Como diz o título, esta postagem é uma continuação da postagem anterior e é necessário ler a primeira parte antes, para aproveitá-la melhor. Continuando...
2009 foi um ano que teve mudança de planos. Eu inicialmente ia colocar Mario & Luigi - Bowser's Inside Story, mas no começo de 2022 joguei outro jogo que me agradou bastante e é a minha escolha pra essa lista.
2009: Shin Megami Tensei - Devil Survivor
Devil Survivor foi uma das minhas portas de entrada na franquia Megami Tensei (junto com Persona), e me agradou bastante. Depois de ter jogado a série Persona (o 3 e o 4, para ser específico), decidi me adentrar ao resto de Megami Tensei, mas não sabia por onde começar. Cada lista que via de "por onde começar na série" era diferente demais nas suas indicações e ficava confuso em decidir a minha porta de entrada. Por causa disso, então, eu decidi começar por algum que me interessava mais e que estava disponível em um console que tenho acesso. Os motivos que me fizeram começar por esse foram: 1: É um RPG Tático, e nestes últimos anos, tenho descoberto o meu gosto por esse gênero; 2: O sistema de tempo dele é parecido com Persona; 3: A premissa me interessou, pois envolve um bando de pessoas trancadas numa quarentena com demônios (bem parecida com estes últimos 2 anos, né não?). A história é muito boa, não só pela premissa, mas também por ter personagens profundos e tridimensionais, e conseguir lidar com muita sensatez a forma de como a situação presente vai de mal a pior e como as pessoas presentes lidam com ela. A gameplay dele também não fica atrás, com mecânicas eficientes e uma variedade de missões desafiadoras. Eu ainda não cheguei a jogar versão de 3DS (o jogo foi lançado originalmente pro DS), que é mais completa e com mecânicas mais refinadas, mas me diverti com a original de DS do mesmo jeito. Devil Survivor foi uma experiência empolgante para mim, tendo uma gameplay eficiente e abordando questões profundas, ele garantiu um espaço no meu coração.
2010 também teve alguns jogos interessantes e por mais que eu goste muito de Ghost Trick, tinha decidido colocar o meu 2° jogo favorito desde o início.
2010: Kirby's Epic Yarn
Kirby's Epic Yarn é um jogo bem diferente do resto da série, mas isso não significa que ele é ruim. O que mais chama a atenção é a sua estética, consistindo em usos de tecidos, zíperes, botões ETC. Ficou absolutamente maravilhoso, com cenários e personagens belíssimos para os olhos e animações bem fluidas. A sua trilha sonora também não fica atrás, com sons cartunescamente gostosos e músicas alegres, cheias de pianos e melodias suaves. Além da estética, algo que esse jogo faz diferente do resto da série é a sua jogabilidade. Dessa vez,
Kirby não voa e nem copia habilidades, mas usa uma corda para puxar e enrolar coisas e tem várias transformações, mas, mesmo assim, a jogabilidade continua divertida e responsiva. Outra coisa diferente é como ele lida com a dificuldade. Jogos do
Kirby tendem a ser fáceis, mas desafiantes o suficiente para qualquer jogador, e esse aqui é ainda mais fácil do que os outros, a ponto de não ser possível morrer, mas nem por isso ele acaba sendo ruim. A ênfase no desafio não é nem um pouco forte, mas tem bastante ênfase na exploração e boa parte do desafio desse
game se resume à exploração e, consequentemente, o complecionismo. O jogo não é focado no desafio e ritmo rápido, é mais focado no ritmo lento, na exploração das fases e em se engajar com a atmosfera leve. O que me faz gostar tanto dele não são só as diferenças de jogabilidade, mas também o clima de felicidade que ele me passa. A aura de felicidade desse
game é tão contagiante, que quando o jogo, fico com um sorriso no rosto e isso me faz sair de momentos ruins. A sensação de felicidade e conforto que ele me passa é algo que não sinto frequentemente com
games que joguei e, por isso, ele é especial para mim. Como um jogo divertido, com criatividade visual que integra a sua direção de arte na jogabilidade e que me passa felicidade,
Kirby's Epic Yarn me faz amá-lo por tudo isso.
2011 não foi um ano que pensei tanto em que jogo colocar, por não ter tantos jogos favoritos. Tales of Xillia, que comecei a jogar nesse ano foi um candidato, mas decidi colocar esse.
2011: ABBA - You Can Dance
Sim, existe um jogo de
ABBA. Pra quem não conhece,
ABBA - You Can Dance é um exclusivo do
Wii, que segue os mesmos moldes de
Just Dance, mas obviamente com músicas da banda
ABBA. Como segue os mesmos moldes de
Just Dance, a jogabilidade se resume a copiar os passos que aparecem na tela, e eu sei que não é a coisa mais elaborada ou precisa do mundo, mas me divirto mesmo assim, Essa é simplesmente a graça do jogo para mim, pode ser que alguns não curtam e achem tosco demais, mas esse é o tipo de diversão simples que eu gosto. Também é bom para jogar com a família e amigos. Não é só com os passos que se faz o jogo e já que é de
ABBA, também tem as mais icônicas músicas dessa banda, e como eu sou fã dela, adoro. Minha única ressalva são os visuais dele não serem muito bons. Não é um jogo que se tem muito a falar, mas
ABBA - You Can Dance é legal.
2012 também não é um ano que tenha muitos jogos que me marcaram, mas a posição já estava decidida desde o começo.
2012: Nintendo Land
Nintendo Land é o equivalente de
Wii Sports para o
Wii U, sendo um jogo simples, feito pra mostrar as capacidades do console. Assim como
Wii Sports, é uma coletânea de
Minigames simples, mas bem divertidos. É um daqueles jogos que é divertido de jogar com amigos e família e foi exatamente isso que fiz, joguei demais esse jogo no
Multiplayer. Cada partida era muito divertida. Os
Minigames não são só divertidos, como também tiram muito proveito das funcionalidades do
Wii U, algo que jogos seguintes do console não fazem com frequência. Mesmo gostando dele, ainda tenho um pressentimento de que ele possa ser melhor na minha memória, pois lembrei de alguns defeitos dele, como os
Minigames Singleplayer dele serem menos interessantes e o jogo forçar um
Mii do console ser favoritado para jogar no
Nintendo Land. Mesmo com as chances de ser melhor na memória, ainda tenho carinho pelos momentos que passei com ele.
2013 só teve 2 favoritos meus até agora, Metal Gear Rising, e esse aqui.
2013: Just Dance 2014
Bem, eu já tinha falado que gosto de
Just Dance lá na seção de 2011, não finjam que estão surpresos. Como eu expliquei como esse tipo de jogo funciona lá com
ABBA, não preciso mais entrar em tantos detalhes, é o mesmo tipo de diversão boba que adoro. Se tratando de músicas, achei que o
2014 tem uma das melhores seleções da franquia, com músicas consistentemente boas, e com um bom equilíbrio entre as músicas
Pop da época e outras mais antigas (até teve
Gimme! Gimme! Gimme! de
ABBA). Em termos de visuais, achei que foram mais dinâmicos e um pouco mais trabalhados do que os anteriores. Além disso, ele adicionou sistemas novos que são usados na franquia até hoje. Além do divertimento que tenho, também há um motivo mais pessoal por gostar tanto dele: Eu tinha começado a jogar ele em 2014 (que estranhamente não é o ano de lançamento dele), e esse ano, foi um dos períodos mais conturbados da minha vida. Eu a minha família mudamos para
Natal, e mesmo gostando da cidade e tendo amigos lá, continuava com saudades de minha antiga casa, a ponto de ficar triste e descontar a minha raiva nos outros, sem pensar direito nas consequências (até quando tinha voltado, continuava um pouco assim), e
Just Dance 2014 era uma das formas que eu tinha pra me animar nesses momentos difíceis. Com ou sem esses momentos difíceis,
Just Dance 2014 é uma parte importante da minha vida, e me deleito cada vez que o jogo.
Falando em 2014. Esse ano teve vários lançamentos, mas só tenho um favorito dessa época, e para quem acompanha esse Blog há um tempo, já é óbvio qual é.
2014: Shovel Knight
Shovel Knight é um dos jogos
Indie mais conceituados dos últimos tempos e um dos que eu mais gosto. Eu costumava contar a minha história de como me apaixonei por esse jogo com frequência, mas já que não faço isso a 2 anos, irei recontar: No natal de 2015 tinha recebido um dinheirinho de presente e tinha aproveitado para comprar esse jogo na
E-Shop por estar em promoção (também comprei a
DLC do
Cloud no
Smash Bros de
3DS, mas isso não importa agora). Eu não jogava tantos jogos
Indie na época e tinha ouvido falar um pouco da sua boa recepção. Quando joguei, me apaixonei de vez pelo
game, considerando-o com um dos favoritos de todos. Mas o que o fez tão especial? A sua jogabilidade de plataforma é muito precisa, sendo complementada com um
Level-design muito bem construído, lutas de chefes empolgantes e uma dificuldade balanceada. O seu visual de
Pixel Art, mesmo sendo o típico arroz com feijão em
games desse tipo, ainda consegue ser bom e mostra uma boa criatividade em certas áreas. A sua trilha sonora em
Chiptune 8-bits consegue ter uma sonoridade um tanto elaborada. Estes aspectos foram o que levaram a ser um dos
games Indies mais aclamados do mercado, dando espaço para mais campanhas novas para o
game,
Spin-offs e até participações especiais em outros
games. Mesmo sendo um dos jogos que dei nota 10 neste
Blog, admito que não é perfeito (e sendo franco, nada é) e que fui baba ovo demais na análise que dei. Um problema notório que posso ressaltar é como uma das armas secundárias é apelona demais, deixando as outras um pouco menos viáveis, mas não cheguei a me incomodar por me divertir usando as outras, mesmo admitindo que é um problema.
Shovel Knight é um dos primeiros jogos
Indies que me engajaram e sempre será um dos meus xodós.
Lembram na parte do Devil Survivor, que mencionei que estive descobrindo o meu gosto por RPGs táticos nesses últimos anos? o jogo que escolhi pra 2015 foi o que me fez descobrir esse gosto meu.
2015: Disgaea 5
Disgaea 5 é o jogo que me fez perceber que gosto de
RPGs Táticos. Assim como fiz com
Shovel Knight, vou contar a minha história de como gostei dele: Tudo começou quando fui olhar as
Demos da
E-Shop do
Nintendo Switch e baixei a do
Disgaea 5 por curiosidade, pois já tinha ouvido falar do nome
Disgaea, mas não sabia do que se tratava. Logo quando joguei, adorei o que ele me ofereceu. No início de 2018, comprei o jogo na minha visita ao Paraguai (junto com
Miitopia). Uma das minhas regras dessa lista é que estou desconsiderando versões relançadas, por causa das mudanças no conteúdo, mas as de
Disgaea 5 só colocam todas as
DLCs do jogo original e mudam um pouco a resolução, ou seja, não muda tanto o jogo base. O que me atraiu nele são as suas mecânicas de combate, que apesar de terem em uma quantidade um tanto absurda, se complementam muito bem e conseguem trazer uma ótima dose de dinamismo e versatilidade. Outra coisa que me atraiu foi o seu senso de humor, com descrições e diálogos cheios de sarcasmo, além de ter golpes com animações exageradas. Além disso, é um jogo que é repleto de conteúdo, me dando incentivo para jogá-lo bastante (
Disgaea 5 é o jogo que mais gastei horas na minha vida, 326 horas pra ser exato). O que me incomodou nele foi que achei a história bem fraca. Não é um jogo para qualquer um, mas
Disgaea 5 me ajudou a descobrir os meus gostos.
Continua...