica é algo que  chama a atenção simplesmente por conta de seu caráter negativo e capacidade de dividir as pessoas, só que eu quis evitar esse tipo de coisa porque é uma forma muito suja de chamar atenção e não quero depender de truques desse tipo, pois eu quero fazer postagens que sejam honestas.
 Controvérsia é algo muito sério, só que algumas são tão estúpidas que é difícil de acreditar que pessoas a levaram a sério. É exatamente por isso que eu quis ser diferente dos outros (ou nem tanto) e decidi comentar sobre alguma coisa mais ridícula e menos séria. É melhor vocês ficarem atentos, que as tretas de hoje serão absurdas.
Lembrete: Se você é bem sensível a polêmicas/controvérsias e não quer saber disso, não aconselho você a ler, já que inclui tópicos fortes como exclusão de minorias, sexualização e até ameaças.

Nada mais justo do que começar com o que me fez ter a ideia. Skullgirls é um jogo de luta que eu adoro e, nesse ano, foi feita uma atualização que acrescentou algumas cores adicionais para os personagens; novas cenas de entrada; novos cenários e uma adição a um cenário antigo que enfureceu muitos jogadores.
Dragon Ball FighterZ: SonicFox becomes an official Skullgirls NPC ...
Preste atenção no fundo, você verá uma raposa antropomórfica azul e, caso não saiba, é o avatar do SonicFox, um jogador profissional de Games de luta. O problema é que simplesmente há algumas pessoas que o odeiam simplesmente por ele fazer parte de minorias como a comunidade LGBT e a comunidade Furry (Furry é um termo usado tanto para personagens que são animais antropomórficos, quanto para fãs desse tipo de coisa) e este cenário tinha uma personagem chamada Ms.Victoria e o avatar do SonicFox a substituiu (na verdade essa substituição é uma mentira, pois quando você joga nesse cenário a Ms. Victoria aparece e na outra jogada é o SonicFox, então é basicamente um ciclo de quando você jogar no cenário, um personagem aparece de cada vez) e estas pessoas levaram isso muito a sério, postando análises negativas como forma de boicote. O que faz essa controvérsia ser estúpida é justamente porque essas pessoas simplesmente estão falando mal do Game por um detalhe tão pequeno e que só aparece em um cenário específico. Imagine que eu esteja jogando Smash Bros na arena Final Destination e no fundo do cenário aparecesse o Nicolas Cage, e daí eu fico escrevendo comentários odiosos e que falam mal do jogo como um todo, só porque alguém apareceu no fundo do cenário, entendeu o drama? Essa controvérsia, além de desnecessária, mancha a reputação de um jogo que pode ser potencialmente bom e afasta os jogadores de um Game de que possam até gostar.

A luta pelos direitos das mulheres é bem séria e elas realmente merecem ser tratadas pelo que são e não como os outros as forçam que sejam, mas às vezes isso não justifica algumas pessoas terem recebido mal a personagem Kasumi Yoshizawa de Persona 5 Royal só por ter um traje levemente revelador.
Sumire Yoshizawa | Megami Tensei Wiki | Fandom
Como já expliquei, o nome dessa personagem é Kasumi Yoshizawa e ela veio do jogo Persona 5 Royal, mas agora é hora de saber o porquê de algumas pessoas a terem recebido um pouco mal. Quando Persona 5 foi lançado, ele foi muito bem recebido pelos jogadores e pela mídia e recentemente ganhou uma versão estendida chamada de Persona 5 Royal, que adiciona conteúdo a mais, inclusive esta personagem, que só está disponível nesta versão. Por causa dessa briga sobre mulheres não serem apenas objetos sexuais, algumas pessoas reclamaram do traje da personagem só por mostrar as coxas. Isso é muito estúpido, não só porque eu acho que não é tão ofensivamente revelador como algumas pessoas disseram, como também elas não entendem o contexto da personagem. O contexto desse traje está vinculado a sua participação na trama: quando ela não está ajudando os Phantom Thieves na missão de mudar os corações de pessoas corruptas (não vou explicar a história de Persona 5 aqui, pois não quero desviar do assunto), ela trabalha como ginasta em sua escola e a roupa dela se assemelha aos Collants usados por ginastas femininas. Tudo bem que a visão de mulheres serem objetos sexuais é problemática, mas colocar essa personagem nos mesmo patamares de Mai Shiranui, Rainbow Mika e Ivy é exagero.

Por mais que essas controvérsias anteriores tenham sido imbecis, elas ainda abordam temas sérios como exclusão de minorias e visão idealizada da mulher, só que essa daqui não dá pra engolir.
Killzone Shadow Fall Box.jpg
Quando Killzone Shadow Fall ainda só tinha sido anunciado, a Sony afirmou que a resolução do jogo era de 1080p nativo (eu posso estar errado, mas quanto maior a resolução, mais nítida a imagem é), mas o jogo só rodava em 960 por 1080 no Multiplayer, com a ajuda de artimanhas que eu não consigo explicar porque não entendo muito bem sobre esse negócio de resolução. Não sei se estou errado, mas a Sony ganhou a simpatia do juiz por afirmar que a linguagem técnica usada nas propagandas do jogo não estava incorreta. Eu sei que propaganda enganosa é um assunto sério, mas levar um processo só por causa de nitidez de imagem é ridículo.

E se vocês acharam que levar um processo só por causa da nitidez da imagem é ridículo, vocês não viram nada.
Conheça Tim Langdell, um picareta que afetou o mercado de games ...
Este homem é Tim Langdell, responsável por fundar um estúdio chamado The Edge e ele ficou tão orgulhoso desse nome que  decidiu patentear a palavra Edge para ficar com os direitos dela e processar qualquer um que a utilizasse. O problema é que a patente é extremamente vaga e ele conseguiu vencer contra a empresa Namco por causa do jogo Soul Edge e por causa desse processo o jogo teve que ser renomeado como Soul Blade no Ocidente e as sequências foram renomeadas Soul Calibur (você que é fã de Soul Calibur, agora já sabe o porquê do nome). E Tim não parou só por aí, ele também processava revistas, filmes, programas de TV e absolutamente qualquer coisa que utilizasse a palavra Edge. Mas em um dia, a EA Games consegui derrubar essa patente vaga e conseguiu lançar o jogo Mirror's Edge (este evento está marcado na História como um dos poucos momentos no universo dos Games em que a EA foi boazinha/heroica). Sério, quem em sã consciência seria tão estúpido(a) a ponto de fazer uma patente só pra se achar o/a dono(a) de uma palavra qualquer?

Decidi deixar essa por último porque ela é a mais conhecida da lista e teve as consequências mais absurdas. Super Smash Bros Ultimate teve um pacote de DLC (Downloadable Content) chamado Fighters Pass Volume 1 (o 2 está em andamento), ele inclui 5 personagens jogáveis e o quinto causou um tumulto e tanto.
Byleth (SSBU) - SmashWiki, the Super Smash Bros. wiki
Este personagem se chama Byleth e veio do jogo Fire Emblem - Three Houses. Para entender o motivo do personagem ter causado tanto tumulto, preciso explicar o contexto: em Super Smash Bros Melee foram introduzidos os personagens Marth e Roy, vindos da franquia Fire Emblem, que até o momento  tinha seus Games lançados apenas no Japão e mesmo os jogadores ocidentais não estando familiarizados com Fire Emblem, curtiram bastante os personagens e isso até alavancou o lançamento dos Games de Fire Emblem no Ocidente. No Brawl, o Roy foi substituído por Ike, que estava presente nos últimos lançamentos de Fire Emblem do momento (Path of Radiance e Radiant Dawn). No Smash seguinte, adicionaram Robin, Lucina e Corrin (Roy fez um retorno) e nesse momento, muitos dos fãs estavam começando a achar que os personagens de Fire Emblem eram parecidos demais, não só na aparência, como também na jogabilidade e quando anunciaram Byleth como o último personagem do primeiro Fighters Pass, a maioria dos fãs começou a se enfurecer. Discursos de ódio se alastraram nas redes sociais por conta da inclusão do personagem, muitos fãs se sentiram decepcionados e reclamações contra o Masahiro Sakurai (criador de Smash Bros) proliferaram, mesmo que a inclusão de Byleth tenha sido ideia da Nintendo e não dele e se vocês acharam que isso foi exagero, saiba que o Sakurai recebeu até ameaças de morte (com esse nível de absurdo da controvérsia, tenho até pena dele). Tudo bem se sentir decepcionado(a) por algo que não aconteceu como esperado, mas precisavam ir tão longe assim?

Qual dessas controvérsias você achou a mais estúpida? Conhece outras controvérsias estúpidas envolvendo Games? Gostou da postagem, comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Survival Mode: Mighty Switch Force! (3DS)

Mighty Switch Force Logo.jpg 
Olá, policiais, tudo bem? Esta é minha quarta vez fazendo análise de um jogo Indie e mais uma vez no 3DS. Tirando isso de lado, jogos Indies geralmente caem nas categorias de serem bem conhecidos, não muito conhecidos ou até mesmo um meio-termo entre os dois e Mighty Switch Force está entre o meio-termo e o desconhecido, pois sinto que ele é pouco comentado, mas não o suficiente para ser obscuro. Então preparem suas algemas que a polícia está chegando!
Fase 1: Gráficos 
Mighty Switch Force 2 Speeding To Nintendo 3DS eShop - Siliconera
Eu já afirmei antes dessa fase e no título da postagem que esta análise é da versão de 3DS e o estilo gráfico usado nessa versão não é igual as de Wii U e PC, já que estas versões tem gráficos completamente refeitos. Os gráficos originais podem não ser tão bonitos quanto as versões em HD, mas continuam bonitos mesmo assim, com seus Sprites detalhados, animações cheias de vida e Designs de personagem atraentes (sem malícias). A única reclamação que tenho é a repetitividade dos cenários, mas quando o jogo é divertido, isso se torna detalhe. No geral, o visual 2D tem o seu charme.
Fase 2: Som
Em questão de trilha sonora, posso dizer que é fenomenal. As músicas do jogo seguem um estilo eletrônico e são muito boas, dançantes, detalhadas e fazem papel de música para balada melhor do que muitas que tocam neste tipos de lugar, ouçam:
Todo mundo tem suas preferências musicais e se essa daqui não te agradou, não o culpo. Os efeitos sonoros são básicos, mas conseguem satisfazer bem os ouvidos e cumprem seu trabalho. Sobre as vozes, ou melhor, voz, já que a Patricia Wagon (personagem principal do jogo) é a única personagem com voz nesse jogo (o nome da dubladora dela é Stephanie Komure), posso dizer que tenho sentimentos mistos, já que por mais que eu ache divertido ouvir a voz expressiva dela, não acho que combine tanto com uma personagem com tanta cara de brava como ela e ao levar Game Over, o grito dela é meio exagerado. Por mais que eu tenha sentimentos estranhos em relação à voz da Patricia, a trilha sonora no geral é extremamente boa.
Fase 3: Jogabilidade 
Este é o ponto de destaque do jogo. O objetivo é encontrar as 5 Hooligan Sisters (ou irmãs delinquentes em tradução livre) que fugiram da prisão e infestaram a terra de monstros, mas como você irá encontrá-las? explorar as fases e usar os controles do jogo são as ferramentas que irá precisar para prender essas criminosas.
Nintendo-3DS-AquaOpen.png
 O analógico e o D-Pad controlam a personagem, o botão B pula, o botão Y atira, segurar o X e mover o analógico ao mesmo tempo move a câmera e os botões Y, L e R estão atrelados à mecânica principal do jogo, trocar a ordem de blocos. Há blocos nas fases que podem ser usados como plataforma, alguns estão intangíveis, outros estão sólidos, e com o apertar de um botão, o que os estavam intangíveis solidificam e os sólidos ficam intangíveis e essa mecânica é usada para vários Puzzles e todos eles são bem feitos, juntamente com o Level-Design que complementa muito bem as mecânicas. Preciso esclarecer que há 3 tipos de blocos; 1: Os blocos padrão que são usados como plataforma ou para destruir certos inimigos. 2: Os blocos que podem lançar você ou os inimigos para uma certa direção. 3: Os blocos azuis e vermelhos que funcionam de uma forma difícil de explicar; basicamente, se você estiver pisando em um bloco azul e apertar os botões para trocar de blocos, os azuis não serão afetados e os vermelhos serão, o mesmo vale para quando estiver pisando em um bloco vermelho, mas se estiver pisando em um dos 2 ao mesmo tempo e apertar os botões de trocar blocos, os 2 não serão afetados quando estiver pisando e, sim, quando estiver no ar (se a minha explicação não ficou boa, é melhor jogar para entender). Um dos únicos pontos fracos do jogo é o baixo fator Replay (que, para quem não sabe, é basicamente o que faz um Game ser tão re-jogável). Apesar de não me importar em jogar um Game curto (admito que me sinto mais confortável desse jeito), ele não faz tanta coisa para fazer você jogar de novo, quando zera você ganha a possibilidade de jogar com um tiro que apesar de poderoso, te joga para trás e não pode ser metralhado e umas 5 fase extras (o jogo tem  16 fases, somando as 5 extras o jogo fica com 21 fases, façam matemática meus consagrados!), também há um bônus que você ganha ao completar a fase em menos tempo e é só um mero enfeite para a tela de seleção de fases (traduzindo: uma porcaria inútil). No geral, a jogabilidade do Game é ótima, tem um Level-Design bem construído, Puzzles bem pensados, comandos precisos e responsivos e uma dificuldade balanceada que pode variar um pouco dependendo da coordenação motora do(a) jogador(a).
Fase Final: O Verídico 
Prós: 
+ Os gráficos 2D tem o seu charme 
+ A trilha sonora é fenomenal 
+ A jogabilidade é simples e precisa 
+ O Level-Design e os Puzzles são bem feitos 
Contras: 
- Fator Replay fraco 
Nota Final: 
8.3 
Resumindo: Mighty Switch Force é um ótimo Game. Seus gráficos 2D são charmosos, a trilha sonora é absurdamente fenomenal, contém Puzzles e fases bem divertidas e sua jogabilidade é muito precisa, apesar de simples. Pode ser que ele não tenha muito conteúdo, mas vale apena jogar, nem que seja por mera curiosidade e você pode achá-lo por preços baratos na E-Shop do 3DS, mas caso não tenha um 3DS, você pode jogá-lo na versão de PC ou na Mighty Switch Force! Collection, que está disponível para Nintendo Switch (um tanto quanto irônico, considerando que a palavra Switch está presente no nome do Game), PS4, Xbox One e PC

Conhecia Mighty Switch Force? Já jogou? Se interessou por ele? Gostou da postagem? Comente e compartilhe nas redes sociais, Bye Bye!